O britânico Duncan Thomsen, editor profissional de vídeos, utilizou a ferramenta de inteligência artificialMidjourneypara criar simulações de “selfies” de grandes personalidades históricas como a rainha egípcia Cleópatra, a rainha inglesa Elizabeth I e o general francês Napoleão Bonaparte, além de ninguém menos que Jesus Cristo e seus doze apóstolos.
As imagens resultantes foram descritas como “de qualidade realista” e, ao mesmo tempo, “hilárias”. Esse último termo, aliás, foi usado pelo próprio Thomsen ao comentar o seu trabalho em entrevista ao jornalDaily Mail:
“Os resultados são hilários, e todas as pessoas com as quais eu compartilhei o meu trabalho disseram que é inacreditável o quanto as ‘fotos’ parecem reais”.
A respeito do processo de criação das imagens no Midjourney, o autor declarou:
“Pode ser um processo de programação demorado, porque a inteligência artificial exige que os usuários digam exatamente o que ela precisa fazer e requer ‘descrições absolutas’”.
De fato, a ferramenta funciona a partir de uma descrição detalhada, por escrito, que deve ser fornecida pelo usuário. A partir da descrição, o software elabora imagens cujo grau de qualidade vem chamando atenção semelhante à que foi despertada recentemente pelo ChatGPT na geração de textos.
Duncan Thomsen opina que o Midjourney tem relevante potencial na educação, uma vez que, segundo ele, “essa tecnologia pode ser usada nas escolas como uma nova forma de ensinar e envolver as crianças com a história do mundo. É como viajar no tempo sem uma máquina do tempo”.
Essa conclusão, porém, dá um salto sobre uma premissa que é preciso primeiramente comprovar: a de que as descrições fornecidas ao Midjourney sejam condizentes com dados históricos objetivos, o que nem sempre pode ser o caso.