Suprema Corte de Nova Jersey decide que a escola católica pode exigir que os professores sigam o ensino católico

A Suprema Corte de Nova Jersey manteve, na segunda-feira, por unanimidade, o poder de uma escola católica de impor um código de conduta de funcionários conforme o ensino moral católico e de demitir professores por violar esse código. A decisão em Victoria Crisitello v. St. Theresa School solidifica ainda mais a capacidade de as escolas religiosas de Nova Jersey de todas as confissões imporem códigos morais de conduta consonante sua prática religiosa. O caso girava em torno de Victoria Crisitello, ex-professora de arte da Escola Católica St. Theresa em Kenilworth, Nova Jersey, na Arquidiocese de Newark. Crisitello foi demitida porque ela violou os termos de seu contrato ao praticar sexo antes do casamento, segundo documentos judiciais. O contrato de Crisitello exigia que ela seguisse os ensinamentos morais católicos, inclusive em relação ao comportamento sexual. A diretora da escola St Theresa, a época, a irmã Theresa Lee, decidiu não renovar o contrato de Crisitello depois que ela revelou estar grávida, apesar de não ser casada. Mais tarde, ainda naquele ano de 2014, Crisitello processou a escola por discriminação contra ela com base em sua gravidez e estado civil. A defesa da escola respondeu argumentando que “Crisitello não foi demitida por sua gravidez”, mas sim por “violação do Código de Conduta Profissional e Ministerial” e por “não seguir os princípios da fé católica romana ao praticar sexo fora do casamento”. Embora o caso de Crisitello tenha sido originalmente rejeitado por um tribunal de primeira instância de Nova Jersey, a Divisão de Apelação de Nova Jersey do Tribunal Superior ficou do lado dela, após o que a escola apelou para a Suprema Corte do estado, onde, por unanimidade, decidiu-se a favor da escola religiosa. Informações com a CNA.

Juiz permite que Clube Satanista Após a Escola se reúna

Um juiz federal na Pensilvânia decidiu que o Templo Satânico deve ter permissão para realizar o encontro “Clube Satânico Após a Escola”. Os encontros foram autorizados para ocorrerem em uma escola pública no distrito escolar de Saucon Valley, na Pensilvânia. A decisão liminar saiu poucos dias depois que o Templo Satânico realizou sua segunda conferência anual chamada “SatanCon” em Boston. Católicos protestaram fortemente contra o evento. O Templo Satânico, que, segundo o próprio site, nega a existência de Deus e Satanás, é um grupo ativista político conhecido por protestar contra o simbolismo religioso em espaços públicos e zombar do cristianismo ao oferecer “desbatismo” e realizar “missas negras”. O pedido inicial para os encontros foi aprovado em 16 de fevereiro pelo distrito escolar. Uma ameaça de tiro ao clube, no entanto, levou a diversos pais pedirem a retirada da aprovação por motivos de segurança. Em 24 de fevereiro, o distrito rescindiu sua aprovação em 24 de fevereiro porque disse que algumas das postagens e panfletos do Templo Satânico violavam as políticas. Segundo regras do distrito escolar, grupos não afiliados, mas que usam instalações escolares, devem deixar claro em sua publicidade que seus eventos não são patrocinados pelo sistema escolar público. O grupo entrou com uma ação na Justiça Federal, afirmando discriminação por seus pontos de vista. Por hora, a decisão é liminar e vale para garantir os encontros nas datas concordadas previamente. A decisão permanece em vigor julgamento final pelo tribunal. Segundo informações do The74, ao escolher onde começar os grupos, o The Satanic Temple busca instalar seus clubes em escolas que já possuem clubes religiosos.