Bispos europeus premiam a presidente do Parlamento Europeu por defender os valores cristãos

A Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE) concedeu o prêmio In Veritate 2023 à maltesa Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu. A premiação é atribuída a personalidades em reconhecimento das suas realizações notáveis na combinação dos valores cristãos e europeus. O prêmio leva o nome de Dom Tadeusz Pieronek, o falecido bispo polonês e promotor da Conferência Internacional de Cracóvia. Em seu discurso após receber o prêmio, destacou que os valores cristãos e europeus “nos ajudarão a preparar-nos para uma futura União Europeia que incluirá democracias com ideias semelhantes, como a Ucrânia, a Moldávia, a Geórgia e os Bálcãs Ocidentais”. E destacou o espírito acolhedor da União Europeia, que recebeu milhares de refugiados ucranianos nos últimos anos, afirmando que o Parlamento Europeu continuará a defender firmemente “os seus valores cristãos e europeus, a fé e a esperança de uma paz duradoura”. O Padre Manuel Barrios Prieto, secretário-geral da COMECE, sublinhou o compromisso de Metsola com “a democracia, os valores cristãos e o avanço do processo de integração europeia”. Referiu-se também ao presidente do Parlamento Europeu como “um exemplo a seguir”. Pessoalmente contra o aborto, Roberta Matsola se comprometeu a defender a posição da maioria do Parlamento Europeu enquanto representante da entidade. A maioria é favorável ao assassinato de crianças no ventre materno. Na abertura da XXIII Conferência Internacional de Cracóvia, o Padre Barrios afirmou que o evento é de grande importância para o diálogo entre políticos, acadêmicos, meios de comunicação, sociedade civil e Igreja. Recordou também “os dois sonhos do Papa Francisco para a Europa de hoje: união e paz”. O prêmio In Veritate 2023 também foi concedido ao Padre Andrzej Boniecki, editor-chefe honorário do semanário polonês Tygodnik Powszechny. Informações com ACIPrensa.

Parlamento da UE é criticado por exibir representações ‘vulgares’ de Jesus e dos apóstolos

Políticos conservadores da Itália criticaram uma exposição no prédio do Parlamento da União Europeia em Bruxelas, Bélgica. Dentre as obras da exposição, encontra-se uma representação blasfema de Jesus Cristo e dos Apóstolos. Aspecás são uma série de fotografias da fotógrafa lésbica sueca Elisabeth Ohlson. A que causou polêmica apresenta Cristo vestindo uma túnica branca e uma auréola feita de estrelas acima de sua cabeça, cercado por sete homens que vestem roupas fetichistas de couro associadas ao fetichismo BDSM. Membros conservadores do Parlamento Europeu criticaram a exposção que abriu no dia 2 de maio e começou com uma recepção oferecida por Malin Björk, membro do Parlamento Europeu pelo Partido de Esquerda Sueco. A artista Elisabeth Ohlson tem uma história de fazer obras de arte blasfemas. Começando em 1998, ela viajou pela Suécia com uma exposição chamada Ecce Homo, com várias representações blasfemas de Cristo que promoviam a homossexualidade, o transgenerismo e o fetichismo BDSM. Tal exposição foi exibida em igrejas em comunhão com a Igreja Luterana da Suécia. Durante anos, o Parlamento da União Europeia não exibiu presépios na época do Natal, alegando que seria “potencialmente ofensivo”. No ano passado, o Parlamento exibiu um presépio pela primeira vez em sua história após iniciativa dos membros cristãos. Porém, o anticristianismo permanece firme na instituição. Imagens da obra blasfema não serão exibidas nesta matéria.

Papa Francisco visita a Hungria

De 28 a 30 de abril, o Papa Francisco visitará a Hungria. O lema da 41ª Visita Apostólica do Santo Padre é “Cristo é o nosso futuro”. Há muita apreensão ao redor do fato pela guerra na Ucrânia e a crise migratória e humanitária desencadeada pelo conflito. A Hungria possui uma fronteira de 103 quilômetros ao leste com a Ucrânia. Desde o início da guerra na Ucrânia, quase dois milhões e meio de refugiados pelo país rumo a outros ou permanecendo. O Papa visitará apenas a capital Budapeste, mas a agenda inclui encontros com líderes políticos como o presidente húngaro Katalin Novák e o primeiro-ministro Viktor Orbán, além de bispos, padres e religiosos do país. O Papa também realizará um encontro com pessoas pobres e refugiados e visitará uma escola que atende crianças carentes. Na visita anterior, o Pontífice presidiu a Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional. Agora, ele visita o país para estar com a Igreja local e o povo húngaro. Da sua parte, o governo húngaro adotou medidas para facilitar a participação na visita do Papa, incluindo trânsito gratuito para os participantes dos eventos. O mesmo governo promulgou leis e políticas que favorecem o apoio às famílias no país. Com mais de mil anos de história no país, remontando a Santo Estêvão, rei da Hungria, o catolicismo sobreviveu sob o comunismo durante a Guerra Fria. Se vive hoje, é também graças ao testemunho de mártires, mas acima de tudo, com a Graça de Deus.