No dia 28 de setembro de 2023, morreu Yonatan Moshe Erlichman, um menino israelense de oito anos, depois de sofrer uma parada cardíaca e quase se afogar em uma banheira. Em 2020, quando tinha cinco anos, Yonatan participara de um vídeo de um programa do governo para incentivar a vacinação contra Covid-19 em crianças[1]. A vacina usada em Israel é a de RNA mensageiro, da Pfizer, a mesma que agora está sendo usada no Brasil para vacinar crianças de seis meses a cinco anos desde 01/01/2024, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde[2] sobre o Programa Nacional de Imunização (PNI). A família de Yonatan emitiu uma nota comunicando e lamentando a morte da criança, mas sem fazer qualquer correlação entre o trágico desfecho e a vacina da Pfizer.
O caso de Yonatan, porém, não é único. Não só em crianças, mas na população como um todo, tem-se presenciado um aumento de mortes súbitas. Em 02/11/2023, o Distrito Federal havia registrado 39 casos de óbitos por mal súbito naquele ano, 175% a mais do que o notificado no ano anterior (2022)[3]. A taxa de mortalidade infantil nos EUA aumentou pela primeira vez em vinte anos. Entre 2021 e 2022, a taxa passou de 5,44 para 5,60 crianças mortas por 1000 nascidas vivas, o que representa um acréscimo de 3 %[4].
Para discutir a obrigatoriedade da vacinação infantil contra Covid-19, a deputada Bia Kicis (PL-DF) organizou duas audiências públicas na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados: uma no dia 08/11/2023 e outra no dia 21/11/2023. Participaram, presencialmente ou “on line”, vários médicos do Brasil e do exterior, todos unânimes em discordar da vacinação compulsória em crianças. Esteve presente também Dr. Eder Gatti, Diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), defendendo a posição do Ministério da Saúde. As citações a seguir, diretas ou indiretas, referem-se às falas dos médicos naquelas audiências.
Não é uma vacina
Segundo Dr. Caio Salvino, farmacêutico bioquímico e microbiologista, não é correto chamar de vacina o imunizante da Pfizer. Enquanto as vacinas clássicas contêm vírus mortos ou atenuados que, inoculados no organismo, produzem anticorpos, a “vacina” da Pfizer age de modo bem diferente. Ela contém uma cadeia de RNA mensageiro (RNAm) que, injetado no organismo, comanda a síntese de uma proteína do coronavírus chamada proteína S (“spike”). O corpo humano, portanto, é levado a sintetizar um elemento estranho (a proteína de um vírus!), contra o qual serão produzidos anticorpos. Concordou com ele Dr. Roberto Zeballos, imunologista, que se recusa a chamar de vacina um imunizante feito por engenharia genética.
Não é eficaz
Segundo Dr. Francisco Cardoso, infectologista, não há até agora nenhum estudo randomizado duplo cego ensaio clínico que comprove que algum desses imunizantes reduzam a transmissão, o adoecimento, o contágio, a hospitalização ou óbito. A vacinação não impede a transmissão entre seres humanos. O próprio vacinado adoece e pode transmitir o vírus para outros. Todos os estudos feitos até hoje de eficiência / eficácia das vacinas contra Covid-19 medem apenas a imunogenicidade, ou seja, a produção de anticorpos neutralizantes. Ora, os anticorpos dizem no máximo que o organismo tem a intenção de matar aquele corpo. O que se deve medir – e não se mediu – é a redução da carga viral (eliminação viral), que é a resposta efetiva.
É desnecessária
Dr. Chris Flowers, radiologista britânico, líder de 3000 médicos voluntários que analisaram os documentos produzidos pela Pfizer sobre a “vacina”, disse: “Todos nós, médicos, sabemos que o sistema imunológico das crianças é muito mais robusto que o dos adultos. Há um risco muito baixo de doença grave, hospitalização ou morte”. Segundo Dr. Cássio Guimarães, cardiologista, “crianças sadias e adolescentes de 6 meses a 17 anos” constituem um grupo de “baixa prioridade”, segundo a Organização Mundial de Saúde. “A vacinação desse grupo tem um impacto limitado sobre a saúde pública”.
É perigosa
Dr. Cássio Guimarães relata que vários estudos mostram que não há correlação entre a Covid-19 e a miocardite (inflamação no coração). Ao contrário, várias pesquisas revelam uma correlação entre a vacina anti-Covid-19 e a miocardite, tendo com resultados morte súbita, taquicardia ventricular e disfunção cardíaca. O mesmo médico diz que a proteína “spike” sintetizada pelo organismo que recebeu o RNAm, causa lesão do endotélio (revestimento dos vasos sanguíneos), que pode resultar em trombose e morte súbita. Dr. Francisco Cardoso confirma: há centenas de estudos, ignorados pelo Ministério da Saúde, constatando danos relevantes à saúde das pessoas, em especial nos imunizantes de RNAm: miocardite, trombose, AVC e danos cerebrais.
É obsoleta
O manual “Estratégia de vacinação contra a Covid-19 – 2024”[5] traz, na página 8, a bula da “Vacina Pfizer pediátrica (RNAm)”. O princípio ativo da vacina é chamado de Cominarty®, um
composto de RNA mensageiro (RNAm) de cadeia simples, embebido em nanopartículas lipídicas, com estrutura 5-cap altamente purificado, produzido usando transcrição in vitro sem células a partir dos modelos de DNA correspondentes, codificando a proteína S (spike) do coronavírus 2 vírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) (Original).
Dr. Caio Salvino notou que a bula promete proteção apenas contra a versão original do vírus, ou seja, a cepa de Wuhan, de 2020. Ora, depois da cepa original, houve várias outras, geralmente denominadas por letras do alfabeto grego: delta, gama, ômicron… A criança inoculada pelo imunizante da Pfizer produziria anticorpos contra o “spike” do vírus Wuhan, que é uma cepa ancestral. A presença de tais anticorpos não comprova imunidade contra a ômicron em todas as suas subvariantes, sublinhagens e recombinantes. Em outras palavras, o Ministério da Saúde quer obrigar os pais a imunizar suas crianças contra um vírus que não está mais em circulação.
Conclusão
Terminamos com as palavras de Dr. Chris Flowers: “Vamos proteger nossas crianças. Elas não são ratos de laboratório! Não vamos usar algo que causa mais danos do que benefícios”.
Anápolis, 9 de fevereiro de 2024.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Vice-presidente do Pró-Vida de Anápolis.
[1]https://www.
[2] NOTA TÉCNICA Nº 118/2023-CGICI/DPNI/SVSA/MS, de 14/12/2023. https://sbim.org.br/images/
[3] https://www.metropoles.com/
[4] https://www.cdc.gov/nchs/data/
[5] https://www.gov.br/saude/pt-