O Governo Federal Americano recuou em exigir de um hospital católico que apagasse a vela do tabernáculo. Os advogados do hospital argumentarem que a liberdade religiosa estava sendo violada e a exigência foi retirada. Como resultado, a direção do hospital foi informada de que poderá manter a vela do tabernáculo desde que coloque placas alertando sobre manter equipamento de oxigênio longe da vela do tabernáculo. A vela está em dois globos de vidro e coberta por um topo de bronze que se encaixa sobre o globo exterior. Está a dois metros do chão, na parede e xistem aspersores de extinção de incêndios ao redor. O caso se deu porque o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) ordenou que o Sistema de Saúde São Francisco, em Oklahoma, apagasse uma das velas da capela de seu hospital depois que um de seus contratados responsáveis pelo credenciamento de hospitais considerou representar um risco de incêndio. O grupo hospitalar foi informado de que perderia a acreditação caso não cumprisse. O hospital faz parte do Sistema de Saúde São Francisco, que possui cinco hospitais no leste de Oklahoma. Trata quase 400.000 pacientes por ano e forneceu mais de U$ 650 milhões em cuidados médicos gratuitos nos últimos cinco anos. A perda da creditação significaria perder, para todos os hospitais do sistema, os recursos do Governo Americano para continuar prestando os seus serviços. O resultado seria perda na capacidade de atender idosos, deficientes e pacientes de baixa renda por meio do Medicare, Medicaid e do Children’s Health Insurance Program. Como tudo começou Em 21 de fevereiro, durante uma inspeção da Comissão Conjunta do Hospital São Francisco Sul em Tulsa, o inspetor pediu para ir à capela verificar se havia uma chama viva. Outros hospitais católicos já extinguiram o uso de velas e trocaram por luz elétrica. O inspetor classificou a chama fechada da vela do tabernáculo como uma ameaça “moderada” e citou o hospital por violar os Requisitos do Código de Segurança de Vida (CMS). Os padrões federais classificam as velas da capela como “equipamento de produção de chamas” e elas só são proibidas quando próximas de uma cânula nasal, um dispositivo para fornecer oxigênio suplementar. Regra que o hospital sempre seguiu. Além disso, os códigos e padrões relevantes da Associação Nacional de Proteção contra o Fogo (NFPA) permitem expressamente velas de santuário. Inspeções anteriores nunca viram problemas na vela na capela. Além disso, outras chamas são permitidas em hospitais, como em fogões e fornos de cozinha, secadores de gás na lavanderia, chamas em aquecedores de água a gás e soldagem para fins de construção.
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Parlamento da UE é criticado por exibir representações ‘vulgares’ de Jesus e dos apóstolos
Políticos conservadores da Itália criticaram uma exposição no prédio do Parlamento da União Europeia em Bruxelas, Bélgica. Dentre as obras da exposição, encontra-se uma representação blasfema de Jesus Cristo e dos Apóstolos. Aspecás são uma série de fotografias da fotógrafa lésbica sueca Elisabeth Ohlson. A que causou polêmica apresenta Cristo vestindo uma túnica branca e uma auréola feita de estrelas acima de sua cabeça, cercado por sete homens que vestem roupas fetichistas de couro associadas ao fetichismo BDSM. Membros conservadores do Parlamento Europeu criticaram a exposção que abriu no dia 2 de maio e começou com uma recepção oferecida por Malin Björk, membro do Parlamento Europeu pelo Partido de Esquerda Sueco. A artista Elisabeth Ohlson tem uma história de fazer obras de arte blasfemas. Começando em 1998, ela viajou pela Suécia com uma exposição chamada Ecce Homo, com várias representações blasfemas de Cristo que promoviam a homossexualidade, o transgenerismo e o fetichismo BDSM. Tal exposição foi exibida em igrejas em comunhão com a Igreja Luterana da Suécia. Durante anos, o Parlamento da União Europeia não exibiu presépios na época do Natal, alegando que seria “potencialmente ofensivo”. No ano passado, o Parlamento exibiu um presépio pela primeira vez em sua história após iniciativa dos membros cristãos. Porém, o anticristianismo permanece firme na instituição. Imagens da obra blasfema não serão exibidas nesta matéria.
Igreja na Nicarágua sofreu mais de 500 ataques em 5 anos
A pesquisadora e advogada Martha Patricia Molina apresentou em 3 de maio a terceira parte de seu relatório “Nicarágua: uma igreja perseguida?”. O documento relata pelo menos 529 ataques perpetrados pela ditadura de Daniel Ortega nos últimos cinco anos. 90 ataques foram cometidos em 2023. A pesquisadora em exílio realizou sua apresentação no Zoom, expondo as “hostilidades, perseguições, cercos, profanações, destruições, roubos, expulsões e confiscos” perpetrados pela ditadura. Molina também condenou a “prisão de líderes religiosos e leigos comprometidos” da Igreja na Nicarágua. O relatório mostra que, em 2018, a Igreja Católica na Nicarágua sofreu 84 ataques, 80 em 2019, 59 em 2020, 55 em 2021, 161 em 2022 — o maior número nos últimos cinco anos — e 90 apenas nos primeiros quatro meses deste ano. Dentre os ataques, estão a condenação injusta do bispo Rolando Álvarez a 26 anos e quatro meses de prisão, a expulsão de 32 religiosos do país, o confisco de sete edifícios pertencentes à Igreja e o fechamento vários meios de comunicação. Outros ataques foram a proibição de 176 procissões durante a última Semana Santa e uma cronologia de profanações, sacrilégios, assaltos, roubos e ataques contra a Igreja. O documento está dividido em quatro capítulos que apresentam as hostilidades contra a Igreja Católica desde abril de 2018 até abril de 2023. Mais informações com a ACI Digital.
PL da Censura é retirado da pauta a pedido do relator
A pressão nas redes de populares e de empresas deu resultado e o PL da Censura foi retirado de pauta a pedido do relator do texto na Câmara, o deputado Orlando Silva. A proposição foi acatada pela liderança e o texto não foi à votação, como estava previsto. Ainda hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira, reuniu-se com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, onde conseguiu a liberação de R$ 10 bilhões de emendas, R$ 3,5 bilhões para o Senado e R$ 6,2 para a Câmara. A liberação das emendas foi forma de o Governo facilitar a aprovação do PL 2630. O plano fracassou porque parlamentares favoráveis ao projeto argumentaram perceber exageros no texto. A decisão pelo adiamento deu-se para serem realizadas mudanças na proposta. Neste mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes determinou o colhimento de depoimento pela Polícia Federal dos presidentes do Google, da Meta, do Spotify e da Brasil Paralelo por opinarem contra o projeto. O ministro acusou o Google de “abuso de poder econômico” após a empresa se manifestar contra o PL da Censura.
ONU recomenda descriminalizar sexo com menores, prostituição, drogas e aborto
O Comitê Internacional de Juristas, o UNAIDS e o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos apresentaram novo conjunto de princípios jurídicos para orientar a aplicação do direito internacional dos direitos humanos ao direito penal. O documento pede a descriminalização do sexo com menores, juntamente com a prostituição, uso de drogas e aborto. Lançado originalmente em 8 de março, só recentemente chamou atenção por sua defesa contra a descriminalização da pedofilia no princípio 16: “a conduta sexual envolvendo pessoas abaixo da idade mínima de consentimento para o sexo prescrita domesticamente pode ser consensual de fato, se não for legalmente. Nesse contexto, a aplicação da lei penal deve refletir os direitos e a capacidade dos menores de 18 anos de tomar decisões sobre o envolvimento em conduta sexual consensual e seu direito de ser ouvido em assuntos que lhes digam respeito”. O relatório também pede a descriminalização da prostituição no princípio 17. “A troca de serviços sexuais consentidos entre adultos por dinheiro, bens ou serviços e a comunicação com outro sobre, anunciar uma oferta ou compartilhar instalações com outro para fins de troca de serviços sexuais entre adultos consentidos por dinheiro, bens ou serviços, seja em um público ou privado, não pode ser criminalizado, ausente de coação, força, abuso de autoridade ou fraude”. Segundo os autores do documento, todos também devem poder tomar drogas, realizar cirurgias transgênero perigosas e abortar seus bebês. O Princípio 20 visa proibir que a lei penal puna “o uso de drogas ou a posse, compra ou cultivo de drogas para uso pessoal, inclusive por menores de 18 anos ou durante a gravidez”. Conforme o Princípio 14, a legislação penal não deve tornar ilegal para um indivíduo “tomar e agir sobre decisões sobre o próprio corpo, sexualidade e reprodução – como sobre gravidez; contracepção, incluindo contracepção de emergência; atenção integral ao abortamento; profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis; cuidado/terapia de afirmação de gênero; e/ou”. O Princípio 15 reafirma que o aborto durante os nove meses de gravidez nunca deve ser criminalizado: “O aborto deve ser totalmente excluído do alcance da lei criminal, inclusive para fazer, ajudar, auxiliar ou fornecer um aborto, medicamentos ou serviços relacionados ao aborto, ou fornecer informações relacionadas ao aborto com base em evidências”. O documento, na íntegra, encontra-se disponível em: https://icj2.wpenginepowered.com/wp-content/uploads/2023/03/8-MARCH-Principles-FINAL-printer-version-1-MARCH-2023.pdf
Estado de Washington avalia projeto de lei que permite ocultar transição de gênero de menores
A câmara do estado de Washington avalia projeto de lei que permitirá que abrigos licenciados de jovens ocultem dos pais as informações se um jovem sob seus cuidados está passando por uma transição de gênero. Os abrigos entrariam em contato com o estado e poderiam não informar os pais. O projeto de lei, intitulado “Apoio a jovens e adultos jovens que buscam serviços de saúde protegidos”, foi apresentado por seis democratas e aprovado na Câmara estadual na última quarta-feira. Se aprovado, os abrigos para jovens licenciados poderão informar apenas o Departamento Estadual de Crianças, Jovens e Famílias (o DCYF, na sigla em inglês) e não os pais de uma criança se a criança estiver “procurando ou recebendo serviços de saúde protegidos”. Os serviços abarcados pela lei são “avaliação e tratamentos para disforia de gênero, terapia hormonal de afirmação de gênero e procedimentos cirúrgicos de afirmação de gênero”. O projeto agora retorna ao Senado Estadual, onde deve ser aprovado antes de ir para a sanção do governador democrata Jay Inslee. De acordo com a atual lei do estado de Washington, além de informar o DCYF, os abrigos devem informar aos pais de um menor que estão abrigando uma criança, a menos que haja “razões convincentes” para não fazê-lo. São casos como os que indicam que a criança pode ser abusada ou negligenciada por seus pais. A Conferência Católica do Estado de Washington, destacou que o projeto de lei mina o relacionamento fundamental entre pais e filhos e instou os legisladores a rejeitá-la. Cirurgias eletivas para menores em Washington ainda exigirão o consentimento dos pais, mesmo que a legislação seja aprovada. O estado de Washington é um dos vários que se movem para impedir a atuação da família quando um jovem acessa um tratamento de “afirmação de gênero”. Outros estados, como Mississippi e Missouri, estão restringindo a prática. O projeto e a tramitação encontram-se disponíveis pelo link: https://app.leg.wa.gov/billsummary?BillNumber=5599&Initiative=false&Year=2023
“Ofensivas e Infundadas”, disse o Papa Francisco sobre acusações contra São João Paulo II
Nesta segunda-feira, dia 16 de abril, o Papa Francisco acusou de “ofensivas e infundadas”as insinuações contra o seu predecessor, o Papa São João Paulo II. Anteriormente, a imprensa do Vaticano já descrevera como “caluniosa” uma fita de áudio de um suposto mafioso romano que insinuava que São João Paulo II sairia à procura de meninas menores de idade para molestar. Tal fita foi exibida em um programa de TV italiano por Pietro Orlandi, irmão de Emanuela Orlandi, filha adolescente de um funcionário do Vaticano e que morava no Vaticano. O desaparecimento da jovem de 15 anos em 1983 é um mistério duradouro que gerou inúmeras teorias e, até agora, investigações infrutíferas. O Papa Francisco observou que, na multidão de 16 de abril da praça São Pedro, havia peregrinos e outros fiéis na cidade para rezarem pela misericórdia divina. “Confiante em interpretar o sentimento de todos os fiéis do mundo inteiro, dirijo um pensamento agradecido à memória de São João Paulo II, nestes dias, objeto de insinuações ofensivas e infundadas”, disse o pontífice com voz severa e suas palavras foram aplaudidas pelos fiéis. Na semana passada, Pietro Orlandi se reuniu com os promotores do Vaticano, que no início deste ano reabriram a investigação sobre o desaparecimento de sua irmã. O Parlamento da Itália também iniciou uma comissão de inquérito sobre o caso. Emanuela Orlandi desapareceu em 22 de junho de 1983, após deixar o apartamento de sua família na Cidade do Vaticano para ir a uma aula de música em Roma. Entre as teorias sobre o que aconteceu com ela, há quem ligue o desaparecimento às consequências da tentativa fracassada de assassinato contra João Paulo II em 1981 na Praça de São Pedro. Muitas outras tentam explicar o caso ainda não resolvido. O recente documentário de quatro partes da Netflix, “Vatican Girl”, explorou esses cenários possíveis. Num dos episódios, apresentou novo testemunho de uma amiga de Emanuela que disse ouvir da desaparecida, uma semana antes, que um clérigo de alto escalão do Vaticano havia feito investidas sexuais contra ela. O irmão da jovem desaparecida insiste que o Vaticano sabe mais do que disse. Por sua vez, o procurador do Vaticano encarregado da investigação diz que o pontífice lhe deu rédea solta para tentar descobrir a verdade. Enquanto estava no Vaticano na semana passada, Pietro Orlandi forneceu aos promotores do Vaticano uma fita de áudio de um suposto mafioso romano insinuando que João Paulo sairia à procura de meninas menores de idade para molestar. O diretor editorial do Vaticano, em um editorial contundente, observou que a insinuação carecia de “evidências, pistas, testemunhos ou corroboração”. O secretário de longa data de João Paulo II, o cardeal polonês Stanislaw Dziwisz, também criticou as insinuações como “irreais, falsas e risíveis se não fossem trágicas e até criminosas”. A advogada de Pietro Orlandi, Laura Sgro, insistiu que seu cliente não estava acusando ninguém.
Mais de 50 mil cristãos mortos na Nigéria desde 2009
Relatório da Sociedade Internacional para Liberdade Civis e Estado de Direito (Intersociety) revela que mais de 50 mil cristãos foram mortos na Nigéria desde a insurgência islâmica do Boko Haram em 2009. O texto, intitulado “Cristãos Mártires na Nigéria”, é o resultado do trabalho de um grupo nigeriano de pesquisa e direitos investigativos, que monitora e investiga perseguições religiosas e outras formas de violência religiosa por parte de atores estatais e não estatais em toda a Nigéria desde 2010. Segundo o relatório, nos últimos 14 anos, pelo menos 52.250 cristãos nigerianos e aproximadamente 34.000 muçulmanos moderados foram assassinados desde 2009. Mais de 30.000 cristãos foram assassinados durante a presidência de oito anos do ex-presidente nigeriano Muhammadu Buhari, que foi frequentemente criticado por não fazer o suficiente para combater a crescente insegurança no país. No mesmo período, foram incendiadas 18.000 igrejas cristãs e 2.200 escolas cristãs. Neste ano de 2023, já são mais de 1.000 cristãos assassinados. O relatório confirma que a Nigéria se tornou um dos lugares mais perigosos para os cristãos viverem na África e também destaca que os ataques levaram a deslocamentos forçados em massa. Cerca de 5 milhões de cristãos foram deslocados e forçados a entrar em campos de pessoas deslocadas internamente (IDP) na Nigéria ou em campos de refugiados nas fronteiras regionais e sub-regionais. A ONG Portas Abertas também destacou a Nigéria no seu relatório de janeiro. Segundo ela, a Nigéria responde por 89% dos cristãos martirizados em todo o mundo. A Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) também deu voz a milhares de cristãos perseguidos na Nigéria. Ela informou, em seu último relatório anual, que mais de 7.600 cristãos nigerianos foram assassinados entre janeiro de 2021 e junho de 2022. O relatório completo da Intersociety pode ser conferido no link: https://intersociety-ng.org/5068-citizens-massacred-for-being-christians-in-nigeria-in-2022-1041-slaughtered-in-first-100-days-of-2023/
FBI usou agente disfarçado para investigar católicos, revela o site Catholic News Agency
Matéria do site Catholic News Agency, relatou que o FBI de Richmond usou pelo menos um agente secreto para investigar católicos tradicionalistas. As informações foram obtidas com o deputado Jim Jordan, R-Ohio, presidente do Subcomitê da Câmara sobre Armamento do Governo Federal. O comitê anunciou que recebeu do FBI um documento de 18 páginas revelando informações limitadas sobre os esforços para investigar uma suposta ligação entre católicos tradicionalistas e “o movimento nacionalista branco de extrema-direita”. Informações foram solicitadas após o vazamento de um memorando interno datado de 23 de janeiro originário da divisão de Richmond do FBI. O memorando, que o FBI posteriormente retirou, pedia tais investigações nas comunidades católicas tradicionalistas. O memorando intitulava-se “O interesse de extremistas violentos com motivação racial ou étnica na ideologia católica radical-tradicionalista quase certamente apresenta novas oportunidades de mitigação”. Nele, os católicos interessados na missa latina tradicional eram descritos como potencialmente ligados a grupos extremistas violentos. O deputado Jim Jordan intimou o FBI para obter a documentação completa, juntamente com os documentos sobre as atividades que sujeitariam as organizações religiosas às investigações do FBI. Segundo o deputado, o FBI ofereceu provas de ter usado um agente secreto para a investigação. Em seu depoimento a 8 de março, Christopher Wray, diretor do FBI, relatou ao Comitê de Inteligência do Senado que o memorando vazado da divisão de Richmond do FBI não reflete os padrões da organização e ficou “horrorizado” quando soube dele. “Não conduzimos investigações com base em afiliação ou práticas religiosas, ponto final”, disse Wray. “Também ordenamos à nossa divisão de inspeção que analise como isso aconteceu e tente descobrir como podemos garantir que algo assim não aconteça novamente”. Jim Jordan acrescentou que muitas informações ainda não estão “claras”, como “quantos funcionários do FBI exploraram ‘novos caminhos para armadilhas e desenvolvimento de fontes’ em locais de culto católicos em todo o país como resultado do documento do FBI em Richmond”. Em fevereiro, o governador da Virgínia, Glenn Youngkin, exigiu total transparência do memorando do FBI que tinha como alvo os católicos da diocese de Richmond. O procurador-geral da Virgínia, Jason Miyares, juntou uma carta a outros 19 procuradores-gerais do estado que solicitavam ao FBI todos os documentos relacionados à produção do memorando. Dom Barry Knestout , bispo de Richmond, também condenou o memorando. A notícia do site Catholic News Agency pode ser conferida em: https://www.catholicnewsagency.com/news/254072/fbi-used-undercover-agent-to-investigate-catholics-says-weaponization-committee-chairman
A ditadura da Nicarágua expulsa duas freiras e confisca um mosteiro
Na quarta-feira, 12 de abril, o regime da Nicarágua expulsou duas religiosas costa-riquenhas da Congregação Dominicana da Anunciata, Isabel e Cecilia Blanco Cubillo, que colaboravam em um Lar para Idosos, Fundação Colegio Susana López Carazo . Elas já haviam assumido o asilo Rivas em 1958. Ambas as freiras chegaram à Costa Rica na tarde de quarta-feira. Confiscado Monasterio de las religiosas trapenses Na véspera, em 11 de abril, o governo da Nicarágua confiscou o mosteiro das irmãs trapistas, localizado em San Pedro de Lóvago, Chontales, e o entregou ao Instituto Nicaraguense de Tecnologia Agropecuária, INTA. As irmãs trapistas deixaram o mosteiro em 24 de fevereiro e chegaram ao Panamá no dia seguinte. Esta congregação pertence à Ordem das Monjas Cistercienses da Estrita Observância, chegaram da Argentina à Nicarágua, em 20 de janeiro de 2001. Outros religiosos expulsos Recordemos que, em julho de 2022, as Missionárias da Caridade, fundadas por Santa Madre Teresa de Calcutá, foram expulsas da Nicarágua depois que a Assembleia Nacional anulou seu estatuto jurídico. No início da Semana Santa, o missionário claretiano panamenho, padre Donaciano Alarcón, foi expulso por ter rezado pelo bispo Rolando Álvarez, bispo da diocese de Matagalpa, condenado a mais de 26 anos de prisão, desde 9 de fevereiro, depois de ter estado sob prisão domiciliar desde 19 de agosto de 2022. Fonte: InfoCatolica.com