Governo Italiano concede cidadania para bebê sem suporte de vida na Grã-Bretanha

O hospital pediátrico do Vaticano se ofereceu para tratar a bebê Indi Gregory, de 8 meses, depois de um tribunal britânico decidir que ela fosse retirada do aparelho de suporte vital contra a vontade dos seus pais. Simultaneamente, o governo italiano decidiu, numa reunião de emergência na segunda-feira, conceder à criança a cidadania italiana e cobrir os custos do seu tratamento médico. Indi Gregory nasceu em fevereiro e sofre de uma doença mitocondrial degenerativa rara. Ela tem recebido tratamento de manutenção de vida num ventilador no Queen’s Medical Center em Nottingham, Inglaterra. Após o tribunal superior de Inglaterra decidiu que era do “melhor interesse” da criança retirar o aparelho de suporte vital, os pais de Gregory apelaram para que a levassem a Roma para tratamento. O recurso foi negado por um juiz britânico no fim de semana. O hospital Bambino Gesù já ofereceu tratamento médico a outras crianças gravemente doentes, incluindo Alfie Evans em 2018 e Charlie Gard em 2017, a quem foram negadas a oportunidade de viajar para Itália pelos tribunais do Reino Unido e morreram dias após terem sido retirados do aparelho de suporte vital. Com a cidadania italiana, os pais da criança, Dean Gregory e Claire Staniforth, podem apelar ao consulado italiano na Grã-Bretanha para solicitar que a sua filha seja transportada de avião para Itália para tratamento. Em resposta à decisão do governo italiano, Dean Gregory, pai de Indi, disse: “Meu coração se enche de alegria porque os italianos devolveram a Claire e a mim a esperança e a fé na humanidade. Os italianos demonstraram-nos carinho e apoio amoroso e gostaria que as autoridades do Reino Unido fizessem o mesmo.” Informações com a CNA.

Ministro Barroso pede destaque e interrompe julgamento sobre o aborto

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu destaque no julgamento da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que questiona a ilegalidade do aborto até a 12ª semana de gestação. Com o pedido de destaque, o processo é interrompido, retirado do plenário virtual e encaminhado para o plenário físico. A análise do caso foi aberta na madrugada desta sexta-feira, 22 de setembro. A solicitação do magistrado suspendeu a votação. Rosa Weber, relatora do caso e atual presidente do STF, foi a única a votar e deu parecer favorável à descriminalização do aborto até a 12ª semana. A ação começou há seis anos, quando o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) entrou com uma ação que pedia a liberação do procedimento para mulheres com até 12 semanas de gestação. O argumento é que a medida viola preceitos fundamentais da dignidade, da cidadania, da não discriminação, da inviolabilidade da vida, da liberdade, da igualdade, da proibição de tortura ou tratamento desumano ou degradante e da saúde. A decisão da ministra Rosa Weber de marcar o julgamento e de votar favorável à ação do PSOL causou a mobilização de lideranças pró-vida pelo país que defendem que o STF não tem autoridade para julgar tal caso, visto que, na prática, criaria uma legislação, ação que é responsabilidade do Poder Legislativo.

Bispos dos EUA alertam contra mudança de critérios sobre morte cerebral e doação de órgãos

A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos (USCCB), com o Centro Católico Nacional de Bioética (NCBC), adverte que uma proposta de redefinição da morte cerebral, a fim de facilitar a doação de órgãos, pode ter consequências terríveis. “Instamos a Comissão a manter a norma atual de ‘cessação irreversível de todas as funções de todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral’”, escreveu a USCCB em face da próxima reunião no Havaí da Comissão de Direito Uniforme, organização sem fins lucrativos com sede em Chicago que elabora modelo de leis para os estados dos EUA. O NCBC e o USCCB alertam que a revisão proposta permitiria que pacientes com função cerebral parcial fossem declarados “legalmente mortos” se não estivessem biologicamente mortos. Essa morte cerebral parcial seria então suficiente para a remoção de órgãos vitais. A mudança também pode ter “o efeito não intencional de desencorajar as pessoas a se tornarem doadores [de órgãos]”. O alerta também recorda que “órgãos vitais não podem ser removidos antes da morte e sua remoção não pode ser a causa da morte do doador”, conforme enfatizado nas Diretrizes Éticas e Religiosas dos Serviços de Saúde Católicos dos Estados Unidos.

Vaticano apoia pesquisa católica para melhora em famílias e casamentos

O Papa Francisco deu o apoio a um projeto que para fortalecer a pesquisa interdisciplinar nas universidades católicas na esfera da família, casamento e maternidade. O projeto, denominado Family Global Compact, foi apresentado em 30 de maio por membros da Pontifícia Academia de Ciências Sociais (PASS) e do Dicastério para Leigos, Família e Vida. Em uma mensagem escrita e lida na apresentação, o cardeal Kevin Farrell, prefeito do dicastério da família, disse: “O Family Global Compact confia às universidades católicas a tarefa de desenvolver análises teológicas, filosóficas, jurídicas, sociológicas e econômicas mais aprofundadas sobre casamento e a família para sustentá-lo e colocá-lo no centro dos sistemas de pensamento e ação contemporâneos”. Um documento de 50 páginas descrevendo os desafios específicos enfrentados pelas famílias hoje foi apresentado para nortear os trabalhos. Ele traz sugestões de soluções e ações a serem tomadas. Cada desafio também inclui diretrizes para pesquisas universitárias sobre esse tema. Enfatizou-se em 30 de maio que o projeto se baseia nas realidades concretas das famílias hoje. Por isso, o documento aponta os desafios causados pelas baixas taxas de natalidade em muitas áreas do mundo e como a prática generalizada e legalização da contracepção, aborto e esterilização “transformaram o significado da procriação: de uma inclinação natural e dom de Deus para um projeto e resultado de uma vontade procriadora que tende a dominar a vida”. O texto também fala da promoção do casamento entre jovens, da gravidez e da adoção, da dependência intergeracional, violência doméstica, educação à fé e ao bem comum, emprego e pobreza, entre outros assuntos. São quatro etapas, ou metas, do trabalho que o Papa Francisco explicou. A primeira é iniciar um processo de diálogo e maior colaboração entre os centros universitários de estudo e pesquisa sobre a família. Objetiva-se tornar mais produtivas suas atividades, especialmente, criando ou revivendo redes de institutos universitários inspirados na doutrina social da Igreja. O segundo é criar uma maior sinergia de conteúdos e objetivos entre as comunidades cristãs e as universidades católicas e o terceiro é promover a cultura da família e da vida em sociedade, para surgirem resoluções e objetivos úteis de políticas públicas. Por fim, para o Santo Padre, o é preciso harmonizar e avançar as propostas resultantes da pesquisa para que o serviço à família possa ser aprimorado e sustentado em termos espirituais, pastorais, culturais, jurídicos, políticos, econômicos e sociais.

FDA aprova os primeiros testes em humanos para de chips cerebrais da Neuralink

A Neuralink anunciou que a Food & Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou seu produto para testes em humanos. A empresa de chips cerebrais é uma das propriedades de Elon Musk, também dono do Twitter e da Starlink. O magnata diz que a “fusão” com a IA ajudará os humanos a desenvolverem a capacidade de ficar à frente e se proteger dela. “Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, escreveu a empresa de Musk em um tweet. A Neuralink é um projeto de paixão para Musk desde sua fundação em 2016. No passado, ele afirmou que a conexão do cérebro humano a um computador é promissora para uma ampla gama de aplicações, desde a restauração da visão de pacientes com deficiência e função motora para controlar mentalmente dispositivos eletrônicos. Ele também elogia o projeto como uma salvaguarda contra a inteligência artificial (IA), eventualmente se tornando “muito mais inteligente que os humanos” e controlando a sociedade. Para Musk, somente com a fusão com a IA, afirma Musk, os humanos desenvolverão a capacidade de ficar à frente e se proteger dela. O implante cerebral produziu resultados mistos em testes com animais até agora. Algumas cobaias de macacos implantadas com o chip moveram com sucesso os cursores do computador. 15 dos 23 animais morreram de hemorragia cerebral, automutilação ou erupções cutâneas com sangue entre 2017 e 2020. A Neuralink não é a primeira empresa a iniciar testes em humanos com uma interface cérebro-computador. Em 2022, a empresa de tecnologia Synchron, com sede em Nova York, financiada pelos bilionários Bill Gates e Jeff Bezos, já implantou seu primeiro dispositivo de leitura da mente em um paciente dos EUA em um ensaio clínico.

Mães no campus: como as faculdades católicas estão ajudam as mães a estudarem e cuidarem de seus filhos?

Faculdades e Universidades católicas colocam seus valores pró-vida em ação com iniciativas para ajudarem as mães a alcançarem o diploma. Entre as ações estão descontos nas mensalidades, arranjos habitacionais especiais, salas dedicadas à amamentação, vagas de estacionamento para “grávidas” e até mesmo babá grátis. Isso é o que mostra uma nova pesquisa de faculdades e universidades católicas dos EUA e entrevistas com mães de estudantes e administradores escolares feita pela EWTN News. Num empreendimento conjunto, a Catholic News Agency, o National Catholic Register e a EWTN News In Depth fizeram uma série e de notícias e reportagens de TV examinando como as mães são acolhidas em Campus universitários. Pesquisa de colégios católicos Para entender melhor que apoio está disponível para estudantes mães que buscam um diploma hoje, a EWTN News realizou pesquisa detalhada com 64 faculdades e universidades católicas nos EUA. Foi enviado um questionário para as instituições e elas foram contatadas pelos meios possíveis, pedindo-se que respondessem à pesquisa. 17 das 64, ou 26,5% das instituições, responderam. As 17 instituições que responderam à pesquisa foram: Ave Maria University, em Naples, Flórida; Belmont Abbey College, em Belmont, Carolina do Norte; Universidade Católica da América, em Washington, D.C.; Benedictine College em Atchison, Kansas; Faculdade da Cristandade em Front Royal, Virgínia; Universidade de Dayton em Dayton, Ohio; Universidade Franciscana de Steubenville em Steubenville, Ohio; Universidade Mount Saint Mary em Emmitsburg, Maryland; Universidade Saint Francis em Loretto, Pensilvânia; Universidade St. Leo em St. Leo, Flórida; Universidade de St. Peter em Jersey City, Nova Jersey; Universidade de Maria; Thomas More College em Merrimack, New Hampshire; Universidade de Dallas em Irving, Texas; Universidade de Notre Dame em Notre Dame, Indiana; Universidade Viterbo em LaCrosse, Wisconsin; Wyoming Catholic College em Lander, Wyoming. Todas as 17 instituições mantém políticas em vigor para lidar com questões habitacionais imediatas, mas poucas têm recursos mais abrangentes para ajudar com cuidados infantis, mensalidades e outros recursos. Entre as descobertas da pesquisa: Quinze das 17 instituições (88%) permitiram que as alunas grávidas permanecessem nos dormitórios, com as duas faculdades restantes oferecendo opções de moradia fora do campus. Sete instituições (41%) tinham opções de moradia especializadas para acomodar mães grávidas ou mães com filhos pequenos. Oito instituições (47%) ofereciam bolsas exclusivamente dedicadas a estudantes grávidas ou mães. Onze instituições (64%) possuíam salas de amamentação ou espaços destinados a esse fim. Cinco (29%) ofereciam creche no campus. Quatorze (82%) tinham recursos adicionais disponíveis no campus para estudantes grávidas ou pais, como estacionamento para gestantes, serviços de aconselhamento e suprimentos gratuitos para bebês. A University of Mary, Ave Maria, Belmont Abbey e The Catholic University of America se destacaram pela ampla gama de serviços que oferecem, segundo a pesquisa. É possível conferir a série completa de reportagens aqui.

Novo estudo revela efeitos negativos do aborto em homens

Um estudo encomendado por um grupo sem fins lucrativos destacou o custo do aborto para os pais dos bebês abortos, grupo muitas vezes privado de direitos ao falar sobre aborto. O Estudo Nacional de Aborto Masculino de abril de 2023 foi encomendado e publicado pela organização “Support After Abortion” da Flórida. Segundo os resultados, 71% dos entrevistados relataram “mudança adversa” após a experiência do aborto. O grupo se divide em 31% que se identifica como pró-escolha e 40% como próvida. O texto cita o artigo do Dr. Brian Nguyen, professor assistente de obstetrícia e ginecologia na University of Southern California e pesquisador de saúde reprodutiva, que afirmou que os pais são frequentemente excluídos da narrativa sobre o aborto, embora muitos sejam afetados por ele. Nguyen é coautor de um estudo da Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar que descobriu que um em cada cinco homens já teve uma experiência de aborto quando chega aos 45 anos. O pesquisador também relata que nem sempre os homens estão cientes das gravidezes que provocam e das que terminam em aborto. Um estudo recente descobriu que os homens são, na maioria das vezes, a principal influência na decisão das mulheres de abortar seus filhos. Porém, testemunhos anônimos compartilhados no artigo mostram que pais tentando lidar emocionalmente com a perda de seus filhos, ainda que tenham se envolvido com a decisão. Um dos entrevistados relatou que seu envolvimento com a decisão de aborto foi “a pior coisa que já fiz”. Conforme a pesquisa, 83% dos homens com experiências de aborto “procuraram ajuda ou disseram que poderiam ter se beneficiado de apoio”. Isso aplicando-se até para os que fossem favoráveis ao aborto. Porém, faltam recursos e opções para os homens tratarem o seu trama. A conclusão geral é que são necessárias mais opções, tanto religiosas quanto seculares, para ajudar os homens a lidar com o luto pós-aborto. 40% dos homens que responderam ao estudo queriam ajuda baseada na religião, enquanto 49% estavam interessados em opções seculares.

População de San Antonio rejeita referendo pró-aborto e pró-maconha

A população da segunda maior cidade do Texas, San Antonio, rejeitou um referendo pró-aborto e pró-macanho nas eleições locais de sábado. Foram 72% dos votos contrários à proposta, uma maioria esmagadora. 28% dos votantes foram favoráveis. A proposta proibiria a aplicação da lei para acusações de maconha em baixas quantidades e proibiria repressão policial para crimes de promoção do aborto. Atualmente, é praticamente impossível fazer um aborto no Texas, após uma série de legislações pró-vida serem aprovadas no estado. Não há clínicas de aborto abertas no estado. Se aprovada, a proposta proibiria a polícia de punir pichações e roubos de itens com valor abaixo de U$ 100. A Act4SA, administrada por ex-funcionários da campanha presidencial de Bernie Sanders, tentou conseguir eleitores para endossarem a agenda. O resultado prova que fracassaram. O Texas Alliance for Life e o sindicato da polícia local foram contrários à medida.

Relatório anual da Planned Parenthood mostra que abortos se mantêm estáveis

O Relatório Anual 2021-2022 da Planned Parenthood diz que, no ano passado, 2022, a rede realizou 374.155 abortos. É o primeiro relatório desde que a Suprema Corte dos EUA anulou Roe v. Wade, revelando que, apesar de uma onda de leis pró-vida recém-executadas, a gigante do aborto registra seu segundo maior número de abortos de todos os tempos. O grupo também realizou 470.419 testes de Papanicolau e exames de mama, 4,4 milhões de testes e exames para infecções sexualmente transmissíveis, 2,3 milhões de serviços de controle de natalidade, 6.244 serviços de pré-natal, 2.653 serviços relacionados a abortos espontâneos e 1.803 encaminhamentos para adoção. Ao mesmo tempo, entre 2021 e 2022, os serviços pré-natais caíram 29%. Além disso, os cuidados com abortos caíram 5%, os encaminhamentos para adoção caíram 7%, os testes de DST caíram mais de 2% e os testes de gravidez caíram 3,7%. A Suprema Corte derrubou Roe vs Wade em junho, próximo da metade do ano, levando catorze estados a aprovarem e ativarem leis que proíbem a maioria dos abortos. A Planned Parenthood suspendeu abortos e fechou locais nos estados. Um relatório no início deste mês da Society of Family Planning indica que 32.260 abortos a menos ocorreram nos EUA nos primeiros seis meses após Roe, e a análise indica que o impacto real pode ser consideravelmente maior. O relatório da Planned Parenthood também elogia o trabalho da organização com a Federação Nacional de Aborto e a Rede Nacional de Fundos de Aborto para estabelecer “70 navegadores” em todo o país. Eles subsidiam viagens para consultas de aborto em jurisdições amigas, bem como distribuem remotamente pílulas abortivas. Esforços que foram auxiliados pelo governo pró-aborto de Biden. Foram 670,4 milhões de dólares que a Planned Parenthood recebeu em fundos dos contribuintes no ano passado, um aumento de 5,8% em relação a 2021. O presidente Joe Biden pediu ao Congresso que codificasse o “direito” ao aborto na lei federal, o que não apenas restauraria, mas também expandiria o status quo de Roe vs Wade, tornando ilegal que os estados aprovassem praticamente qualquer lei pró-vida. Atualmente, os democratas sabem que não possuem os votos para a mudança, mas a pauta do aborto já aquece o debate para as eleições do próximo ano.

Comitê do governo japonês apoia pílula abortiva

Um comitê do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão votou pela aprovação de uma pílula que permitirá às mães matarem seus filhos ainda não nascidos até a nona semana de gestação. Atualmente, os abortos químicos não estão legalmente disponíveis no país. O próximo passo para a aprovação final é a deliberação do ministro da saúde do país, que deve aprová-la. A pílula, desenvolvida pela empresa farmacêutica britânica Linepharma, combina dois medicamentos: mifepristona e misoprostol. A combinação de drogas é a forma mais comum de induzir um aborto químico e já foi aprovada em grande parte do Ocidente. Na Europa, a mifepristona tornou-se disponível pela primeira vez há mais de 30 anos. Nos EUA, seu uso é proibido nos estados que proibiram explicitamente ou restringiram fortemente o aborto. Atualmente, a droga é objeto de uma ação judicial onde os autores da ação argumentaram que a FDA (agência responsável pela regulamentação de medicamentos) aprovou indevidamente a droga, ignorando seus próprios protocolos de segurança. No Japão, o aborto é legal até 21 semanas e seis dias de gravidez. Porém, apenas se a mulher puder citar um risco para sua saúde ou provável dificuldade financeira se ela der à luz seu filho. Mulheres casadas só podem abortar com o consentimento do marido. Ativistas pró-vida lutam para mudar o cenário japonês e torná-lo mais favorável à vida. Anualmente, centenas participam da Marcha Anual pela vida em Tóquio. Ela ocorre todos os anos por volta da terceira segunda-feira de julho, durante o feriado nacional do Dia da Marinha. Neste ano, a marcha ocorrerá no dia 16 de julho.