Brasil se une a países com restrição a internet

O Brasil se juntou à lista dos países onde o governo já restringiu a internet, ao menos, alguma vez. A imagem foi divulgada pelo site Statista, especializado em métricas, estatísticas e mineração de dados. O levantamento foi apresentado na mesma semana que a Google lançou o seu chatbot generativo, o Bard, para 180 países, deixando o Brasil de fora por não considerar que o país tem liberdade de expressão. Na Índia, país que possui o maior número de restrições à internet, 108, o Bard já está disponível. 83 das restrições na internet no país foram feitas em resposta a protestos.

Para Google, Brasil não tem mais liberdade de expressão

Na última quarta-feira, a Google lançou o seu chatbot generativo, o Bard, para 180 países. Anteriormente, a ferramenta só estava disponível nos EUA. Chamou atenção que o Brasil não estava na lista dos países onde a tecnologia foi liberada. Daniel Scott, fundador da Myndo, publicou em seu twitter que questionou ao chatbot porque a Google não lançou a ferramenta no Brasil. E a resposta foi que a empresa tende a ter cautela antes de lançar uma nova tecnologia em países com leis de censura. Perguntei pro Bard por que a Google não lançou o serviço ainda no Brazil. A resposta: "Google has a history of being cautious about releasing products in countries with censorship laws. In 2014, Google refused to release its self-driving car technology in China due to concerns… — Daniel Scott (@odanielscott) May 11, 2023 Isso significa que a Google não considera mais o Brasil como um país com liberdade de expressão. O Telegram e a Google publicaram mensagens para seus usuários manifestando-se contra o PL 2630. Na mesma quarta-feira, dia 10 de maio, o Telegram recebeu uma ordem judicial para apagar a mensagem que enviara para seus usuários e publicar uma nova. No caso da Google, o material que a empresa fez contra o projeto foi obrigado a ser marcado como publicidade. Os diretores no Brasil das duas empresas estão sob investigação se participaram de campanha de desinformação.

ANAR registra aumento no número de menores tratados por comportamento suicida

Relatório da Fundação ANAR informa que o atendimento telefônico para comportamento suicida em menores aumentou 68% em 2022. 4.554 vidas foram salvas no ano passado. O aumento nos casos de transtornos mentais na última década são brutais. A automutilação cresceu 4.468% nesse período. A Fundação ANAR foi fundada em 1970 como uma organização sem fins lucrativos dedicada à promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Em seu Relatório Anual 2022 sobre o Telefone/Chat ANAR, realizado por seu Centro de Estudos e Pesquisas, coleta e analisa em profundidade os problemas que afetam crianças e adolescentes na Espanha a partir dos pedidos de ajuda recebidos ao longo do ano em suas diferentes Linhas de Atendimento. Em todo o 2022, foram 217.693 pedidos de ajuda, atendendo 17.896 casos graves que demandaram acompanhando psicológico, jurídico ou social. O número praticamente dobrou nos últimos seis anos. 4.923 intervenções urgentes foram realizadas em situações de risco e extremas, como tentativas iniciadas de suicídio ou abusos físicos. O número representa uma média de 13 intervenções por dia. Há seis anos, eram menos de três por dia. 74.428 casos foram encaminhados para a proteção de menores (204 por dia) foram feitos por nossos departamentos Jurídico e Social. Os atendimentos das Linhas de Apoio da ANAR têm uma elevada urgência, gravidade e frequência. É a primeira vez desde o lançamento da Linha de Apoio a Rapazes, Moças e Adolescentes da ANAR, em 1994, que os problemas de saúde mental superam violência, representando quase metade das consultas realizadas por menores (45,1%). O comportamento suicida se tornou o principal motivo de ligações, com 17,5% de todos os seus pedidos de ajuda. Os problemas de saúde mental crescem significativamente, destacando-se entre eles o comportamento suicida. Na última década, os casos se multiplicaram por 34,8, numa taxa de crescimento de 3.376%. Esse número é seguido pelos casos de automutilação, ansiedade, tristeza/depressão e transtornos alimentares. Segundo o relatório, o uso de tecnologia e o acesso a redes sociais se relacionam com os aumentos dos casos e os reforçam.

Comentarista cristão descobre que Chat GPT incentiva ideologia de gênero

O comentarista cristão Patrick Miller publicou, em seu perfil no twitter, uma conversa que teve com o Chat GPT onde se fez passar por um adolescente de 15 anos que pensava em fazer a transição de gênero. A ferramenta, então, sugeriu que ele falasse com terapistas, sugeriu tratamento hormonal e, então, cirurgia. Conforme mostrado em matéria anterior, a mesma IA está sendo treinada para favorecer agenda abortista. A publicação completa pode ser vista abaixo: Then I changed my role with the AI. I said I was a religious parent who wanted the AI to write my child an email explaining why I’m not comfortable with him transitioning. The AI refused and gave me some parenting advice instead. pic.twitter.com/eBsE2wzlNe — Patrick K. Miller (@PatrickKMiller_) May 6, 2023 A mesma ferramenta, quando confrontada com a tarefa de escrever um e-mail de um pai que quer convencer seu filho a não fazer a transição, respondeu que não poderia escrever um texto “contra os princípios de inclusão e respeito a identidade de gênero”. Dentro as explicações para o comportamento da IA, algumas são fáceis de se levantar. Primeiro, ela tenderá a copiar as respostas que já são dadas na internet por outros indivíduos. Além disso, há uma tendência já notada por usuários de a ferramenta não contradizer o usuário, procurando reforçar as posições que o usuário manifestar. Mais informações com o lifesitenews.com.

Especialistas alertam para riscos de IAs Generativas

“Padrinho da IA”, Geoffrey Hinton, veio à público falar sobre suas preocupações quanto ao estado de desenvolvimento das Inteligências Artificiais Generativas, alertando para a imprevisibilidade de maus usos dessa tecnologia. O pesquisador também afirmou se arrepender do seu trabalho no desenvolvimento das ferramentas. Atuando nesse campo há 50 anos, em 2012, ele dois de seus alunos desenvolveram o sistema matemático de redes neurais. O que lhe rendeu o título de “Padrinho da Inteligência Artificial”. Depois desse feito, ele e seu time foram contratados pela Google. Nesta semana, ele saiu da empresa. Em sua conta no Twitter, negou que sua saída foi para criticá-la, afirmando que a Google trabalha de maneira responsável com o desenvolvimento dessas IAs. Anteriormente, no dia 29 de abril, especialistas assinaram uma carta pública pedindo a pausa no desenvolvimento de IAs desse tipo. O motivo foi a preocupação com o mau uso que pode ser feito com tecnologias como essas ferramentas, como os registros que já se acompanham na internet quanto ao ChatGPT e o Midjourney, duas das mais famosas. Tal preocupação também é partilhada pelas empresas desenvolvedoras, sendo um dos riscos o uso das ferramentas para criação e propagação de notícias falsas. Inclusive, com a possibilidade de criar imagens que parecem fotos e enganar usuários incautos. Ainda não existe uma forma segura, fácil e rápida de identificar um texto gerado por uma IA e um humano. As estratégias variam de confirmar as informações apresentadas a avaliar erros na estruturação. No caso de imagens geradas por Ias, uma das estratégias que usuários utilizam para identificar fotos falsas é olhar para os dedos das mãos, pois as ferramentas ainda possuem dificuldade para gerar mãos com os cinco dedos humanos, gerando combinações onde, por exemplo, a mão só tem indicadores ou não possui dedões.

Projeto de lei de combate ao discurso de ódio avança na Irlanda e teme-se uso para silenciar a Igreja

A Irlanda se encaminha para aprovar uma proibição mais ampla de crimes de discurso de ódio. Críticos alertam sobre os efeitos na liberdade de expressão, mas o texto já foi aprovado no Dáil, a Câmara Baixa do Parlamento Irlandês, por 110 a 14 em 26 de abril. O projeto de lei foi apresentado em 2022, como uma atualização de uma lei de 1989. O argumento para a atualização legislativo foi os desenvolvimentos tecnológicos e novas minorias proeminentes, especificamente pessoas de diferentes raças e religiões, com deficiência e as que se identificam como LGBTQ. Agora, o texto segue para o Senado para debate. Em outubro, o Departamento de Justiça apresentou um afirmando que muitos consideram a lei de 1989 “ineficaz”. São apenas cerca de 50 processos por violações nos últimos 30 anos. Conforme o resumo, a atualização legislativa protege a “genuína liberdade de expressão”. Porém, a realidade é diferente. J.K. Rowling, a autora de Harry Potter já foi acusada de ser “transfóbica” por afirmar que “mulheres trans” não são mulheres. Também existe a preocupação de que a lei seja usada para processar padres ou leigos católicos que expressam o ensino católico. O texto considera que uma “corporação” pode ser responsável por cometer crimes, o que significaria que a Igreja pode ser culpada pelas “expressões de seus membros”.

PL da Censura é retirado da pauta a pedido do relator

A pressão nas redes de populares e de empresas deu resultado e o PL da Censura foi retirado de pauta a pedido do relator do texto na Câmara, o deputado Orlando Silva. A proposição foi acatada pela liderança e o texto não foi à votação, como estava previsto. Ainda hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira, reuniu-se com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, onde conseguiu a liberação de R$ 10 bilhões de emendas, R$ 3,5 bilhões para o Senado e R$ 6,2 para a Câmara. A liberação das emendas foi forma de o Governo facilitar a aprovação do PL 2630. O plano fracassou porque parlamentares favoráveis ao projeto argumentaram perceber exageros no texto. A decisão pelo adiamento deu-se para serem realizadas mudanças na proposta. Neste mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes determinou o colhimento de depoimento pela Polícia Federal dos presidentes do Google, da Meta, do Spotify e da Brasil Paralelo por opinarem contra o projeto. O ministro acusou o Google de “abuso de poder econômico” após a empresa se manifestar contra o PL da Censura.

Regimes autoritários querem explorar internet “fragmentada” para controle a fala, alerta especialista da ICANN

Os críticos dizem que os temores de que o governo Obama cedesse a supervisão da internet para a ‘comunidade internacional’ agora estão se concretizando. Especialista sênior em engajamento da ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), David Hubermann, afirmou que governos autoritários querem controlar o povo através de uma “fragmentação” da internet. Neste contexto, o termo se refere ao bloqueio do acesso à Internet de ou para determinados países ou regiões do mundo. Outra alternativa é a criação de barreiras à interação entre diferentes serviços e funções da Internet. Uma medida como essa é implementada pelo governo chinês através do chamado Grande Firewall da China. Para os que não conhecem, a ICANN é uma organização sem fins lucrativos que era supervisionada pelo governo dos EUA até o governo Obama. A entidade coordena a manutenção e os procedimentos de vários bancos de dados relacionados ao sistema de nomes de domínio da Internet e ao endereçamento IP. Essas informações são necessárias para permitir que os computadores se localizem na internet. A fala de David Hubermann foi feita em comentários no CloudFest 2023 da indústria de infraestrutura online no mês passado. O especialista afirmou que “a potencial fragmentação da Internet é um tópico preocupante”. E destacou especificamente China, Irã e Rússia como “governos autoritários que desejam controlar seu povo”. A ICANN rejeitou as propostas de cortar o acesso da Rússia à internet para anular a propaganda do Kremlin em defesa de sua invasão da Ucrânia. “Nós dizemos que não. Temos que permanecer neutros”, disse David, concordando com a posição de Elon Musk. Em sua análise, o corte da Rússia seria uma medida que pioraria a situação por impedir os russos de verem o contraponto. Porém, a ameaça de “fragmentação” da internet já está chegando aos países ocidentais. Medidas como o PL 2630/2020, ao tentarem acabar com o anonimato na rede, também ameaçam a privacidade dos usuários.

Projeto de Combate às Fake News deve ser votado na terça-feira

Na mesma semana em que o aplicativo Telegram foi, novamente, bloqueado no Brasil, o Congresso aprovou o regime de urgência para o PL 2630/2020, também chamado de PL das Fake News ou PL da Censura. O projeto é iniciativa do Senador Alessandro Vieira (CIDADANIA/SE) e já foi aprovado no Senado. Tramitar em regime de urgência significa que não haverá discussão nas comissões, indo direto para a votação em plenário. Se aprovado também na Câmara, o texto retorna para o Senado referendar as mudanças ocorridos. O projeto tem recebido elogios dos veículos de imprensa tradicionais e críticas das chamas Bigs Techs. Políticos de direita também criticaram, enquanto políticos de esquerda apoiam a tramitação. A tramitação do projeto começou em 2020, o que explica ele versar também sobre questões como “medidas sanitárias”. À época, o país ainda enfrentava muitas discussões sobre a Covid-19. O texto também recebeu sugestões do TSE e do Poder Executivo. Entre elas, a proibição de veiculação de propaganda eleitoral dois dias antes do pleito e um dia após. A Google emitiu uma carta pública contra o projeto (que pode ser encontrada aqui). Segundo a empresa, o PL 2360/2020: Acaba protegendo quem produz desinformação; Coloca em risco o acesso e a distribuição gratuita de conteúdo na internet; Dá amplos poderes a um órgão governamental para decidir o que os brasileiros podem ver na internet; Traz sérias ameaças à liberdade de expressão; Prejudica empresas e anunciantes brasileiros; Dificulta o acesso dos brasileiros à Busca do Google ao tratar buscadores como redes sociais. O Inteiro teor do projeto pode ser conferido no site da Câmara dos Deputados. Muito do PL 2630/2020 parece ter origem nas ações recomendadas no documento Ações e Diretrizes para a Regulação de Plataformas Digitais no Brasil, do Comitê Gestor da Internet. O texto é fruto de discussões de um seminário organizado pela instituição nos dias 1 e 2 de setembro de 2022 e contou com a participação de pesquisadores, especialistas jurídicos e representantes das empresas. O arquivo pode ser consultado na íntegra aqui. Mudanças Previstas Entre as medidas previstas, estão, ao nível de Estado: Multa por não cumprimento de decisão judicial de remoção de conteúdo; Proibição de políticos bloquearem usuários em suas redes; O texto estende a imunidade parlamentar às redes sociais. Para as empresas: Criação relatório de transparência; Possibilidade de recurso contra exclusão de conteúdo; Plataformas terão que informar os motivos da exclusão de conteúdo; Empresas deverão pagar por conteúdo jornalístico; Limitação no disparo de mensagens em massa; Criação de ferramentas que proíbam o uso de crianças e adolescentes, principalmente o acesso de conteúdos nocivos; Responsabilização solidária das plataformas por conteúdo distribuídos por meio de publicidade; Uso de robôs simulando pessoas será de responsabilidade das plataformas. Para os usuários, a identificação dos usuários de redes sociais e aplicativos de mensagem, com o objetivo de reduzir o anonimato na internet e facilitar a responsabilização. Algo que não precisa ser feito via legislação especial, considerando os esforços da polícia em investigar os crimes cibernéticos já tipificados. No artigo 11, anteriormente, o projeto falava que as empresas deveriam atuar “preventivamente” para remover determinados conteúdos perigosos. Após as críticas de entregar às empresas poder de censura, o texto foi alterado para “devem atuar diligentemente para prevenir e mitigar práticas ilícitas no âmbito de seus serviços”. Os conteúdos ilícitos são abordados nos incisos do artigo 11: I – crimes contra o Estado Democrático de Direito, tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940; II – atos de terrorismo e preparatórios de terrorismo, tipificados pela Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016; III – crime de induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação, tipificado no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940; IV – crimes contra crianças e adolescentes previstos na Lei nº 8.069, de 13 de julho 1990, e de incitação à prática de crimes contra crianças e adolescentes ou apologia de fato criminoso ou autor de crimes contra crianças e adolescentes, tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940; V – crime de racismo de que trata o art. 20, 20-A, 20-B e 20-C da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989; VI – violência contra a mulher, inclusive os crimes dispostos na Lei nº 14.192, de 4 de agosto de 2021; e VII – infração sanitária, por deixar de executar, dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitárias quando sob situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, de que trata o art. 10 da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Para avaliação do trabalho das redes nesse esforço, serão utilizadas as informações sobre o conjunto de ações, sem considerar fracassos ou sucessos isoladamente. Críticas ao Projeto O principal problema que o texto apresenta é de fiscalização. São muitas as novas regras às quais os provedores precisarão se adaptar e nem todas possuem clareza de como funcionarão, deixando brechas interpretativas. Além disso, algumas delas, nalguma medida, já fazem parte do funcionamento normal das plataformas, como a avaliação de “riscos sistêmicos decorrentes da concepção ou funcionamento dos seus serviços”. O artigo 16 do PL, por exemplo, parece inócuo por já ser uma prática comum dos provedores permitir que se denuncie conteúdo potencialmente ilegal. Em contrapartida, a lei é benéfica ao usuário quando obriga os provedores a justificarem remoção de conteúdo, automatizada ou não, e informar prazo para recurso da decisão. Uma prática que já existe, mas não é aplicada por todos os provedores. Também há benefício ao obrigar os provedores a esclarecerem os critérios de moderação e a listarem os conteúdos inelegíveis ou com possível limitação de publicidade. As únicas exceções referem-se, por exemplo, aos algoritmos que são segredo industrial, como os que atuam na indicação de conteúdo aos usuários. Apesar de quaisquer boas intenções, a quantidade de usuários de algumas das redes, torna virtualmente impossível mantê-las sem usuários maliciosos. O rigor na fiscalização, a partir de um determinado ponto, passa a coibir o funcionamento da rede porque só os usuários

O Twitter removeu um usuário que promovia uma bandeira celebrando “Youth Attracted Person[s]”

O Twitter removeu um usuário que promovia uma bandeira celebrando “Youth Attracted Person[s]”, algo como “pessoas atraídos por jovens”, também conhecidos como pedófilos. Um usuário compartilhou os tweets da conta suspensa, parabenizando o dono da rede social. Elon Musk respondeu “Não tolerado nesta plataforma”. A remoção é mais um sinal da mudança cultural no Twitter, agora sob a liderança de Elon Musk. A empresa já removera mais de 700.000 contas que promoviam pornografia infantil, além de retirar sua política contra o uso de descrições biologicamente precisas de indivíduos com confusão de gênero. Desde a aquisição por Elon Musk, o Twitter passou por uma série de mudanças, como a demissão de mais da metade da equipe, substituição de verificadores de fatos por um recurso de notas da comunidade direcionado ao usuário e divulgação informações valiosas sobre as atividades de censura da administração anterior. Alguns problemas permaneceram. No final de março, conservadores tiveram suas contas suspensas temporariamente por criticar um planejado “Dia da Vingança Trans”. Uma mulher que se identificou como transgênero realizou um tiroteio brutal contra uma escola cristã em Nashville, Tennessee e conservadores apontaram a possível conexão. Até o momento, não se sabe se, de fato, o atirador era afiliado ao grupo.