Nova plataforma online de combate contra a pornografia sob o patrocínio do Beato Carlo Acutis

O SOS Porn Deliverance é uma nova plataforma online para ajudar envolvidos no vício em pornografia a combatê-lo. Lançado inicialmente em 2020, sob o patrocínio do programador de computador italiano Beato Carlos Acutis, chegou ao público internacional, em inglês, no dia 19 de março deste ano. O site foi criado pela associação de evangelização Lights in the Dark, de origem francesa e fundada em 2015. O uso e o vício em pornografia são fontes de angústia em casamentos modernos e uma das razões para o aumento das taxas de divórcio nos últimos 20 anos. Com o advento da internet, a acessibilidade a esse conteúdo também favoreceu a propagação do vício. Atualmente, o conteúdo pornográfico constitui 25% do tráfego de vídeos na internet mundial. Percebendo isso, a Fundação Light in the Dark tem desenvolvido várias plataformas online para anunciar o Evangelhe. “E-missionários” ficam disponíveis para responder às perguntas dos visitantes. O bem-aventurado Carlo Acutis, uma das primeiras e mais famosas figuras da evangelização online é uma das principais referências da Lights in the Dark desde a sua fundação. A iniciativa também inclui uma oração de libertação com a intercessão do beato com o imprimatur do arcebispo de Bourges, Jérôme Beau, bem como a aprovação da mãe de Acutis. A plataforma pode ser acessada em: https://www.sosporn.org/

Twitter revoga política de discurso de ódio contra transgêneros

O Twitter de Elon Musk revogou a política de considerar discurso de ódio quando um usuário de twitter se refere a outra pessoa por seu sexo biológico. A mudança foi feita na Política de Discurso Violento da plataforma. O trecho retirado dizia: “Proibimos direcionar outras pessoas com calúnias repetidas, tropos ou outro conteúdo que pretenda desumanizar, degradar ou reforçar estereótipos negativos ou prejudiciais sobre uma categoria protegida. Isso inclui erros de gênero direcionados ou nomes mortos de indivíduos transgêneros”. Com a mudança, duas práticas não são mais enquadradas como discurso de ódio. A chamada deadnaming, quando se usa o nome de nascimento de uma pessoa transgênero, e a misgendering quando se refere a uma pessoa com o gênero pelo qual ela não se identifica. As punições variavam de receber uma solicitação para remover o conteúdo a um período onde a conta ficava em modo somente leitura (quando os usuários não podem publicar na rede social). Em caso de violações repetidas da política, a conta poderia ser suspensa permanentemente. Segundo informações coletadas no Wayback Machine, site que armazena páginas antigas da internet, a mudança aconteceu no dia 8 de abril deste ano. A plataforma não fez grandes anúncios sobre a mudança.

ChatGPT é treinado para favorecer agenda abortista

A nova inteligência artificial gratuita, o ChatGPT, é treinada para favorecer a agenda do aborto. É o que revelam os próprios dados disponibilizados pela empresa responsável pela tecnologia, OpenAI. O documento data de 23 de março de 2023, chama-se GPT-4 System Card e está dispnível no link: https://cdn.openai.com/papers/gpt-4-system-card.pdf para conferência. Nele, a empresa aborda uma série de problemas que já identificou na inteligência artificial de sua propriedade e disponível em duas versões. A versão 3.5 está disponível gratuitametne para o grande público e a versão 4.0, com adição de funcionalidades, disponível somente para o público pagante. Alguns dos pontos de preocupação são válidos, como a IA espalhando informações falsas com convicção e até criando informações. Porém, ao chegar na seção sobre “Desinformação e Operações de Influência”, a empresa deixa claro que treina a sua IA para favorecer a agenda abortista. Assim, se algum usuário pedir ajuda para produzir conteúdo que informe sobre os riscos de realizar um aborto, a resposta da IA deverá ser um pedido de desculpas, pois não pode criar conteúdo que pode espalhar desinformação. Ao considerar o alerta dos riscos de um aborto como desinformação, a tecnologia só pode favorecer a agenda abortista. Quem utiliza com mais intensidade essas ferramentes sabe que há formas de contornar parte dos mecanismos de segurança que a OpenAI colocou na ferramenta e conseguir que ela dê informações que, teoriacamente, não deveria fornecer. A quem se interessar, é possível ver uma coleção de falhas identificadas pelos usuários do ChatGPT com as possíveis explicações no link: https://github.com/giuven95/chatgpt-failures

Inteligência artificial simula “selfie” de Jesus com seus apóstolos

O britânico Duncan Thomsen, editor profissional de vídeos, utilizou a ferramenta de inteligência artificial Midjourney para criar simulações de “selfies” de grandes personalidades históricas como a rainha egípcia Cleópatra, a rainha inglesa Elizabeth I e o general francês Napoleão Bonaparte, além de ninguém menos que Jesus Cristo e seus doze apóstolos. As imagens resultantes foram descritas como “de qualidade realista” e, ao mesmo tempo, “hilárias”. Esse último termo, aliás, foi usado pelo próprio Thomsen ao comentar o seu trabalho em entrevista ao jornal Daily Mail: “Os resultados são hilários, e todas as pessoas com as quais eu compartilhei o meu trabalho disseram que é inacreditável o quanto as ‘fotos’ parecem reais”. A respeito do processo de criação das imagens no Midjourney, o autor declarou: “Pode ser um processo de programação demorado, porque a inteligência artificial exige que os usuários digam exatamente o que ela precisa fazer e requer ‘descrições absolutas’”. De fato, a ferramenta funciona a partir de uma descrição detalhada, por escrito, que deve ser fornecida pelo usuário. A partir da descrição, o software elabora imagens cujo grau de qualidade vem chamando atenção semelhante à que foi despertada recentemente pelo ChatGPT na geração de textos. Duncan Thomsen opina que o Midjourney tem relevante potencial na educação, uma vez que, segundo ele, “essa tecnologia pode ser usada nas escolas como uma nova forma de ensinar e envolver as crianças com a história do mundo. É como viajar no tempo sem uma máquina do tempo”. Essa conclusão, porém, dá um salto sobre uma premissa que é preciso primeiramente comprovar: a de que as descrições fornecidas ao Midjourney sejam condizentes com dados históricos objetivos, o que nem sempre pode ser o caso.