Os estados de Louisiana, Mississippi, Arkansas, Virgínia, Montana, Utah e Texas aprovaram recentemente leis que exigem que os sites de pornografia confirmem que os usuários têm mais de 18 anos antes de acessar o conteúdo. As leis, aprovadas por legislaturas bipartidárias e foram assinadas por legisladores republicanos e democratas, levaram o Pornhub a parar de oferecer seus vídeos no Mississippi, Utah, e Virginia. As informações são do Politico. O Pornhub é o segundo site de pornografia mais popular e está entre os sites mais populares do mundo. A Free Speech Coalition – uma associação comercial de pornografia – apresentou contestações às leis em Utah e Louisiana. O site cumpriu a lei na Louisiana, com a matéria no Politico relatando que, naquele estado, “o tráfego … caiu 80%”. O Pornhub tem sido objeto de críticas e investigações significativas desde sua fundação em 2007. De propriedade do conglomerado canadense de pornografia MindGeek, o site supostamente hospedou imagens de abuso sexual infantil, vídeos envolvendo vítimas de tráfico sexual, estupros coletivos e outros crimes sexuais. Uma matéria de coluna em 2020, do colunista do New York Times, Nicholas Kristof, afirmou que o site estava “infestado de vídeos de estupro” e que “monetiza estupros infantis, pornografia de vingança, vídeos de câmeras espiãs de mulheres tomando banho, conteúdo racista e misógino, além de imagens de mulheres sendo asfixiadas. em sacos plásticos”. Adaptado de CNA.
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O bispo Strickland liderará a manifestação do Rosário contra a emenda radical ao aborto em Ohio
A manifestação será realizada no domingo, 06 de agosto, Solenidade da Transfiguração do Senhor, em Dorl Field em Norwood, Ohio. Sacerdotes e leigos, entre os quais celebridades, rezarão para proteger as crianças do aborto e da mutilação transgênero. O grupo Catholics for Catholics quem anunciou a presença do bispo Joseph Strickland, de Tyler, Texas, na liderança da anifestação. O anúncio foi postado no X, anteriormente Twitter. BREAKING: "America's Bishop" to Lead Prayer Rally for Ohio's Children! – Aug 6th – Eve of Historic Election…..God Bless @Bishopoftyler @AbbyJohnson @GenFlynn pic.twitter.com/goxyVTs6QD — Catholics for Catholics 🇺🇲 (@CforCatholics) August 2, 2023 O ator católico Jim Caviezel e Abby Johnson, ex-executiva da Planned Parenthood que se tornou defensora da vida, falarão durante o comício, que será realizado das 15h às 22h. A manifestação também contará com o general Michael Flynn, conselheiro sênior do grupo Catholics for Catholics, além de outras lideranças próvida. As orações do 06 de agosto são pela aprovação e incentivo do maior número possível de pessoas a votar “sim” numa nova proposta legislativa que fará com que seja necessário mais que a maioria simples para aprovar mudanças constitucionais. Caso a medida seja aprovada, mudanças constitucionais exigiriam aprovação de 60% dos eleitores. Espera-se que a mudança impeça uma proposta de emenda à Constituição de Ohio que consagraria o aborto como um “direito”. A proposta, recentemente, ganhou assinaturas suficientes para chegar às urnas em novembro. Se aprovado pelos eleitores de Ohio, proibirá categoricamente a proibição do aborto após a “viabilidade” se tal aborto for considerado supostamente necessário por um médico “para proteger a vida ou a saúde da paciente grávida [sic]”. Críticos conservadores também alertaram que a linguagem ampla da emenda poderia permitir que crianças fizessem cirurgias de mutilação genital no estado sem notificação e consentimento dos pais, porque a proposta proíbe qualquer interferência direta ou indireta ou ônus colocados sobre “decisões reprodutivas”. O bispo Strickland é um dos bispos mais francos da América sobre as questões morais e culturais que ameaçam as crianças, o casamento, as famílias e a integridade da fé. Ele liderou com destaque uma procissão eucarística fora do Dodger Stadium em junho, na festa do Sagrado Coração de Jesus, em protesto contra a escandalosa homenagem dos Dodgers às “freiras drag” anticatólicas chamadas Irmãs da Indulgência Perpétua. A posição do bispo Strickland em defesa do ensinamento católico sobre a santidade da vida e do casamento é muito apreciada pelos fiéis católicos. Adaptado do LifeSiteNews.
Poucos candidatos presidenciais republicanos se comprometeram com a proibição do aborto a partir da 15ª semana
Depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou Roe v. Wade em 24 de junho de 2022, os estados recuperaram o poder de regular ou mesmo proibir o aborto. A política do aborto, no entanto, não permaneceria relegada aos estados por muito tempo, com o senador republicano Lindsey Graham, da Carolina do Sul, apresentando um projeto de lei que criaria uma proibição federal do aborto a partir da 15ª semanas de gravidez. Nos 13 meses desde que Roe v. Wade foi derrubado, a maioria dos estados republicanos aprovou regras mais rígidas sobre o aborto, variando de proibições desde o momento da concepção, contas de batimentos cardíacos fetais ou o limite de 18 semanas em Utah. No entanto, a maioria dos candidatos republicanos que buscam desafiar o presidente Joe Biden em 2024 evitou apoiar políticas semelhantes no nível federal. A CNA tentou contato com os presidenciáveis americanos para ver a posição deles quanto à proposta. Da campanha de Donald Trump, a CNA não recebeu uma resposta. Porém, mesmo relutando em apoiar abertamente uma proibição federal, o ex-presidente assumiu o crédito pela decisão da Suprema Corte dos EUA de derrubar Roe v. Wade, que permitia aos estados estabelecer suas próprias leis de aborto. No final de junho, Trump disse na conferência anual da Faith and Freedom Coalition que acredita que o governo federal deve desempenhar um “papel vital” na proteção da vida não nascida, mas não disse se isso incluiria uma proibição federal do aborto em um determinado momento da gravidez. . Da assessoria de Ron DeSantis, também não houve resposta. O governador da Flórida sempre ficou em um distante segundo lugar atrás de Trump na indicação republicana e também evitou endossar uma proibição nacional a partir da 15ª semana. Na Flórida, porém, ele assinou uma legislação para proibir abortos após seis semanas de gravidez. A assessoria de Nikki Haley informou que a candidata apoia a proibição a partir da 15ª semana. A ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora nas Nações Unidas sempre obteve menos de 5% das pesquisas. Porém, afirmou, durante uma entrevista no início de julho na Fox News, que assinaria uma proibição do aborto de 15 semanas se a legislação chegar até sua mesa. No entanto, ela observou a necessidade de alcançar 60 votos para superar a obstrução do Senado, o que significaria eleger 60 senadores pró-vida. Segundo o porta-voz que respondeu à CNA, algumas das prioridades de Haley incluem proibir o aborto tardio, salvar bebês nascidos durante um aborto malsucedido, proteger os direitos de consciência de médicos e enfermeiras, facilitar a adoção, oferecer mais recursos e apoio a mulheres grávidas e não punir mulheres que fazer abortos. A campanha de Mike Pence não respondeu ao questionamento da CNA. Porém, ele fez forte campanha sobre a questão da vida e seu apoio às restrições ao aborto no governo federal. Em uma publicação no X, anteriormente conhecido como Twitter, no final de julho, o candidato afirmou que os americanos pró-vida “terão um campeão na Casa Branca” se ele for eleito presidente e enfatizou que o aborto não é simplesmente uma questão de estado. No final de junho, na Fox News, ele convocou todos os candidatos republicanos a apoiarem, no mínimo, a proibição do aborto após 15 semanas. O ex-vice-presidente Mike Pence, que obteve entre 3% e 7% nas pesquisas, ainda está aquém do limite de doadores para chegar ao palco do debate. Em resposta à CNA, um porta-voz da campanha de Tim Scott resgatou um artigo de opinião publicado no Des Moines Register onde ele declarou seu apoio à proibição a partir da 15ª semana. Ele também disso que apoiaria a mais forte legislação pró-vida que pode passar pelo Congresso. O político e empresário americano Vivek Ramaswamy, que obteve resultados de pesquisas esporádicos de 2% a 10%, é um dos poucos candidatos republicanos a rejeitar firmemente a proibição do aborto a partir da 15ª semana.
Instalada a primeira capela de adoração perpétua em Manhattan
A primeira capela de adoração eucarística perpétua em Manhattan, Nova York, foi instalada na Igreja de São José, liderada pelos dominicanos, no bairro de Greenwich Village. A ideia da capela foi do arcebispo de Nova York, cardeal Timothy Dolan, que desejava oportunidades de adoração eucarística perpétua na cidade, onde não havia nenhuma, segundo o padre Boniface Endorf, OP, pároco da Igreja de São José. Quando o padre Endorf se tornou o pároco da igreja, cinco anos atrás, um membro da equipe do Office of Young Adult Outreach o contatou sobre os desejos do cardeal e ele respondeu: “Claro, poderíamos fazer isso!” “E esse foi o começo de todo esse processo”, disse Endorf. Conforme o sacerdote, existem capelas de adoração perpétua no Queens e Staten Island, mas nenhuma em ou perto de Manhattan. A capela tem capacidade para 25 adoradores, sendo oito cadeiras de coro para os frades dominicanos, e está localizada na reitoria ao lado da igreja. A capela fica no primeiro andar, onde também estão localizados os escritórios paroquiais. Por segurança, o padre Endorf disse que a capela só será acessível para quem tiver um cartão-chave, que pode ser adquirido na paróquia durante o horário de expediente. Em 30 de julho, o cardeal Dolan celebrou a liturgia dominical das 11h30 e, após, conduziu uma procissão eucarística até a capela onde deu a bênção. Cerca de 500 pessoas estiveram presentes para a missa, segundo o padre Endorf, que acredita que serão muitos os frutos espirituais. Adaptado de CNA.
Bispos dos EUA alertam contra mudança de critérios sobre morte cerebral e doação de órgãos
A Conferência dos Bispos dos Estados Unidos (USCCB), com o Centro Católico Nacional de Bioética (NCBC), adverte que uma proposta de redefinição da morte cerebral, a fim de facilitar a doação de órgãos, pode ter consequências terríveis. “Instamos a Comissão a manter a norma atual de ‘cessação irreversível de todas as funções de todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral’”, escreveu a USCCB em face da próxima reunião no Havaí da Comissão de Direito Uniforme, organização sem fins lucrativos com sede em Chicago que elabora modelo de leis para os estados dos EUA. O NCBC e o USCCB alertam que a revisão proposta permitiria que pacientes com função cerebral parcial fossem declarados “legalmente mortos” se não estivessem biologicamente mortos. Essa morte cerebral parcial seria então suficiente para a remoção de órgãos vitais. A mudança também pode ter “o efeito não intencional de desencorajar as pessoas a se tornarem doadores [de órgãos]”. O alerta também recorda que “órgãos vitais não podem ser removidos antes da morte e sua remoção não pode ser a causa da morte do doador”, conforme enfatizado nas Diretrizes Éticas e Religiosas dos Serviços de Saúde Católicos dos Estados Unidos.
Onde e quando o aborto estará em votação nos EUA
Desde que a Suprema Corte dos EUA anulou Roe v. Wade em 24 de junho de 2022 e devolveu a maior parte do poder de regular o aborto aos estados, lutas legislativas ocorreram nos estados americanos. Ativistas pró-aborto lutaram para consagrar suas políticas de aborto nas constituições estaduais e ativistas pró-vida lutam para proteger as crianças nos ventes de suas mães. Em estados que já impõem políticas pró-aborto, como Nova York e Maryland, ativistas trabalham com legisladores para obter emendas constitucionais favoráveis a eles e com linguagem ampla. Para estados com legisladores pró-vida, os ativistas usaram iniciativas lideradas por cidadãos para colocar referendos de emendas constitucionais em votação e que poderiam promulgar uma ampla gama de políticas pró-aborto usando linguagem dúbia. A votação do referendo em Nova York e Maryland está marcada para 5 de novembro de 2024. Um referendo em Ohio está marcado para 7 de novembro de 2023. Esforços estão em andamento para obter referendos de emendas constitucionais semelhantes na Flórida, Missouri e Dakota do Sul em 5 de novembro de 2024. Em 2022, os eleitores da Califórnia, Michigan e Vermont aprovaram referendos de emendas constitucionais pró-aborto. Os referendos pró-vida em Kansas e Kentucky não tiveram sucesso. Nova York A emenda constitucional proposta em Nova York evita o uso da palavra “aborto”, mas estabelece amplas proteções para “cuidados de saúde reprodutiva”. Conforme o texto atual, a cláusula proíbe a discriminação com base na raça, cor, credo ou religião de uma pessoa. A alteração proposta manteria essas proteções, mas acrescentaria outro conjunto de classes protegidas. As atuais leis de aborto em Nova York permitem que as mulheres abortem seus filhos ainda não nascidos até a 24ª semana de gravidez. Devido à linguagem ampla, não está claro se a emenda estenderia o aborto ainda mais na gravidez. A emenda acrescenta uma proibição de discriminação sexual, que inclui “gravidez, resultados da gravidez e cuidados e autonomia de saúde reprodutiva”. A cláusula promete proteção igual sob a lei para essas classes e proíbe qualquer outra pessoa, corporação, instituição ou agência governamental de discriminar uma pessoa coberta por essas proteções. Maryland A emenda constitucional proposta em Maryland estabeleceria um novo direito ao aborto na Declaração de Direitos da constituição do estado. No texto proposto, intitulado Emenda à Liberdade Reprodutiva, a constituição do estado reconheceria um “direito fundamental à liberdade reprodutiva”, que diz ser “um componente central dos direitos individuais à liberdade e à igualdade”. A emenda proposta reconheceria o novo direito como incluindo, mas não se limitando a, “a capacidade de tomar e efetuar decisões para prevenir, continuar ou interromper a própria gravidez”, o que efetivamente estabeleceria um direito constitucional à contracepção e ao aborto. Pela proposta, o estado seria proibido de negar, onerar ou restringir direta ou indiretamente esse direito, a menos que justificado por um interesse imperioso do estado. A votação dela também ocorrerá em 5 de novembro de 2024. A lei atual de Maryland permite abortos até o ponto de viabilidade fetal, que é quando a criança pode viver fora do útero. Isso geralmente ocorre por volta da 24ª semana de gravidez. Não está claro se a emenda estenderia os abortos ainda mais na gravidez com base na linguagem ampla usada. Ohio Uma emenda constitucional proposta em Ohio também estabelece o direito constitucional ao aborto. Os defensores da emenda anunciaram que obtiveram o número necessário de assinaturas para colocar a proposta na votação de 7 de novembro de 2023, mas as assinaturas ainda precisam ser verificadas pelo secretário de estado e pelo conselho do condado. Em Ohio, os eleitores precisam apenas de uma maioria de votos para adotar uma emenda. No entanto, uma iniciativa eleitoral marcada para 8 de agosto estabeleceria o mínimo de 60% de aprovação para a adoção de uma emenda constitucional. A nova regra se aplicaria a todas as emendas constitucionais subsequentes, incluindo a proposta de aborto. A emenda proposta em Ohio proibiria os legisladores de restringir o aborto antes da viabilidade, que geralmente ocorre por volta da 24ª semana de gravidez. Isso estenderia a proteção após a viabilidade se o médico determinar que a vida ou a saúde da mãe está em risco. Atualmente, a legislação de Ohio permite abortos até 22 semanas de gravidez, mas o litígio está pendente sobre uma lei que proibiria abortos no ponto em que um batimento cardíaco fetal pode ser detectado, que é de cerca de seis semanas. Flórida Uma emenda constitucional proposta na Flórida também estabeleceria o direito constitucional ao aborto até o ponto de viabilidade “ou quando necessário para proteger a saúde do paciente, conforme determinado pelo médico do paciente”. Essa proposta, que ainda está em fase de coleta de assinaturas, pode ser votada em 5 de novembro de 2024 e precisaria ser aprovada por 60% do eleitorado. A lei atual da Flórida proíbe o aborto após 15 semanas, mas é contestada no tribunal. Se o tribunal considerar que a lei é constitucional, entraria em vigor uma lei que proibiria o aborto após a detecção de um batimento cardíaco fetal, que ocorre por volta das seis semanas de gravidez. Missouri Existem vários esforços para redigir uma proposta de emenda constitucional no Missouri, mas os apoiadores ainda não decidiram se usarão uma linguagem mais direta ou não. Se alguma dessas propostas obtiver o número necessário de assinaturas, os eleitores poderão ver a questão na votação de 5 de novembro de 2024, que precisaria ser aprovada pela maioria do eleitorado. No Missouri, o aborto é proibido, exceto em emergências médicas. A lei é contestada em tribunal. Dakota do Sul Uma emenda constitucional proposta para estabelecer o direito ao aborto no primeiro e segundo trimestres em Dakota do Sul também está atualmente em fase de coleta de assinaturas. Se forem coletadas assinaturas suficientes, elas aparecerão na cédula de 5 de novembro de 2024, que precisaria de uma votação majoritária. Em Dakota do Sul, o aborto é ilegal, exceto quando necessário para preservar a vida da mãe. Adaptado da CNA.
Liderança das faculdades católicas muda à medida que as vocações religiosas despencam
A governança do ensino superior católico nos Estados Unidos continua a mudar conforme menos fiéis entram em vocações religiosas e um número crescente de diretores seculares assume funções de liderança em instituições educacionais. As conclusões vêm de um relatório divulgado pela Associação de Faculdades e Universidades Católicas, uma organização que representa mais de 200 instituições católicas nos EUA e em todo o mundo. No relatório, a ACCU destaca que, por várias décadas, a liderança das faculdades e universidades católicas dos EUA “tem sido progressivamente entregue pelo corpo patrocinador a profissionais leigos”. Um “corpo patrocinador” é definido no relatório como “órgãos e indivíduos intermediários” que possuem “status oficial da Igreja”, que muitas vezes nos EUA é uma comunidade religiosa de freiras ou monges. A mudança ocorreu porque “o número de membros na vida religiosa nos Estados Unidos caiu quase três quartos nos últimos 50 anos”. E “essa tendência continua inabalável, em grande parte devido à morte dos membros atuais e ao recrutamento malsucedido de novos membros”, afirmou o ACCU. Dados do Centro de Pesquisa Aplicada ao Apostolado, um grupo de pesquisa afiliado a Georgetown que fornece análises de ciências sociais para a Igreja Católica, mostram que o número total de religiosos católicos – identificados como monges, freiras e padres – caiu de mais de 194.000 em 1970 para pouco mais de 50.000 no ano passado. Os restantes membros das ordens religiosas também envelheceram à medida que o seu número diminuiu, com 70% dos restantes religiosos atualmente com 70 anos ou mais. O relatório observa que “25 anos atrás, apenas 7% tinham 70 anos ou mais”. Os órgãos patrocinadores estão, portanto, “encontrando maneiras de implantar seus poucos religiosos remanescentes em cargos efetivos no conselho”, incluindo “nomear substitutos, criar organizações substitutas inteiras ou simplesmente alertar suas universidades de que cessarão o patrocínio em uma determinada data”.
Governadora do Maine assina projeto de lei que legaliza o aborto até o nascimento
O estado do Maine (EUA) legalizou o aborto até o nascimento. A governadora Janet Mills sancionou na quarta-feira a lei LD 1619, que faz do Maine como um dos poucos lugares do mundo, incluindo China e Coreia do Norte, a permitir abortos eletivos após 20 semanas de gestação. Enquanto a lei do Maine anteriormente só permitia abortos após a viabilidade fetal para “preservar a vida ou a saúde da mãe”, conforme a nova legislação, os abortos podem ser realizados “quando for necessário no julgamento profissional” de um médico. O projeto de lei também remove penalidades criminais por cometer um aborto eletivo tardio sem a licença necessária e altera os padrões de relatórios para eliminar informações de identificação sobre uma mulher que faz um aborto e exige apenas detalhes sobre a data, local e método do ato, bem como a idade do bebê quando ele ou ela é morto. O estado do Maine se junta aos estados do Colorado, Alasca, Oregon, Nova Jersey, Vermont e Novo México, que também permitem efetivamente a morte de bebês em abortos em qualquer ponto até o nascimento por qualquer motivo. A pretensão de “necessidade médica” é uma das ferramentas mais potentes dos lobistas da indústria do aborto para contornar as leis pró-vida. Eles se utilizam de mulheres morrendo no parto devido a abortos negados, e a estratégia contribuiu para a derrota de várias iniciativas pró-vida no ano passado, apesar de serem infundadas, tanto por uma questão de medicina quanto de lei. Numerosos profissionais médicos, incluindo ex-abortistas, atestaram que, embora algumas circunstâncias possam exigir o parto de um bebê antes que ele possa sobreviver fora do útero ou indiretamente acabar com a vida do bebê, tais tratamentos, inclusive para gravidez ectópica, não são aborto, pois não envolvem violência direta e intencional na criança com o objetivo de acabar com sua vida. Na verdade, o aborto induzido direto é normalmente a pior coisa que pode ser feita para as mulheres em uma emergência, pois leva mais tempo do que administrar o atendimento real. Além disso, todos os estados com leis pró-vida atualmente em vigor explicitamente abrem exceções para tratamento médico para salvar a vida de uma mãe, independentemente de esse tratamento ser classificado como aborto. A maioria dos abortos nunca foi procurada por razões médicas, mas por considerações sociais, profissionais ou financeiras.
FDA aprova primeiro anticoncepcional oral sem receita
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA anunciou ontem, 13 de julho, a aprovação do primeiro anticoncepcional oral sem receita médica, chamado “Opill”. Embora mais de 100 países tenham aprovado o controle de natalidade sem receita, conforme a Free the Pill Coalition, Opill é o primeiro contraceptivo oral a receber a aprovação do FDA para uso nos EUA sem receita médica. Isso significa que o Opill estará disponível para todas as idades, nas farmácias de varejo, sem a consulta ou orientação de um médico. O Opill é um único comprimido usado diariamente para prevenir a gravidez. É produzido pela Perrigo, uma empresa farmacêutica americana registrada na Irlanda com sede em Dublin. A Perrigo afirma que o Opill é um contraceptivo à base de progestágeno que é seguro para todas as idades, desde que a menstruação tenha começado. Progestágeno é uma droga sintética que imita a progesterona, o hormônio que normalmente funciona após a concepção para engrossar o revestimento uterino para criar um bom ambiente para a implantação de um óvulo fertilizado. A empresa afirma que a pílula é 98% eficaz na prevenção da gravidez. Funciona espessando o muco cervical, o que ajuda a bloquear a implantação do esperma e, às vezes, a impedir que os ovários liberem os óvulos. Informações com a CNA.
Universidades americanas instalam máquinas de venda automática de pílulas Plano B
Universidades americanas instalaram pelo menos 40 máquinas de venda automática da pílula Plano B em campis universitários em todo os EUA. Os números aumentaram no ano após a derrubada histórica de Roe v. Wade. Também conhecidas como “contraceptivos de emergência”, as pílulas do Plano B são projetadas para serem tomadas após a relação sexual sem preservativos ou outros contraceptivos. Quando tomados antes da ovulação, os medicamentos impedem a liberação de um óvulo, impossibilitando a ocorrência da fertilização. No entanto, quando tomados após a ovulação, um estágio que nem sempre é fácil de identificar, os produtos químicos podem inibir o corpo da mulher de produzir progesterona suficiente para sustentar a criança concebida ou afinar o revestimento uterino para que a vida jovem não possa se implantar, resultando num aborto. À medida que a proibição do aborto se espalha por todo o país, a esquerda intensificou a promoção do controle hormonal da natalidade. O presidente Biden, abertamente pró-aborto emitiu recentemente uma ordem executiva promovendo a contracepção no primeiro aniversário da decisão de Dobbs. Enquanto alguns legisladores, incluindo o comandante-em-chefe, defendem políticas para promover a contracepção, o trabalho de base está sendo conduzido principalmente por organizações independentes dedicadas a garantir que o controle de natalidade seja conveniente. Um desses grupos é a Sociedade Americana de Contracepção de Emergência (ASEC), cujo programa de Contracepção de Emergência para Cada Campus (EC4EC) busca fornecer controle de natalidade de fácil acesso em todas as universidades dos Estados Unidos. Dados atualizados do EC4EC mostram que existem atualmente 40 campi que instalaram máquinas de venda automática do Plano B. Os 18 estados que abrigam essas universidades são Califórnia, Utah, Oklahoma, Minnesota, Wisconsin, Louisiana, Flórida, Indiana, Ohio, Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Pensilvânia, Nova York, New Hampshire e Massachusetts. Mais recentemente, a Universidade de Washington, no estado de Washington, instalou sua máquina de venda automática de anticoncepcionais, onde já vendeu mais de 640 pílulas do Plano B por US$ 12,60 cada. As farmácias vendem marcas conhecidas por até US$ 50. Como a Associated Press informou em 1º de julho deste ano, o estado de Washington se tornou o primeiro no país a alocar dinheiro especificamente para empurrar a contracepção para os alunos através de máquinas de autoatendimento. Ações semelhantes realizadas no campus da Universidade George Washington foram especificamente motivadas pela decisão da Suprema Corte no caso Dobbs. Informações com o LifeSiteNews.