Um relatório revisou as políticas de 75 grandes corporações americanas e descobriu que as organizações avaliadas tendem a desrespeitar a liberdade religiosa e liberdade de expressão. Apenas oito empresas melhorarem em relação ao ano passado. O relatório, conduzido pela Alliance Defending Freedom, classificou cada empresa em três categorias distintas: a pontuação de mercado, que considera suas políticas em relação a seus clientes e fornecedores; a pontuação do local de trabalho, que considera suas políticas em relação aos funcionários; e a pontuação de praça pública, que considera seus gastos políticos e posições públicas sobre liberdade de expressão e liberdade religiosa. Quase dois terços das empresas avaliadas pontuaram 10% ou menos no Índice de Negócios de Pontuação de Diversidade de Ponto de Vista de 2023 da ADF, que une as três categorias. Doze por cento das empresas terminaram com uma classificação de 5% ou menos. Apenas cinco empresas tiveram uma classificação com 15% ou maior. A corporação mais bem avaliada foi a Fidelity National Information Services, que recebeu 50%. A segunda empresa com melhor classificação foi o M&T Bank, que recebeu uma classificação de 27%, e a terceira empresa com melhor classificação foi a BOK Financial, com uma classificação de 17%. O Airbnb foi a empresa com a classificação mais baixa foi, com 2% de pontuação; a Alphabet e a Amazon ficaram com pontuação de 4%. Muitas obtiveram 5%: Twitter, Walt Disney, Pinterest, Microsoft, eBay e PayPal Holdings. A empresa que mais melhorou sua pontuação foi a Fidelity National Information Services, que saltou 32 pontos percentuais em relação à sua pontuação no ano passado. O M&T Bank melhorou 11 pontos percentuais, o GoDaddy melhorou 6 pontos percentuais e o Citigroup melhorou 3 pontos percentuais. Duas empresas tiveram um desempenho substancialmente pior que no ano anterior: a Paychex caiu 23 pontos percentuais para uma pontuação de 12% e a Truist Financial caiu 16 pontos percentuais para uma pontuação de 8%.
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Liberdade religiosa piora no mundo
Relatório Anual da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos (USCIRF) mostra que vários países registraram perda de liberdade religiosa ao longo de 2022. Segundo a comissão, a situação piorou significativamente em países como Afeganistão, China, Cuba, Irã, Nicarágua e Rússia. A entidade é uma comissão independente americana, de composição bipartidária. O texto do relatório traz recomendações de política externa para o governo e para o Congresso dos EUA. O objetivo é ajudar a impedir a perseguição religiosa e promover a liberdade de credo no exterior. Tais recomendações ajudam na política externa do Governo Americano. O Departamento de Estado dos EUA, por exemplo, usa as informações do relatório na elaboração da sua lista anual de governos e atores não estatais que se envolvem ou toleram “violações sistemáticas, contínuas e flagrantes” da liberdade religiosa. Dezessete países são designados como Países de Preocupação Particular (CPCs): Mianmar, China, Cuba, Eritreia, Irã, Nicarágua, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Tadjiquistão, Turcomenistão, Afeganistão, Índia, Nigéria, Síria e Vietnã. Onze outros países são indicados para constarem na Lista de Observação Especial (SWL) do Departamento de Estado: Argélia, República Centro-Africana (RCA), Azerbaijão, Egito, Indonésia, Iraque, Cazaquistão, Malásia, Turquia, Uzbequistão e Sri Lanka. Para justificar, o relatório detalha dificuldades de pessoas religiosas nas 28 nações, como a perseguição aos líderes católicos pelo regime do presidente Daniel Ortega na Nicarágua ou violações dos direitos humanos perpetradas pela Rússia durante a invasão à Ucrânia. Além dessas nações, sete atores não estatais são redesignados como Entidades de Preocupação Particular (EPCs) por “violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa”. Em novembro de 2022, o Departamento de Estado já designou os mesmos sete atores como EPCs: a organização islâmica al Shabaab da Somália; o grupo terrorista islâmico nigeriano Boko Haram; os Houthis pró-iranianos no Iêmen devastado pela guerra; Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), uma organização armada islâmica sunita envolvida na Guerra Civil Síria; o Estado Islâmico do Grande Saara (ISGS); o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP ou ISIS-África Ocidental) e o Jamaat Nasr al-Islam wal Muslimin (JNIM), criado no Mali em 2017. O texto completo do relatório pode ser conferido pelo link.