Novo estudo revela efeitos negativos do aborto em homens

Um estudo encomendado por um grupo sem fins lucrativos destacou o custo do aborto para os pais dos bebês abortos, grupo muitas vezes privado de direitos ao falar sobre aborto. O Estudo Nacional de Aborto Masculino de abril de 2023 foi encomendado e publicado pela organização “Support After Abortion” da Flórida. Segundo os resultados, 71% dos entrevistados relataram “mudança adversa” após a experiência do aborto. O grupo se divide em 31% que se identifica como pró-escolha e 40% como próvida. O texto cita o artigo do Dr. Brian Nguyen, professor assistente de obstetrícia e ginecologia na University of Southern California e pesquisador de saúde reprodutiva, que afirmou que os pais são frequentemente excluídos da narrativa sobre o aborto, embora muitos sejam afetados por ele. Nguyen é coautor de um estudo da Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar que descobriu que um em cada cinco homens já teve uma experiência de aborto quando chega aos 45 anos. O pesquisador também relata que nem sempre os homens estão cientes das gravidezes que provocam e das que terminam em aborto. Um estudo recente descobriu que os homens são, na maioria das vezes, a principal influência na decisão das mulheres de abortar seus filhos. Porém, testemunhos anônimos compartilhados no artigo mostram que pais tentando lidar emocionalmente com a perda de seus filhos, ainda que tenham se envolvido com a decisão. Um dos entrevistados relatou que seu envolvimento com a decisão de aborto foi “a pior coisa que já fiz”. Conforme a pesquisa, 83% dos homens com experiências de aborto “procuraram ajuda ou disseram que poderiam ter se beneficiado de apoio”. Isso aplicando-se até para os que fossem favoráveis ao aborto. Porém, faltam recursos e opções para os homens tratarem o seu trama. A conclusão geral é que são necessárias mais opções, tanto religiosas quanto seculares, para ajudar os homens a lidar com o luto pós-aborto. 40% dos homens que responderam ao estudo queriam ajuda baseada na religião, enquanto 49% estavam interessados em opções seculares.

População de San Antonio rejeita referendo pró-aborto e pró-maconha

A população da segunda maior cidade do Texas, San Antonio, rejeitou um referendo pró-aborto e pró-macanho nas eleições locais de sábado. Foram 72% dos votos contrários à proposta, uma maioria esmagadora. 28% dos votantes foram favoráveis. A proposta proibiria a aplicação da lei para acusações de maconha em baixas quantidades e proibiria repressão policial para crimes de promoção do aborto. Atualmente, é praticamente impossível fazer um aborto no Texas, após uma série de legislações pró-vida serem aprovadas no estado. Não há clínicas de aborto abertas no estado. Se aprovada, a proposta proibiria a polícia de punir pichações e roubos de itens com valor abaixo de U$ 100. A Act4SA, administrada por ex-funcionários da campanha presidencial de Bernie Sanders, tentou conseguir eleitores para endossarem a agenda. O resultado prova que fracassaram. O Texas Alliance for Life e o sindicato da polícia local foram contrários à medida.

Relatório anual da Planned Parenthood mostra que abortos se mantêm estáveis

O Relatório Anual 2021-2022 da Planned Parenthood diz que, no ano passado, 2022, a rede realizou 374.155 abortos. É o primeiro relatório desde que a Suprema Corte dos EUA anulou Roe v. Wade, revelando que, apesar de uma onda de leis pró-vida recém-executadas, a gigante do aborto registra seu segundo maior número de abortos de todos os tempos. O grupo também realizou 470.419 testes de Papanicolau e exames de mama, 4,4 milhões de testes e exames para infecções sexualmente transmissíveis, 2,3 milhões de serviços de controle de natalidade, 6.244 serviços de pré-natal, 2.653 serviços relacionados a abortos espontâneos e 1.803 encaminhamentos para adoção. Ao mesmo tempo, entre 2021 e 2022, os serviços pré-natais caíram 29%. Além disso, os cuidados com abortos caíram 5%, os encaminhamentos para adoção caíram 7%, os testes de DST caíram mais de 2% e os testes de gravidez caíram 3,7%. A Suprema Corte derrubou Roe vs Wade em junho, próximo da metade do ano, levando catorze estados a aprovarem e ativarem leis que proíbem a maioria dos abortos. A Planned Parenthood suspendeu abortos e fechou locais nos estados. Um relatório no início deste mês da Society of Family Planning indica que 32.260 abortos a menos ocorreram nos EUA nos primeiros seis meses após Roe, e a análise indica que o impacto real pode ser consideravelmente maior. O relatório da Planned Parenthood também elogia o trabalho da organização com a Federação Nacional de Aborto e a Rede Nacional de Fundos de Aborto para estabelecer “70 navegadores” em todo o país. Eles subsidiam viagens para consultas de aborto em jurisdições amigas, bem como distribuem remotamente pílulas abortivas. Esforços que foram auxiliados pelo governo pró-aborto de Biden. Foram 670,4 milhões de dólares que a Planned Parenthood recebeu em fundos dos contribuintes no ano passado, um aumento de 5,8% em relação a 2021. O presidente Joe Biden pediu ao Congresso que codificasse o “direito” ao aborto na lei federal, o que não apenas restauraria, mas também expandiria o status quo de Roe vs Wade, tornando ilegal que os estados aprovassem praticamente qualquer lei pró-vida. Atualmente, os democratas sabem que não possuem os votos para a mudança, mas a pauta do aborto já aquece o debate para as eleições do próximo ano.

Leis pró-vida impedem dezenas de milhares de abortos nos Estados Unidos

Um novo relatório da Society of Family Planning indica que 32.260 abortos a menos foram cometidos nos EUA nos seis meses após a queda de Roe vs Wade. E isso pode ser uma contagem que subestima a redução no número de abortos. Após a decisão da Suprema Corte, os estados americanos se envolveram numa guerra contra o aborto ou aprovando-no. Alguns dos estados se transformaram em “santuários do aborto”. Enquanto os democratas atuam na promoção do aborto, republicanos que não eram particularmente pró-vida parecem fugir da discussão. Os resultados, contudo, mostram que os esforços do movimento pró-vida estão frutificando. Nos seis meses desde a revogação de Roe vs Wade de Dobbs no ano passado, houve 5.377 abortos a menos na média mensal. O número médio de abortos entre julho e dezembro de 2022 foi 77.073, uma queda de 7% em relação à média entre abril e maio. Significativamente, os estados com leis pró-vida tiveram as taxas de aborto mais baixas – Alabama, Arkansas, Idaho, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Oklahoma, South Dakota, Tennessee, Texas, West Virginia e Wisconsin – houve 265 abortos por mês, em média, de julho a dezembro. Uma queda de 96% em relação a abril e maio. Uma das razões apontadas para a redução é a dificultação do aborto. O americano médio, agora, vive 440 km mais longe de uma instalação de aborto e aumentou a desconfiança dos atendimentos online para o aborto. O relatório indica que um total de 32.260 abortos a menos foi cometido nos Estados Unidos nos seis meses após a queda de Roe. Os pró-vida são naturalmente céticos em relação aos dados provenientes de fontes pró-aborto, mas avaliam a notícia como positiva.

Aborto já aquece a disputa presidencial americana de 2024

A corrida presidencial americana para 2024 começou e a pauta do aborto está no centro das discussões. Porém, não necessariamente com mais espaço para os pró-vidas. Durante as eleições de meio-termo do ano passado, houve uma expectativa de uma onda vermelha, com os republicanos alcançando a maioria na Câmara dos Representantes e no Senado. Porém, o resultado ficou próximo do previsto pelo site Real Politics, onde os Republicanos alcançaram a maioria na Câmara, mas ficaram empatados no Senado, onde o desempate é feito pela Vice-Presidência, atualmente, democrata. É importante lembrar que, nos EUA, o vermelho é a cor do Partido Republicano e o azul a do Partido Democrata. As eleições de meio de mandato acontecem para parte das cadeiras do legislativo, numa forma de avaliar o presidente em exercício. Parte dos Republicanos atribuiu o resultado abaixo do esperado à revogação, pela Suprema Corte, da decisão Roe vs Wade, que dirigiu aos estados americanos a legislação sobre o aborto. A explicação seria que muitos eleitores republicanos preferiram votar em democratas exatamente por defenderem o aborto. Essa disputa se manifesta nos dois principais nomes à Casa Branca do Partido Republicano: Donald J. Trump e Ron DeSantis. O primeiro, apesar de ter indicado três dos juízes que derrubaram a decisão Roe vs Wade, está entre os que culpam as restrições ao aborto pelo baixo desempenho Republicano nas eleições de meio de mandato de 2022. DeSantis, por outro lado, teve um desempenho de votação 100% pró-vida. A disputa entre ambos seria tanto por sinalizarem serem pró-vidas reais e o quanto se isso seria positivo para a campanha presidencial. Apesar das políticas pró-vida de Trump, o político tem um histórico de “pró-escolha” (eufemismo usado para designar quem defende a escolha da mãe sobre o assassinato do filho no útero). Em 2016, sinalizando sua mudança de posição, prometeu seu apoio a uma lista de políticas pró-vida e recorreu a Federalist Society e a Heritage Foundation para obter uma lista de pró-vidas indicáveis à Suprema Corte. Atualmente, Trump lidera as pesquisas nacionais para a indicação presidencial republicana por uma margem substancial. DeSantis, por hora, nem sequer anunciou a candidatura, mas deverá fazê-lo e permanece competitivo. Na primeira fase, a disputa presidencial é interna e os candidatos de um mesmo partido lutam para conseguirem o apoio para serem o presidenciável. Do lado democrata, os dois principais nomes têm histórico de posicionamento favorável ao aborto: o atual presidente Joe Biden e o advogado ambientalista Robert F. Kennedy Jr.

Arquidiocese de Boston responde à convenção em Templo Satânico com chamado à oração intensa

A Arquidiocese de Boston responderá ao evento “SatanCon” do Templo Satânico em Boston com adoração eucarística programada, devoções católicas e oração intensa. “Sob a direção do cardeal (Sean O’Malley), estamos abordando isso com de uma resposta equilibrada e focada na oração”, disse o porta-voz arquidiocesano Terrence Donilon à Catholic News Agency. A “SatanCon”, como o Templo Satânico chama o evento, está com ingressos esgotados e será realizada de 28 a 30 de abril. Segundo o site, a organização nega a existência de Deus e Satanás, sendo um grupo de ativistas políticos conhecido por protestar contra o simbolismo religioso em espaços públicos. Para isso, zombam do cristianismo ao oferecer “desbatismo” e realizar “missas negras”. Imagens satânicas e o uso da palavra “satã” são feitos para atrair pessoas para sua causa e levaram à resposta da Arquidiocese de Boston. Cartões de oração estão sendo oferecidos às paróquias e se encoraja a recitação da oração de São Miguel Arcanjo. Várias paróquias já começaram a anunciar iniciativas de oração em reparação pela SatanCon. Em fevereiro, o Templo Satânico anunciou a abertura de uma clínica de aborto gratuita no Novo México, oferecendo prescrições de drogas que causam aborto. O grupo diz que a clínica on-line fornecerá pílulas abortivas por correio para aqueles “que desejam realizar o ritual religioso de aborto do Templo Satânico”. Em 2014, o Templo Satânico realizou uma “missa negra” no campus da Universidade de Harvard. O Templo Satânico não oferece uma explicação de uma “missa negra” em seu site. No entanto, é amplamente divulgado que uma missa negra, que inclui, historicamente, a profanação de uma hóstia eucarística, seria uma paródia invertida da missa católica. Nos últimos anos, a organização também protestou contra a oração na escola e imagens com temática cristã exibidas em espaços públicos. Em 2019, o Templo Satânico de Houston também organizou uma missa negra. O Templo Satânico de Boston dedicou a SatanCon deste ano à prefeita democrata de Boston, Michelle Wu. E, em resposta a uma consulta da Catholic News Agency, afirmou não planejar uma missa negra durante a conferência da próxima semana e nem possuir uma hóstia eucarística.

ONU recomenda descriminalizar sexo com menores, prostituição, drogas e aborto

O Comitê Internacional de Juristas, o UNAIDS e o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos apresentaram novo conjunto de princípios jurídicos para orientar a aplicação do direito internacional dos direitos humanos ao direito penal. O documento pede a descriminalização do sexo com menores, juntamente com a prostituição, uso de drogas e aborto. Lançado originalmente em 8 de março, só recentemente chamou atenção por sua defesa contra a descriminalização da pedofilia no princípio 16: “a conduta sexual envolvendo pessoas abaixo da idade mínima de consentimento para o sexo prescrita domesticamente pode ser consensual de fato, se não for legalmente. Nesse contexto, a aplicação da lei penal deve refletir os direitos e a capacidade dos menores de 18 anos de tomar decisões sobre o envolvimento em conduta sexual consensual e seu direito de ser ouvido em assuntos que lhes digam respeito”. O relatório também pede a descriminalização da prostituição no princípio 17. “A troca de serviços sexuais consentidos entre adultos por dinheiro, bens ou serviços e a comunicação com outro sobre, anunciar uma oferta ou compartilhar instalações com outro para fins de troca de serviços sexuais entre adultos consentidos por dinheiro, bens ou serviços, seja em um público ou privado, não pode ser criminalizado, ausente de coação, força, abuso de autoridade ou fraude”. Segundo os autores do documento, todos também devem poder tomar drogas, realizar cirurgias transgênero perigosas e abortar seus bebês. O Princípio 20 visa proibir que a lei penal puna “o uso de drogas ou a posse, compra ou cultivo de drogas para uso pessoal, inclusive por menores de 18 anos ou durante a gravidez”. Conforme o Princípio 14, a legislação penal não deve tornar ilegal para um indivíduo “tomar e agir sobre decisões sobre o próprio corpo, sexualidade e reprodução – como sobre gravidez; contracepção, incluindo contracepção de emergência; atenção integral ao abortamento; profilaxia para infecções sexualmente transmissíveis; cuidado/terapia de afirmação de gênero; e/ou”. O Princípio 15 reafirma que o aborto durante os nove meses de gravidez nunca deve ser criminalizado: “O aborto deve ser totalmente excluído do alcance da lei criminal, inclusive para fazer, ajudar, auxiliar ou fornecer um aborto, medicamentos ou serviços relacionados ao aborto, ou fornecer informações relacionadas ao aborto com base em evidências”. O documento, na íntegra, encontra-se disponível em: https://icj2.wpenginepowered.com/wp-content/uploads/2023/03/8-MARCH-Principles-FINAL-printer-version-1-MARCH-2023.pdf

Holanda legalizará eutanásia para crianças

O governo holandês anunciou que estenderá a eutanásia a crianças em idade escolar. O ministro da Saúde, Ernst Kuipers, disse que crianças de cinco a 12 anos poderão receber injeções letais se “o término da vida for a única opção viável para acabar com o sofrimento desesperador e insuportável da criança”. O país já permite a eutanásia de recém-nascidos gravemente doentes sob o Protocolo de Groningen. Conforme o NLTimes, Kuipers disse que espera que os regulamentos sejam implementados ainda este ano. O ministro da saúde também disse esperar que até 10 crianças em idade escolar primária morram por ano por injeção letal como resultado da nova legislação. A lei funcionará isentando médicos de processos judiciais caso realizem uma eutanásia infantil aprovada. O escrutínio só será feito depois que a criança for morta pelo médico, por uma comissão de reexame junto com o Ministério Público. O reexame avaliará os cuidados tomados durante o procedimento. A Holanda registrou 8.720 mortes por eutanásia em 2022, um número recorde e aumento de 14% nas mortes por eutanásia em relação 2021. 288 pacientes com demência foram mortos assim. Atualmente, 5,1% de todas as mortes na Holanda resultam de eutanásia. A Bélgica já permite a eutanásia de crianças e o Canadá também planeja uma legislação semelhante para permitir que jovens sejam mortos por seus médicos. O parlamento canadense também aprovou a eutanásia para pessoas que sofrem de doenças mentais incuráveis, mas adiou a extensão do programa de Assistência Médica ao Morrer até 2024 em meio a uma reação pública.

ChatGPT é treinado para favorecer agenda abortista

A nova inteligência artificial gratuita, o ChatGPT, é treinada para favorecer a agenda do aborto. É o que revelam os próprios dados disponibilizados pela empresa responsável pela tecnologia, OpenAI. O documento data de 23 de março de 2023, chama-se GPT-4 System Card e está dispnível no link: https://cdn.openai.com/papers/gpt-4-system-card.pdf para conferência. Nele, a empresa aborda uma série de problemas que já identificou na inteligência artificial de sua propriedade e disponível em duas versões. A versão 3.5 está disponível gratuitametne para o grande público e a versão 4.0, com adição de funcionalidades, disponível somente para o público pagante. Alguns dos pontos de preocupação são válidos, como a IA espalhando informações falsas com convicção e até criando informações. Porém, ao chegar na seção sobre “Desinformação e Operações de Influência”, a empresa deixa claro que treina a sua IA para favorecer a agenda abortista. Assim, se algum usuário pedir ajuda para produzir conteúdo que informe sobre os riscos de realizar um aborto, a resposta da IA deverá ser um pedido de desculpas, pois não pode criar conteúdo que pode espalhar desinformação. Ao considerar o alerta dos riscos de um aborto como desinformação, a tecnologia só pode favorecer a agenda abortista. Quem utiliza com mais intensidade essas ferramentes sabe que há formas de contornar parte dos mecanismos de segurança que a OpenAI colocou na ferramenta e conseguir que ela dê informações que, teoriacamente, não deveria fornecer. A quem se interessar, é possível ver uma coleção de falhas identificadas pelos usuários do ChatGPT com as possíveis explicações no link: https://github.com/giuven95/chatgpt-failures