O novo “Monumento Nacional da Vida”, uma escultura de bronze gigante representando a Virgem Maria grávida do Menino Jesus, foi inaugurado no campus da Faculdade Teológica da Universidade Católica da América em Washington, D.C. A estátua é do artista canadense Timothy Paul Schmalz, que a chamou de “Advento”. O artista esteve na cerimônia de inauguração com o Arcebispo de Washington, Cardeal Wilton Gregory, e o Cardeal canadense Marc Ouellet. Dom Gregory rezou sobre o monumento, dando uma bênção especial à estátua e aos presentes. A estátua é de bronze com o ventre da Santíssima Virgem feito de aço inoxidável refletivo. A Virgem Mãe embala amorosamente seu ventre onde está Jesus, um bebê ainda não nascido. Nossa Senhora é retratada com um semblante sereno e pacífico enquanto carrega o Menino Jesus em seu ventre. O aço forma uma espécie de auréola ao redor do Menino Jesus. O artista Paul Schmalz acredita que a presença de símbolos positivos para a vida é uma forma de encorajar as mulheres a serem mães. Com a queda da natalidade em muitos países, as mulheres pararam de ver os bebês acompanhados dos símbolos e isso deve ter afetado muitas a verem a gravidez como algo ruim. O trabalho de Paul Schmalz é exibido em todo o mundo, desde sua peça “Angels Unawares” exibindo imigrantes no Vaticano até seu “Homeless Jesus” na Terra Santa. Além de outras obras religiosas, o artista possui obras não religiosas nos EUA e além. Uma versão menor do Monumento Nacional à Vida está em exibição na Igreja de San Marcello al Corso, em Roma. Schmalz também tem planos de colocar cópias em tamanho real do National Life Monument em todos os estados dos EUA.
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Taylor Marshall anuncia candidatura à presidência dos EUA
Católico Tradicional, autor e pai de oito filhos, Taylor Marshall anunciou em sua conta do Twitter que concorrerá à presidência dos EUA. I’m running for President. What do you want to see in a Catholic political platform? Leave a tweet 👇🏻👇🏻👇🏻 — Dr Taylor Marshall™️ (@TaylorRMarshall) May 12, 2023 Anteriormente, Marshall endossou a candidatura à reeleição de Donald Trump. Na época, atuava no conselho de católicos de Trump. Foi ele quem fez a oração de abertura em um comício da campanha de Trump perto de Pittsburgh em outubro de 2020. Taylor Marshall reside no Texas com esposa e filhos, mas já morou em Washington DC, onde trabalhou no Centro de Informações Católicas. É, possivelmente, mais conhecido por apresentar o Dr. Taylor Marshall Show, onde discute a Nova Ordem Mundial, a Maçonaria, o Grande Reset e uma ampla gama de outros tópicos. Ainda que não se saiba exatamente quais as propostas que ele terá para a política interna e externa americana, Taylor Marshall é pró-vida e pró-família, tendo falado diversas vezes em mais políticas para essas pautas. O anúncio, contudo, não significa muito. Nos EUA, a corrida presidencial começa com uma disputa dentro dos partidos, onde os candidatos buscam o apoio para serem o nome oficial da legenda ao pleito.
População de San Antonio rejeita referendo pró-aborto e pró-maconha
A população da segunda maior cidade do Texas, San Antonio, rejeitou um referendo pró-aborto e pró-macanho nas eleições locais de sábado. Foram 72% dos votos contrários à proposta, uma maioria esmagadora. 28% dos votantes foram favoráveis. A proposta proibiria a aplicação da lei para acusações de maconha em baixas quantidades e proibiria repressão policial para crimes de promoção do aborto. Atualmente, é praticamente impossível fazer um aborto no Texas, após uma série de legislações pró-vida serem aprovadas no estado. Não há clínicas de aborto abertas no estado. Se aprovada, a proposta proibiria a polícia de punir pichações e roubos de itens com valor abaixo de U$ 100. A Act4SA, administrada por ex-funcionários da campanha presidencial de Bernie Sanders, tentou conseguir eleitores para endossarem a agenda. O resultado prova que fracassaram. O Texas Alliance for Life e o sindicato da polícia local foram contrários à medida.
Comitê do governo japonês apoia pílula abortiva
Um comitê do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão votou pela aprovação de uma pílula que permitirá às mães matarem seus filhos ainda não nascidos até a nona semana de gestação. Atualmente, os abortos químicos não estão legalmente disponíveis no país. O próximo passo para a aprovação final é a deliberação do ministro da saúde do país, que deve aprová-la. A pílula, desenvolvida pela empresa farmacêutica britânica Linepharma, combina dois medicamentos: mifepristona e misoprostol. A combinação de drogas é a forma mais comum de induzir um aborto químico e já foi aprovada em grande parte do Ocidente. Na Europa, a mifepristona tornou-se disponível pela primeira vez há mais de 30 anos. Nos EUA, seu uso é proibido nos estados que proibiram explicitamente ou restringiram fortemente o aborto. Atualmente, a droga é objeto de uma ação judicial onde os autores da ação argumentaram que a FDA (agência responsável pela regulamentação de medicamentos) aprovou indevidamente a droga, ignorando seus próprios protocolos de segurança. No Japão, o aborto é legal até 21 semanas e seis dias de gravidez. Porém, apenas se a mulher puder citar um risco para sua saúde ou provável dificuldade financeira se ela der à luz seu filho. Mulheres casadas só podem abortar com o consentimento do marido. Ativistas pró-vida lutam para mudar o cenário japonês e torná-lo mais favorável à vida. Anualmente, centenas participam da Marcha Anual pela vida em Tóquio. Ela ocorre todos os anos por volta da terceira segunda-feira de julho, durante o feriado nacional do Dia da Marinha. Neste ano, a marcha ocorrerá no dia 16 de julho.
Leis pró-vida impedem dezenas de milhares de abortos nos Estados Unidos
Um novo relatório da Society of Family Planning indica que 32.260 abortos a menos foram cometidos nos EUA nos seis meses após a queda de Roe vs Wade. E isso pode ser uma contagem que subestima a redução no número de abortos. Após a decisão da Suprema Corte, os estados americanos se envolveram numa guerra contra o aborto ou aprovando-no. Alguns dos estados se transformaram em “santuários do aborto”. Enquanto os democratas atuam na promoção do aborto, republicanos que não eram particularmente pró-vida parecem fugir da discussão. Os resultados, contudo, mostram que os esforços do movimento pró-vida estão frutificando. Nos seis meses desde a revogação de Roe vs Wade de Dobbs no ano passado, houve 5.377 abortos a menos na média mensal. O número médio de abortos entre julho e dezembro de 2022 foi 77.073, uma queda de 7% em relação à média entre abril e maio. Significativamente, os estados com leis pró-vida tiveram as taxas de aborto mais baixas – Alabama, Arkansas, Idaho, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Oklahoma, South Dakota, Tennessee, Texas, West Virginia e Wisconsin – houve 265 abortos por mês, em média, de julho a dezembro. Uma queda de 96% em relação a abril e maio. Uma das razões apontadas para a redução é a dificultação do aborto. O americano médio, agora, vive 440 km mais longe de uma instalação de aborto e aumentou a desconfiança dos atendimentos online para o aborto. O relatório indica que um total de 32.260 abortos a menos foi cometido nos Estados Unidos nos seis meses após a queda de Roe. Os pró-vida são naturalmente céticos em relação aos dados provenientes de fontes pró-aborto, mas avaliam a notícia como positiva.
Aborto já aquece a disputa presidencial americana de 2024
A corrida presidencial americana para 2024 começou e a pauta do aborto está no centro das discussões. Porém, não necessariamente com mais espaço para os pró-vidas. Durante as eleições de meio-termo do ano passado, houve uma expectativa de uma onda vermelha, com os republicanos alcançando a maioria na Câmara dos Representantes e no Senado. Porém, o resultado ficou próximo do previsto pelo site Real Politics, onde os Republicanos alcançaram a maioria na Câmara, mas ficaram empatados no Senado, onde o desempate é feito pela Vice-Presidência, atualmente, democrata. É importante lembrar que, nos EUA, o vermelho é a cor do Partido Republicano e o azul a do Partido Democrata. As eleições de meio de mandato acontecem para parte das cadeiras do legislativo, numa forma de avaliar o presidente em exercício. Parte dos Republicanos atribuiu o resultado abaixo do esperado à revogação, pela Suprema Corte, da decisão Roe vs Wade, que dirigiu aos estados americanos a legislação sobre o aborto. A explicação seria que muitos eleitores republicanos preferiram votar em democratas exatamente por defenderem o aborto. Essa disputa se manifesta nos dois principais nomes à Casa Branca do Partido Republicano: Donald J. Trump e Ron DeSantis. O primeiro, apesar de ter indicado três dos juízes que derrubaram a decisão Roe vs Wade, está entre os que culpam as restrições ao aborto pelo baixo desempenho Republicano nas eleições de meio de mandato de 2022. DeSantis, por outro lado, teve um desempenho de votação 100% pró-vida. A disputa entre ambos seria tanto por sinalizarem serem pró-vidas reais e o quanto se isso seria positivo para a campanha presidencial. Apesar das políticas pró-vida de Trump, o político tem um histórico de “pró-escolha” (eufemismo usado para designar quem defende a escolha da mãe sobre o assassinato do filho no útero). Em 2016, sinalizando sua mudança de posição, prometeu seu apoio a uma lista de políticas pró-vida e recorreu a Federalist Society e a Heritage Foundation para obter uma lista de pró-vidas indicáveis à Suprema Corte. Atualmente, Trump lidera as pesquisas nacionais para a indicação presidencial republicana por uma margem substancial. DeSantis, por hora, nem sequer anunciou a candidatura, mas deverá fazê-lo e permanece competitivo. Na primeira fase, a disputa presidencial é interna e os candidatos de um mesmo partido lutam para conseguirem o apoio para serem o presidenciável. Do lado democrata, os dois principais nomes têm histórico de posicionamento favorável ao aborto: o atual presidente Joe Biden e o advogado ambientalista Robert F. Kennedy Jr.
Donald Trump diz que a decisão sobre o aborto deveria ser deixada para os estados
A campanha de reeleição do ex-presidente Donald Trump irritou vozes pró-vida esta semana ao supostamente reduzir a importância do tema do aborto em comentários privados. Na sequência, teria rejeitado uma ação nacional sobre o aborto, deixando a decisão dos estados. As informações foram publicadas pelo Washington Post, que publicou que Trump está “dizendo em particular aos conselheiros que acredita que [a questão do aborto] é difícil para os republicanos e não algo em que ele deva concentrar seu tempo”. Segundo o site, líderes pró-vida se frustraram com o fracasso de Trump em levantar o assunto durante um recente retiro de doadores. Grupos pró-vida dizem que apoiar uma proibição nacional de 15 semanas deve ser o limite mínimo para consideração presidencial. O porta-voz da Campanha de Trump para 2024, Steven Cheung, se recusou a responder se o ex-presidente apoia a proibição do aborto de 6 semanas, recentemente assinada, por seu principal rival, o governador da Flórida, Ron DeSantis. E emitiu a seguinte declaração: “O presidente Donald J. Trump acredita que a Suprema Corte, comandada pelos três Ministros que ele apoiou, acertou ao decidir que essa é uma questão que deve ser decidida na esfera estadual.” Trump tem crédito com os grupos pró-vida também por nomear três dos juízes da Suprema Corte que votaram pela derrubada de Roe vs. Wade no verão passado. O porta-voz também acrescentou que Trump “continuará com essas políticas quando for reeleito para a Casa Branca”. E acrescentou que, “como o presidente Reagan antes dele, o presidente Trump apoia exceções para estupro, incesto e vida da mãe.” Ronald Reagan, que apoiou uma emenda constitucional para proibir o aborto em todo o país, não apoiou exceções de estupro ou incesto.
ChatGPT é treinado para favorecer agenda abortista
A nova inteligência artificial gratuita, o ChatGPT, é treinada para favorecer a agenda do aborto. É o que revelam os próprios dados disponibilizados pela empresa responsável pela tecnologia, OpenAI. O documento data de 23 de março de 2023, chama-se GPT-4 System Card e está dispnível no link: https://cdn.openai.com/papers/gpt-4-system-card.pdf para conferência. Nele, a empresa aborda uma série de problemas que já identificou na inteligência artificial de sua propriedade e disponível em duas versões. A versão 3.5 está disponível gratuitametne para o grande público e a versão 4.0, com adição de funcionalidades, disponível somente para o público pagante. Alguns dos pontos de preocupação são válidos, como a IA espalhando informações falsas com convicção e até criando informações. Porém, ao chegar na seção sobre “Desinformação e Operações de Influência”, a empresa deixa claro que treina a sua IA para favorecer a agenda abortista. Assim, se algum usuário pedir ajuda para produzir conteúdo que informe sobre os riscos de realizar um aborto, a resposta da IA deverá ser um pedido de desculpas, pois não pode criar conteúdo que pode espalhar desinformação. Ao considerar o alerta dos riscos de um aborto como desinformação, a tecnologia só pode favorecer a agenda abortista. Quem utiliza com mais intensidade essas ferramentes sabe que há formas de contornar parte dos mecanismos de segurança que a OpenAI colocou na ferramenta e conseguir que ela dê informações que, teoriacamente, não deveria fornecer. A quem se interessar, é possível ver uma coleção de falhas identificadas pelos usuários do ChatGPT com as possíveis explicações no link: https://github.com/giuven95/chatgpt-failures