Como era esperado, o candidato presidencial democrata Robert F. Kennedy Jr. afirmou recentemente que é “pró-escolha”, apesar de acreditar que “todo aborto é uma tragédia”. Sua fala mais precisa foi “acho que a pior solução [para o aborto] é que o governo se envolva em decisões que pertencem a uma mulher”. Kennedy tinha pouco ou nada para os eleitores próvida quando foi perguntado sobre o tema em New Hampshire. A entrevista foi transmitida pela WMUR-TV. Ele enquadrou sua defesa do aborto legal como uma forma de defender a “liberdade médica para autonomia corporal”, afirmando que ninguém no país “trabalhou mais” por esse valor do que ele. O presidenciável ganhou notoriedade por se posicionar contra as vacinas da Covid-19 nos últimos anos. Contudo, ele reconheceu que os nascituros são crianças, dizendo: “não vou estar em uma posição em que vou dizer a uma mulher para dar à luz uma criança que ela não quer.” E acrescentou “não acho que seja uma boa solução. Acho que todo aborto é uma tragédia”, disse Kennedy. A campanha de Kennedy não respondeu a um inquérito da LifeSiteNews solicitando elaboração sobre sua posição sobre o aborto, mas deu uma declaração à Newsweek publicada em 15 de maio. Uma pesquisa de abril do Rasmussen Reports indica mostra que 52% dos democratas apoiam a candidatura de Kennedy, com 32% contra e 16% inseguros. O apoio de peso de Kennedy pode significar uma reviravolta na corrida de Biden em 2024, considerando a fraqueza do presidente nas pesquisas. Informações com o LifeSiteNews.
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Robert F. Kennedy Jr. anuncia a candidatura presidencial de 2024 como Democrata
Sobrinho de John F. Kennedy, presidente americano assassinado em 1963, Robert F. Kennedy Jr. é líder da liberdade médica e fundador da Children’s Health Defense, grupo que ganhou destaque nos últimos anos devido à controvérsia em curso com as vacinas contra a COVID-19. Na última quarta-feira, ele anunciou a candidatura à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata. O advogado ambientalista, é filho do ex-procurador-geral dos Estados Unidos, Robert Kennedy, assassinado em 1968. Kennedy lançou sua candidatura em Boston, criticando o fechamento de escolas e empresas durante a pandemia de Covid-19. Ele também disse que o governo e a mídia “mentiram para a população”. Também afirmou que está concorrendo contra a “polarização” e o “feudalismo corporativo”. Durante o anúncio no Park Plaza Hotel, ele também disse que “temos uma polarização em nosso país hoje que é tão tóxica, tão perigosa, do que em qualquer outro momento desde a Guerra Civil”. Por hora, ele não parece ser uma ameaça séria, mas uma pesquisa do USA Today com a Universidade de Suffolk mostra que 14% dos votantes em Biden votariam nele. A postura dele parece ressoar com uma minoria insatisfeita de democratas e pode representar um sério problema se concorrer como candidato por um terceiro partido em 2024. O presidente Biden insiste que concorrerá a um segundo mandato, embora seus índices de aprovação estejam baixos e questões contínuas sobre sua saúde cognitiva continue alimentando especulações de que os democratas o substituirão. Quem é Robert F. Kennedy Jr.? A oposição de Kennedy às vacinas, bloqueios e mandatos do COVID, tornou o advogado um improvável aliado de muitos conservadores nos últimos anos. Porém, ele tem um histórico de posições de esquerda que pode surpreender seus fãs mais recentes. Em 2005, ele sugeriu que as políticas energéticas republicanas eram as culpadas pelo furacão Katrina e que o petróleo era a verdadeira motivação para as guerras no Afeganistão e no Iraque. Em 2014, disse sobre aqueles que negam o aquecimento global antropogênico: “Gostaria que houvesse uma lei com a qual você pudesse puni-los”. Mais tarde, ele negou acreditar que “todos” os chamados “negadores do clima” deveriam ser presos, mas acrescentou querer que os procuradores-gerais do estado usassem seu poder para forçar as empresas que têm a mesma opinião a sair do mercado. No passado, disse ser favorável ao aborto legal e se opõe à revogação do Obamacare. Também apoiou a redefinição do casamento para incluir uniões entre pessoas do mesmo sexo. Sobre o controle de armas, disse que “devemos concentrar nossos esforços na aplicação das leis existentes, em vez de criar novas”.