Grupo pró-vida se prepara para administrar programa de US$ 2 milhões no Kansas

Uma rede pró-vida recentemente formada está prepara-se para administrar o orçamento inaugural de 2 milhões de dólares do recém-criado programa “Alternativas ao Aborto” do estado do Kansas, Estados Unidos. O programa foi promulgado pelo Legislativo estadual no início do ano. A seleção da Kansas Pregnancy Care Network (KPCN) foi anunciada semana passada entre três propostas e a única entidade sediada no Kansas com uma proposta qualificada. Conforme Tim Huelskamp, presidente do conselho de administração da KPCN, o programa Alternativas ao Aborto é “um serviço social com um componente material” que ajuda mulheres grávidas e mães a terem acesso a alimentos, fraldas, aconselhamento e outros recursos não médicos, disse ele. Não há componentes médicos no programa. Huelskamp relata que começou a organização após perceber o vácuo de iniciativas e resume “basicamente começamos em maio, fizemos tudo em junho, o [pedido de proposta] saiu em julho, fechou em agosto e o contrato foi assinado e executado na semana passada.” O estado do Kansas distribuirá o financiamento público em parcelas trimestrais à KPCN, após o que os diretores distribuirão o dinheiro a subcontratantes qualificados que realizam trabalho pró-vida. O grupo espera ter até 60 subcontratados usando os fundos para avançar nas metas do plano. A base do projeto no Kansas é o plano Alternativas ao Aborto do Texas, criado durante o ano legislativo do estado de 2006-2007. O seu orçamento expandiu-se para pouco mais de 100 milhões de dólares durante o último ano fiscal. Conforme relatório, a organização de cuidados à gravidez do Texas utilizou no ano passado “uma rede estadual de 80 subcontratados com um total de 169 locais físicos e 10 unidades móveis em todo o Texas”. Informações com a CNA.

O Fenômeno abraça a fé católica

Ronaldo Nazario, conhecido como o Fenômeno, publicou ontem em suas redes sociais que se batizou na fé católica. O sacramento foi administrado pelo padre Fábio de Melo numa cerimônia íntima com os padrinhos na igreja São José, em São Paulo. https://www.instagram.com/p/CxGne10vFX7/?img_index=1 O ex-jogador e atual gestor da SAF do Cruzeiro encerrou sua carreira no campo de futebol em fevereiro de 2011. Em junho de 2022, Ronaldo Fenômeno mostrou aproximação à fé católica quando cumpriu a promessa de pedalar o Caminho de Santiago.

Antigo centro de aborto no Texas tem dificuldade de manter-se ativo sem os lucros do aborto

O Centro de Saúde Feminina de Austin, fundado em 1976 por Dr. L.L. “Tad” Davis, diretor médico do centro, ofereceu serviços de aborto e ginecológicos no sul de Austin por quase cinco décadas. Depois da revogação de Roe vs Wade, e a nova lei antiaborto no Texas, o centro parou de realizar abortos, mas permaneceu aberto. De acordo a ex-diretora Julie Smith, o centro atendeu cerca de 3.000 pacientes entre junho de 2022 e junho de 2023, com anticoncepcionais, ultrassonografias, cuidados de aborto espontâneo e cuidados pós-aborto para mulheres que fizeram aborto fora do estado. Em 2021, foram atendidos cerca de 2.400 pacientes para serviços não abortivos, mais 3.700 pacientes que buscavam o aborto. Mesmo com um aumento significativo de pacientes para serviços não-abortivos, Smith afirma que o Centro de Saúde da Mulher de Austin tem enfrentado dificuldades financeiras após o término dos serviços de aborto. Como resposta, ela criou uma campanha GoFundMe para beneficiar a “Davis Global Foundation”. Conforme ela relata, “Muitos dos nossos pacientes que procuravam atendimento ao aborto eram pacientes que pagavam por conta própria. Eles pagaram do próprio bolso por esses serviços. Os lucros obtidos ajudaram a apoiar a nossa prática ginecológica regular e a fornecer cuidados abrangentes às pacientes ao longo da sua vida reprodutiva.” Em outras palavras, o lucro obtido com a morte de crianças era o que os mantinha ativos. A meta da campanha é de US$ 75.000 para ajudar a custear despesas gerais e custos inesperados. Na noite de segunda-feira, 11 de setembro, a campanha havia arrecadado quase US$ 34 mil. Durante décadas, a indústria do aborto apresentou-se como uma indústria legítima de “saúde da mulher”, frequentemente elogiando os seus serviços não-abortivos, enquanto minimizava os ganhos advindos do aborto. Após a revogação do caso Roe v. Wade, uma situação diversa foi revelada. A lei do Texas tornou a prática de abortos no Texas um crime punível com até prisão perpétua. Como resultado, muitas instalações de aborto optaram por fechar as portas ao invés de manterem-se com os outros serviços. Informações com o Live Action.

Suprema Corte de Wisconsin decidirá se a caridade católica se qualifica como atividade religiosa para a lei estadual

Audiência está agendada na Suprema Corte do estado americano de Wisconsin na próxima semana. A alegação é que um ministério católico para servir as necessidades dos pobres, idosos e deficientes não faz parte da sua missão religiosa. Eric Rassbach, conselheiro sênior do Becket Fund for Religious Liberty, está programado para apresentar argumentos orais hoje, 11 de setembro, no caso Catholic Charities Bureau v. Wisconsin Labor & Industrial Review Commission. A agência estatal alega que as ações do Catholic Charities Bureau não são religiosas porque não fazem parte das crenças da Igreja. No estado americano, as organizações religiosas sem fins lucrativos estão isentas da exigência de pagarem ao programa de desemprego. Ao alegarem que o trabalho do Catholic Charities Bureau é “uma organização secular”, a organização fica impedida de abandonar o programa estadual de compensação por desemprego e de ingressar no programa de desemprego mais eficiente da Igreja Católica de Wisconsin. Um tribunal de primeira instância já alegou que o Catholic Charities Bureau não se qualificou porque não limita a sua ajuda aos católicos e, na verdade, serve aos necessitados. Ou seja, “o tribunal considerou que o Catholic Charities Bureau só poderia qualificar-se se pregasse a fé e tentasse converter aqueles que servia” explicou Becket. A Real Clear Wire, em um relatório, mostrou que o ministério da Igreja tem ajudado pessoas de todas as religiões há mais de um século. E o Arcebispo de Milwaukee, Jerome Listecki, destacou que desde o tempo de Jesus Cristo, a Igreja tem “um mandato das Escrituras para servir os pobres”. O caso determinará se um Estado tem autoridade para definir o que é uma atividade religiosa e o que não é, e depois impor essa crença às igrejas. Em 1995, a Suprema Corte de Wisconsin rejeitou essa tese. Informações com o WND News Center.

Republicanos estão tentando se afastar da terminologia “pró-vida”

Políticos republicanos tentam se afastar do apelido “pró-vida” para descrever suas opiniões sobre o aborto. O esforço vem após sondagens mostrarem mudança no sentimento público em relação a esse termo. É o que informa matéria da NBC News. Segundo a qual, nesta semana, em sessão a portas fechadas dos republicanos do Senado, foram apresentados números de uma pesquisa que mostra os eleitores “reagindo de maneira diferente” a termos como “pró-vida” e “pró-escolha”. Os dois termos foram pilares do debate sobre o aborto nos EUA durante décadas. No entanto, segundo a pesquisa apresentada, o rótulo pró-vida “já não ressoa” entre os eleitores do Partido Republicano na sequência da anulação do caso Roe v. Wade pela Suprema Corte. A NBC relata que não revisou os dados da pesquisa, deixando a metodologia da pesquisa obscura. Mas vários políticos republicanos indicaram que os números eram suficientes para potencialmente impulsionar uma mudança nas mensagens do Partido Republicano sobre o aborto. Muitos analistas políticos consideraram as eleições de meio de mandato de 2022 como uma surpresa surpreendente para o Partido Republicano. Alguns comentaristas projetaram uma grande vitória para os Republicanos, mas os democratas tiveram um desempenho amplamente superior nas eleições em relação às projeções. O desempenho foi atribuído, parcialmente, a uma reação contra os republicanos devido à revogação de Roe. Pesquisas de 2020 mostraram que pouco menos da metade dos católicos dos EUA acreditam que o aborto é “intrinsecamente mau”. Pouco mais da metade acredita o contrário. Outro levantamento mostrou os eleitores católicos divididos de maneira quase igual na revogação do Roe pela Suprema Corte no ano passado. Lideranças republicanas estariam pressionando o Partido Republicano para moderar significativamente a sua posição sobre o aborto ante as eleições de 2024. O que sinaliza que, para parte dos políticos, trata-se de agradar os eleitores. Os números também revelam que o problema do aborto é mais profundo e não pode ser resolvido somente com mudanças legislativas, mas que é necessária uma mudança cultural nos EUA.

Eduardo Verástegui, produtor de ‘Sound of Freedom’ anuncia candidatura à presidência do México

Eduardo Verástegui, católico devoto, conhecido como líder pró-vida e dos direitos humanos, estrela de cinema e produtor do mundialmente conhecimento Sound of Freedom, declarou oficialmente sua candidatura para presidente do México. Verástegui anunciou seu registro para concorrer como candidato independente nas redes sociais na noite de quinta-feira. Es un hecho. Ya es hora. Después de un período de discernimiento, tomé la decisión más importante de mi vida: acabo de registrar ante el INE mi intención como aspirante a candidato independiente a la presidencia de la República Mexicana, para las elecciones del 2 de junio de… pic.twitter.com/yEUWSJdc2Q — Eduardo Verástegui (@EVerastegui) September 8, 2023 Com 49 anos, ele nasceu em Xicoténcatl, México, e foi criado em um lar católico devoto. Após um breve período na faculdade de direito, mudou-se para a Cidade do México para seguir carreira nas artes. Começou como modelo, foi recrutado como cantor de uma boy band de sucesso e se tornou estrela da televisão. Seu maior sonho, porém, era se tornar um ator de Hollywood. Um encontro casual com um gerente de elenco dos estúdios da 20th Century Fox o levou a um papel de falante de espanhol em um filme de Hollywood e à sua mudança para Los Angeles, onde começou a aprender inglês. Verástegui já havia abandonado a prática de sua fé há muito tempo, mas sua professora de inglês o encorajou gentil, mas persistentemente, a voltar. Numa entrevista de 2009 ao L’Osservatore Romano, Verástegui descreveu como sua professora lhe fez perguntas minuciosas sobre a sua fé, a sua carreira, como estava usando os seus talentos: “Tentei evitar respondê-las, mas durante seis meses ela persistiu com paciência e amor e, por fim, me perguntou diretamente: ‘Você realmente ama a Deus, Eduardo? Então por que você o ofende na maneira como vive sua vida?’ Depois disso, desabei e chorei como um bebê por horas. Confessei-me e prometi a Deus que entregaria a minha vida a ele e que nunca mais aceitaria papéis que comprometessem a minha fé católica ou ofendessem a minha família, ou a minha cultura latina”. Decidido por esse caminho, Verástegui abriu sua própria produtora cinematográfica, a Metanoia Films. Seu primeiro filme, a história de uma cozinheira que pede a uma colega grávida que não faça um aborto, chamava-se Bella, que ganhou o People’s Choice Awards no Festival de Cinema de Toronto em 2006. Também ganhou o prêmio Smithsonian Latino Centre por sua contribuição positiva para a cultura. O filme ajudou a salvar a vida de centenas de crianças em gestação.

A Suprema Corte do México define como inconstitucional criminalizar o aborto

Ontem, a Suprema Corte do México sentenciou que é inconstitucional criminalizar o aborto no país. O resultado é a alteração de uma série de legislações pró-vida aprovadas em todo o território mexicano. El sistema jurídico que regula el delito de aborto en el Código Penal Federal es inconstitucional por ser contrario al derecho a decidir de las mujeres y de las personas con capacidad de gestar: #PrimeraSalaSCJN https://t.co/lb33KngXph pic.twitter.com/SheahahjiW — Suprema Corte (@SCJN) September 7, 2023 A sentença foi elaborada pela magistrada Ana Margarita Ríos Farjat e aprovada com o voto dela e dos outros quatro membros da Primeira Câmara: Jorge Mario Pardo Rebolledo, Arturo Zaldívar Lelo de Larrea, Juan Luis González Alcantárá Carranca e Alfredo Gutiérrez Ortiz Mena. A Suprema Corte mexicana atende a liminar promovida por associação civil contra os artigos 330, 331 e 332 do Código Penal Federal, que estabelecem sanções para mulheres que abortam, para profissionais de saúde que realizam o procedimento e para quem pressionar as mulheres a abortar. Quem pleiteou a ação foi o GIRE (Grupo de Información en Reproducción Elegida), que comemorou a decisão. A sentença determina que os referidos artigos deixam de produzir efeitos enquanto e a decisão será aplicada retroativamente em benefício dos processados ou condenados pelos crimes revogados. A decisão unânime também significa que as instituições de saúde pública, como o Instituto Mexicano de Segurança Social (IMSS) ou o Instituto de Segurança e Serviços Sociais para Trabalhadores do Estado (ISSSTE), devem praticar o aborto gratuitamente. Na prática, não só foram alteradas legislações mexicanas, mas se criaram dispositivos legais. A prática é conhecida como “ativismo judicial”, pois cabe ao poder legislativo a criação de leis.

Recém-nascida e Mártir

O Dicastério para as Causas dos Santos emitiu um comunicado em que explica que a filha mais nova de Wittoria Ulma, nascido durante o martírio da família, também será considerada mártir. A criança era o sétimo filho do casal. A beatificação ocorrerá no próximo dia 10 de setembro em Markowa, Polônia. O comunicado do Dicastério pode ser visto aqui, em italiano. Abaixo, uma tradução: Referindo-se às notícias que circularam recentemente na imprensa sobre o martírio da família Ulma, cujo rito de beatificação será celebrado no domingo, 10 de setembro de 2023, em Markowa, Polônia, este Dicastério para as Causas dos Santos esclarece o seguinte: 1. No momento do massacre, a Sra. Wittoria Ulma estava grávida do seu sétimo filho. 2. Este filho nasceu no momento do martírio da sua mãe. 3. Isto, portanto, foi acrescentado ao número de filhos, eles também mártires. Na verdade, no martírio dos seus pais ele recebeu o batismo de sangue. O Papa Francisco promulgou em dezembro do ano passado o decreto que reconhece o martírio de Józef, Wiktoria e dos seus respetivos seis filhos, mais o sétimo que estava no ventre da sua mãe. A família foi massacrada pelos nazistas na cidade de Markowa por esconder oito judeus. Os sete filhos do casal de agricultores eram: Teresa (12 anos), Antoni (10 anos), Władysław (8 anos), Franciszek (6 anos), Anna (4 anos), Maria (2 anos) e a pequena Wiktoria, além da criança que cresceu no ventre da mãe. Em 1944, os Goldmann-Gruenfelds, uma família judia de oito pessoas, conseguiram escapar do campo de concentração de Auschwitz e procuraram refúgio na fazenda da família Ulma. Józef e Wiktoria Ulma acolheram-nos. Em 24 de março de 1944, os nazistas chegaram a Markowa em busca de judeus, guiados por uma denúncia. Eles descobriram a presença dos Goldmann-Gruenfeld escondidos no telhado e os mataram a tiros. Josef e Wiktoria Ulma foram então levados de casa e mortos na frente dos filhos. Logo depois, os soldados também mataram todos os filhos dos Ulma. Poucos dias depois, os familiares da família Ulma, assumindo um grande risco, tomaram a decisão de exumar os cadáveres para lhes dar um sepultamento cristão. Foi nessa ocasião que se descobriu que o feto havia emergido parcialmente do ventre da mãe. O bebê nasceu da mãe durante a morte e não sobreviveu. O caso de Wiktoria é comparável ao da execução dos Santos Inocentes, causada pelo rei Herodes.

90% dos mártires do último ano morreram na Nigéria

Quando Mary Olowe, pseudônimo adotado por razões de segurança, se converteu do Islã ao Cristianismo, seu pai e irmãos ameaçaram matá-la. Temendo pela vida de sua filha, a mãe de Mary contrabandeou-a para uma comunidade cristã e ambas solicitaram e obtiveram uma ordem de restrição de um tribunal superior do norte da Nigéria. A ordem judicial proibia o pai e os irmãos de Mary de “ameaçar e atentar contra a vida da requerente após a sua decisão de mudar da prática do Islã para o Cristianismo e também de não violar os seus direitos fundamentais relativamente à escolha da sua religião ou pensamentos”. Essa vitória isolada ofereceu algum alívio a Mary e à sua mãe, e a todos os que defendem o Cristianismo face à agressão. “Mas a tendência em muitos lugares não é boa” relata Megan Meador, oficial de comunicações da organização de defesa legal religiosa Alliance Defending Freedom International. Ela reconhece a dificuldade de viver o cristianismo na nação mais populosa de África. E destaque que “é especialmente difícil para os cristãos convertidos, especialmente no norte do país, porque muitas vezes são os seus próprios amigos e familiares, ou mesmo comunidades inteiras, que os rejeitam”. Intolerância crescente Segundo Meador, os últimos vinte anos foram marcados por uma tendência crescente à intolerância religiosa na Nigéria, especialmente no norte. E o país ganhou notoriedade como o maior perseguidor de cristãos no mundo. Dos 5.500 cristãos mortos no ano passado por sua fé, 90% eram nigerianos. Pelo menos 52.250 pessoas foram mortas nos últimos 14 anos na Nigéria por serem cristãs. Os números são de um relatório de abril da Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito (Intersociety), uma ONG sediada no leste da Nigéria. “Há mais mártires cristãos na Nigéria do que em qualquer outro lugar do mundo. Noventa por cento dos cristãos que foram mortos por sua fé no ano passado estavam na Nigéria”, disse Meador ao Crux. A Constituição nigeriana proíbe explicitamente os governos federal e estadual de estabelecerem uma religião estatal, proíbe o preconceito religioso e garante o direito dos indivíduos de escolherem, praticarem, difundirem ou modificarem livremente a sua fé. Assim, a Constituição Nigeriana parece oferecer proteção à liberdade da religião cristão, mas a Sharia é aplicada em alguns estados. Meador relata que sua organização tem apoiado casos de liberdade religiosa na Nigéria há anos: cristãos que enfrentam ataques, falsas acusações e discriminação, e minorias religiosas que querem expressar livremente as suas crenças sem medo de leis e acusações de blasfêmia. A história foi publicada originalmente no InfoCatólica.

Governo Biden quer forçar empresários dos EUA a financiarem abortos

O governo de Joe Biden quer forçar todos os empresários dos EUA a financiarem o aborto. No mês passado, a sua administração emitiu um mandato executivo manipula uma lei aprovada por Democratas e Republicanos para proteger as mulheres grávidas. A medida tenta transformar grandes corporações e pequenos negócios em financiadores do aborto. Uma regra proposta pela Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego dos EUA sequestra a Lei de Justiça das Trabalhadoras Grávidas, que não aborda o aborto, para impor um mandato de aborto a praticamente todos os empregadores dos Estados Unidos. Tal proposta se estende aos pró-vida e os empregadores cristãos que se opõem ao aborto. Em seu texto, a lei bipartidária exige que todos os empregadores americanos “acomodem razoavelmente” a “gravidez, parto ou condições médicas relacionadas” de uma trabalhadora. O governo Biden propõe que “condições médicas relacionadas” incluam “interrupção da gravidez, inclusive por aborto voluntário”. Se o mandato for implementado, forçaria os empregadores com mais de 15 empregados a criar “acomodações razoáveis” para os abortos dos seus trabalhadores, mesmo que isso viole as suas crenças pró-vida ou religiosas. Tanto os democratas quanto os republicanos concordaram em aprovar a Lei de Justiça das Trabalhadoras Grávidas. A lei confere às mulheres grávidas direitos no local de trabalho, semelhante ao processo descrito na Lei dos Americanos Portadores de Deficiência. As adaptações devem não representar dificuldades indevidas para a empresa. Por exemplo, prevê-se pausas mais frequentes para ir ao banheiro ou de levar água para o local de trabalho. As medidas são favoráveis à família, de modo que empregadores e empregados possam se apoiar e tornar a vida um pouco mais fácil para as trabalhadoras grávidas. Também, pode desencorajar algumas de considerarem o aborto como uma opção. Até a administração Biden intervir. Quando a Comissão Federal para a Igualdade de Oportunidades de Emprego (EEOC) publicou recentemente as regras de implementação propostas pela PWFA, incluiu o aborto como uma das “condições médicas relacionadas” abrangidas pela lei. Se a proposta for aprovada e o aborto passar a estar sujeito ao PWFA, a maioria das empresas terá de dar aos seus trabalhadores permissão para fazerem um aborto ou para receberem serviços relacionados. Os pró-vidas, contrários à regra, possuem um período de 60 dias para apresentarem comentários públicos à administração para se oporem a esta regra radicalmente pró-aborto. Como muitos dos estados americanos passaram a proibir o aborto após a revogação de Roe vs Wade, entre as medidas de “acomodação”, estaria o custeamento de viagens para a empregada realizar um aborto em outro estado. Informações com o Info Católica.