Escritório Pró Vida e Família é vandalizado por manifestantes LGBT em Roma

A associação italiana Pro Vita & Famiglia (Pró Vida e Família) denunciou ataque ao seu escritório em Roma após ser chamada de “bastardos” pelo líder da manifestação do Orgulho LGBT na Itália, Mario Colamarino. A manifestação em Roma do último sábado, 10 de junho, passou em frente ao escritório da associação, onde, segundo seu presidente, Jacopo Coghe, os participantes proferiram insultos e cometeram atos de “violência verbal”. Na segunda-feira, o escritório da Pro Vita & Famiglia foi vandalizado. O portão de segurança do escritório estava coberto de mensagens como “aborto sob demanda”, “fascistas deveriam ser enforcados” e “vingança transfeminista”. Os restos de ovos jogados contra a entrada do local também podiam ser vistos. O presidente da associação disse que, apesar das ações violentas, sua organização continuará trabalhando para atingir seus objetivos. Mais detalhes com a CNA.

Jovem padre é assassinado na Nigéria

Com tiros, assassinaram o padre Charles Onomhoale Igechi no dia 7 de junho quando voltava de uma missão como capelão na cidade de Benin, Nigéria. Ele era vice-reitor do St. Michael College, na cidade. O bispo Akubeze informou que o corpo do padre foi encontrado perto da rua Boundary, em Ikpoba Hill, estado de Edo. O arcebispo nigeriano pediu orações pela alma de Pe. Onomhoale, que foi ordenado sacerdote em 13 de agosto de 2022. Conforme o prelado, “os órgãos de segurança relevantes foram informados e estão trabalhando no caso” e acrescentou “rezamos para que os autores deste ato hediondo sejam levados à justiça”.

Polícia profana Missa e prende monja na Índia com base nas leis anticonversões

Uma jovem monja que celebrou a sua profissão religiosa foi detida com a sua mãe e outras três pessoas em Balachhapar, um povoado do distrito de Jashpur, no estado indiano de Chhatisgarh. A denúncia, apresentada por grupos nacionalistas hindus da zona, afirma que levarão a cabo uma sessão de cura e conversão. Segundo informações de grupos cristãos locais, a irmã Bibha Kerketta, na sua primeira visita à cidade, organizou uma missa de ação de graças pelos primeiros votos, convidando familiares, amigos e vizinhos católicos. Ela é da congregação Filhas de Santa Ana, fundada em 1897 pela Irmã Mary Bernadette Prasad Kispotta, a primeira serva de Deus de origem tribal da Índia. Na noite de 6 de junho, grupos radicais hindus invadiram a casa no meio da missa. O Dainik Jagran, um jornal hindu de grande circulação no norte da Índia, relatou que “sessões de cura e conversão religiosa” criaram tumultos em Jashpur. Ao saber da tensão, uma equipe policial levou os dois grupos à delegacia para interrogatório e posteriormente prendeu a irmã Kerketta, a sua mãe e outras três pessoas sob vários artigos da lei anticonversão vigente no estado. A freira e as outras pessoas estão na prisão de Jashpur.

Documentário “What Is a Woman?” atinge 132 milhões de visualizações no Twitter

It’s the movie they really don’t want you to see: #WhatIsAWoman? Watch the explosive documentary starring @MattWalshBlog FREE on Twitter for 24 hrs. https://t.co/qDi7thCNid — Daily Wire (@realDailyWire) June 2, 2023 O documentário “What Is a Woman?”, do jornalista Matt Walsh, alcançou 132 milhões de visualizações no Twitter. A marca foi atingida no início da tarde de sábado, depois de o Daily Wire deixar o filme em exibição gratuita na plataforma pelo final de semana. Inicialmente, o filme ficaria disponível somente na sexta-feira, mas ficou disponível durante todo o final de semana após acumular 78 milhões de visualizações durante as 24 horas previstas inicialmente. No documentário, Matt Walsh vai a diversos entrevistados e questiona “O que é uma mulher?”, desafiando-nos a responderem sem usarem a palavra “mulher” na definição. Inicialmente, a exibição foi suprimida pelos executivos do Twitter, uma decisão que, segundo o proprietário Elon Musk, foi “um erro”. O Daily Wire decidira o filme gratuitamente em homenagem ao seu aniversário de um ano. O Twitter supostamente desistiu do acordo devido a certas cenas que apresentavam personagens “misturando o gênero” de outros. Elon Musk resolveu o problema pessoalmente e promoveu o filme em sua própria conta no Twitter. O dono da plataforma também criticou a mutilação infantil e dizendo que “todo pai deveria assistir” ao documentário. Essa postagem agora é um tweet fixado em sua conta.

Elon Musk retira Twitter do acordo de ‘desinformação’ da UE

Elon Musk retirou o Twitter do “Código de Prática voluntário contra a desinformação” da UE. A parte do “voluntária” do nome já é desinformação. Sem a Primeira Emenda para lidar, os burocratas da União Europeia têm relativa facilidade em ditar o que é a verdade e o que não pode fazer parte da conversa pública. Musk pode estar se preparando para retirar o Twitter da Europa, que sempre viu como um “mercado secundário”. O comissário Thierry Breton ficou incomodado com a decisão e se manifestou em sua conta, no Twitter. Twitter leaves EU voluntary Code of Practice against disinformation. But obligations remain. You can run but you can’t hide. Beyond voluntary commitments, fighting disinformation will be legal obligation under #DSA as of August 25. Our teams will be ready for enforcement. — Thierry Breton (@ThierryBreton) May 26, 2023 A DSA [Lei de Serviços Digitais] a que Thierry Breton se refere entrou em vigor em novembro passado e permite que os burocratas classifiquem certas plataformas como VLOPs (plataformas online muito grandes) ou VLOSEs (mecanismos de busca online muito grandes) e sujeitá-los a relatórios e regulamentos adicionalmente rigorosos de supervisão.

Governo da Malásia pode expandir casos em que crimes são processados sob a Sharia

O governo da Malásia deve propor projeto de lei que aumenta os poderes dos tribunais islâmicos. Se o projeto avançar, a Sharia se aplicaria a todos os cidadãos do país asiático e não apenas aos muçulmanos. A Associação Chinesa da Malásia (MCA), que faz parte da coalizão governante, expressou preocupação. Segundo analistas, trata-se de uma tentativa do executivo de se aproximar da oposição Perikatan Nasional (PN), dominada pelo partido islâmico Parti Islam SeMalaysia (PAS), antes das eleições locais marcadas para julho. O projeto de lei propõe aumentar os limites máximos da pena para crimes julgados pelos tribunais da Sharia para 30 anos de prisão, multa de 100.000 rúpias (1.130 euros) e 100 golpes de bengala. Atualmente, os limites são três anos de prisão, multa de 5.000 rúpias (57 euros) e seis pancadas com a bengala. O atual Ministro de Assuntos Religiosos anunciou em 25 de maio que a emenda, conhecida na Malásia como RUU355, seria apresentada ao Parlamento assim que o governo desse sua aprovação, mas não especificou um prazo para isso. No dia seguinte, o vice-presidente do PAS, Idris Ahmad, ministro dos Assuntos Religiosos entre agosto de 2021 e novembro do ano passado, afirmou que o gabinete anterior já havia autorizado a apresentação do projeto de lei nas Câmaras. Embora a emenda deva afetar apenas os muçulmanos, membros de outras religiões continuam desconfiados. Segundo especialistas, o atual governo liderado por Anwar Ibrahim tenta aumentar sua credibilidade entre o eleitorado muçulmano conservador sem perder o apoio de grupos étnicos não malaios. A situação religiosa na Ásia é bem diferente do ocidente de maioria cristã. As autoridades malasianas apreenderam recentemente relógios com desenhos de arco-íris em apoio ao movimento LGBTQ nas lojas Swatch. Ao mesmo tempo, nas últimas semanas, o governo também decidiu retirar seu recurso contra uma decisão da Suprema Corte que permitia não-muçulmanos usarem a palavra “Alá” para se referir a Deus, atraindo a ira dos partidos islâmicos após décadas de batalhas legais.

Governo da Nicarágua fecha outra universidade católica

O governo da Nicarágua fechou a Universidade Católica Imaculada Conceição de Manágua, sob a determinação de uma suposta “dissolução voluntária”. Na quinta-feira, a imprensa nicaraguense comunicou que outra universidade católica foi fechada. A universidade era administrada pela Arquidiocese de Manágua e oferecia formação filosófica e teológica para seminaristas. No ano passado, as autoridades da Nicarágua fecharam 17 universidades privadas sob a mesma cláusula “voluntária”. Segundo os críticos, o governo emprega esse caminho legal para fechar instituições para pressionar os opositores. A agora fechada Universidade Imaculada Conceição foi inaugurada em 2011 e ajudou na formação de seminaristas de várias dioceses de toda a América Central. Ela funcionava nas mesmas instalações do Seminário Maior La Purísima de Manágua.

Estudo mostra 75 corporações americanas com notas baixas em liberdade religiosa e liberdade de expressão

Um relatório revisou as políticas de 75 grandes corporações americanas e descobriu que as organizações avaliadas tendem a desrespeitar a liberdade religiosa e liberdade de expressão. Apenas oito empresas melhorarem em relação ao ano passado. O relatório, conduzido pela Alliance Defending Freedom, classificou cada empresa em três categorias distintas: a pontuação de mercado, que considera suas políticas em relação a seus clientes e fornecedores; a pontuação do local de trabalho, que considera suas políticas em relação aos funcionários; e a pontuação de praça pública, que considera seus gastos políticos e posições públicas sobre liberdade de expressão e liberdade religiosa. Quase dois terços das empresas avaliadas pontuaram 10% ou menos no Índice de Negócios de Pontuação de Diversidade de Ponto de Vista de 2023 da ADF, que une as três categorias. Doze por cento das empresas terminaram com uma classificação de 5% ou menos. Apenas cinco empresas tiveram uma classificação com 15% ou maior. A corporação mais bem avaliada foi a Fidelity National Information Services, que recebeu 50%. A segunda empresa com melhor classificação foi o M&T Bank, que recebeu uma classificação de 27%, e a terceira empresa com melhor classificação foi a BOK Financial, com uma classificação de 17%. O Airbnb foi a empresa com a classificação mais baixa foi, com 2% de pontuação; a Alphabet e a Amazon ficaram com pontuação de 4%. Muitas obtiveram 5%: Twitter, Walt Disney, Pinterest, Microsoft, eBay e PayPal Holdings. A empresa que mais melhorou sua pontuação foi a Fidelity National Information Services, que saltou 32 pontos percentuais em relação à sua pontuação no ano passado. O M&T Bank melhorou 11 pontos percentuais, o GoDaddy melhorou 6 pontos percentuais e o Citigroup melhorou 3 pontos percentuais. Duas empresas tiveram um desempenho substancialmente pior que no ano anterior: a Paychex caiu 23 pontos percentuais para uma pontuação de 12% e a Truist Financial caiu 16 pontos percentuais para uma pontuação de 8%.

Críticas de líderes católicos fazem o Los Angeles Dodgers desistirem de homenagear grupo de Drag Performers

O Los Angeles Dodgers anunciou que premiara um grupo de performers Drags e recebeu críticas de líderes católicos pela atitude. Após as críticas, na quarta-feira, a franquia anunciou que não vai mais homenagear o grupo que zomba da fé católica. https://twitter.com/Dodgers/status/1658908923213262848?ref_src=twsrc A homenagem seria realizada num evento no dia 16 de junho. O grupo gay e transgênero de ativistas que receberia o “Prêmio Herói Comunitário” é conhecido por se vestirem como irmãs religiosas e zombar da fé católica desde 1979. Ele descreve-se como “uma ordem de vanguarda de freiras queer e trans” e celebra a homossexualidade no seu site. Muitos dos membros do grupo usam nomes que zombam da fé católica, referindo-se a si como freiras. A Arquidiocese de Los Angeles à decisão dos Dodgers compartilhando uma declaração da Liga Católica que denunciou o evento como “discurso de ódio anticatólico”. Na quarta-feira, o arcebispo de São Francisco, Dom Cordileone, também compartilhou a declaração da Liga Católica no Twitter. O desfecho da polêmica mostra que, quando a ação é coordenada, críticas públicas geram resultados. Além dos bispos, lideranças políticas se envolveram e MLB (Major League Baseball) foi questionada.

Liberdade religiosa piora no mundo

Relatório Anual da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos (USCIRF) mostra que vários países registraram perda de liberdade religiosa ao longo de 2022. Segundo a comissão, a situação piorou significativamente em países como Afeganistão, China, Cuba, Irã, Nicarágua e Rússia. A entidade é uma comissão independente americana, de composição bipartidária. O texto do relatório traz recomendações de política externa para o governo e para o Congresso dos EUA. O objetivo é ajudar a impedir a perseguição religiosa e promover a liberdade de credo no exterior. Tais recomendações ajudam na política externa do Governo Americano. O Departamento de Estado dos EUA, por exemplo, usa as informações do relatório na elaboração da sua lista anual de governos e atores não estatais que se envolvem ou toleram “violações sistemáticas, contínuas e flagrantes” da liberdade religiosa. Dezessete países são designados como Países de Preocupação Particular (CPCs): Mianmar, China, Cuba, Eritreia, Irã, Nicarágua, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Tadjiquistão, Turcomenistão, Afeganistão, Índia, Nigéria, Síria e Vietnã. Onze outros países são indicados para constarem na Lista de Observação Especial (SWL) do Departamento de Estado: Argélia, República Centro-Africana (RCA), Azerbaijão, Egito, Indonésia, Iraque, Cazaquistão, Malásia, Turquia, Uzbequistão e Sri Lanka. Para justificar, o relatório detalha dificuldades de pessoas religiosas nas 28 nações, como a perseguição aos líderes católicos pelo regime do presidente Daniel Ortega na Nicarágua ou violações dos direitos humanos perpetradas pela Rússia durante a invasão à Ucrânia. Além dessas nações, sete atores não estatais são redesignados como Entidades de Preocupação Particular (EPCs) por “violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa”. Em novembro de 2022, o Departamento de Estado já designou os mesmos sete atores como EPCs: a organização islâmica al Shabaab da Somália; o grupo terrorista islâmico nigeriano Boko Haram; os Houthis pró-iranianos no Iêmen devastado pela guerra; Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), uma organização armada islâmica sunita envolvida na Guerra Civil Síria; o Estado Islâmico do Grande Saara (ISGS); o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP ou ISIS-África Ocidental) e o Jamaat Nasr al-Islam wal Muslimin (JNIM), criado no Mali em 2017. O texto completo do relatório pode ser conferido pelo link.