Alunos canadenses faltaram às aulas em todo o Canadá durante o primeiro dia de junho como forma de protesto contra o Mês do Orgulho. Em uma escola de Windsor, Ontário, a taxa de ausência chegou a 75%, conforme relatado pelos pais. Enquanto as escolas canadenses comemoraram o início do chamado “Mês do Orgulho” em 1º de junho, milhares de estudantes estavam ausentes em todo o país, participando do primeiro “National ‘Pride’ Flag Walk-Out Day” iniciado pela organização pró-vida e pró-família Campaign Life Coalition (CLC). Foi assim que milhares de estudantes, após confirmarem que a bandeira LGBT seria hasteada no primeiro de junho, faltaram à aula. Segundo os organizadores, “A participação dos pais e as taxas de ausência dos alunos em muitas escolas e partes do Canadá foram muito maiores do que havíamos sonhado em alcançar.” Os principais meios de comunicação também relataram ausências em massa. O presidente local da Federação de Professores Elementares de Ontário, Mario Spagnuolo, admitiu à Canadian Broadcasting Corporation (CBC) que várias escolas tiveram taxas de ausência de mais de 50%. Duas escolas de Ottawa tiveram mais de 60% de seus alunos em casa, enquanto outras nove escolas perderam mais de 40% dos alunos. Escolas em Oakville relataram que até 30% dos alunos ficam em casa. Alguns pais planejam manter seus filhos em casa por mais uma semana ou até o mês inteiro para protestar contra a promoção da agenda LGBT para crianças. Os canadenses estão enfrentando cada vez mais os ativistas LGBT e tiveram grandes vitórias nos últimos meses. Em maio, centenas de estudantes, supostamente predominantemente muçulmanos, ficaram em casa quando suas escolas em Londres, Ontário, hastearam a bandeira do “orgulho”. Também em maio, a curadora da escola pró-LGBT, Wendy Ashby, renunciou ao Conselho Escolar do Distrito Católico de Waterloo depois que mais de 3.000 pais solicitaram sua remoção. Na semana passada, os curadores do Conselho Escolar do Distrito Católico de York votaram contra hastear a bandeira do “Orgulho” no topo de suas escolas e outros edifícios em comemoração ao “Mês do Orgulho”.
Autor: Henrique Weizenmann
Abortos na Escócia são os mais altos já registrados e governo considera aborto sob demanda
A Igreja Católica na Escócia, organizações pró-vida e ativistas pelos direitos das pessoas com deficiência expressaram grande tristeza com as estatísticas divulgadas pela Public Health Scotland em 1º de junho. Os novos dados mostram que o número de abortos registrados na Escócia em 2022 foi o maior número já registrado. O número de abortos aumentou de 13.937 em 2021 para 16.596 em 2022, o equivalente a 19,08%. As informações também mostram aumento de 84% no número de abortos em bebês com síndrome de Down. O novo Primeiro-Ministro da Escócia, Humza Yousaf, comprometeu-se com a descriminalização do aborto na Escócia, o que os ativistas alertam significará a disponibilidade de aborto sob demanda. Um grupo de ativistas dos direitos das pessoas com deficiência pediu um inquérito público após as revelações altamente controversas. O aumento de abortos para bebês com síndrome de Down segue a introdução de novos testes NIPT (Pré-Natal Não Invasivo) pelo Serviço Nacional de Saúde da Escócia. O pedido é que o governo revise o impacto dos testes NIPT sobre o número de bebês descartados para interrupção devido à síndrome de Down. Sobre o compromisso do Primeiro-Ministro Yousaf em descriminalizar o aborto, há preocupação de que introduza não só o aborto sob demanda, mas que legalize o aborto seletivo por sexo. Uma mudança semelhante foi introduzida na lei da Nova Zelândia em 2020 e resultou em um aumento de 43% nos abortos tardios em 2020.
Rito penitencial foi realizado na Basílica de São Pedro após homem nu subir ao altar principal
Dois dias depois que um homem nu subiu ao altar-mor da Basílica de São Pedro, o arcipreste da basílica realizou um rito penitencial conforme exigido pela lei canônica nos casos em que locais sagrados são profanados. A celebração foi realizada ao meio-dia de sábado pelo cardeal Mauro Gambetti. O homem não identificado era um cidadão polonês. Ele se aproximou do altar-mor em 1º de junho, quando a basílica estava prestes a fechar. Ele rapidamente se despiu e subiu no altar. Fotos postadas online mostravam as palavras “Salve as crianças da Ucrânia” escritas em suas costas. A data é o Dia Internacional das Crianças, no Brasil, geralmente se celebra a 12 de outubro, com Nsa Sra Aparecida do Brasil. O altar-mor da basílica, onde o papa celebra a missa, é chamado de Altar da Confissão. Acessível subindo sete degraus, localizado diretamente acima do túmulo de São Pedro e é coroado pelo grande dossel de bronze esculpido barroco de Gian Lorenzo Bernini. O Código de Direito Canônico e o Cerimonial dos Bispos fornecem orientações para situações em que altares ou outros espaços sagrados são violados. O cânon 1211 afirma que “os lugares sagrados são violados por atos gravemente lesivos praticados neles com escândalo para os fiéis, atos que, a juízo do Ordinário local, são tão graves e contrários à santidade do lugar que não é permitido neles praticar o culto até que o dano seja reparado por um rito penitencial conforme a norma dos livros litúrgicos”. E o Cerimonial dos Bispos, nos números 1070-1092, especifica que os crimes que podem profanar uma igreja são aqueles que “desonram gravemente os sagrados mistérios, especialmente as espécies eucarísticas, e são cometidos para mostrar desprezo pela Igreja, ou são crimes que constituem graves ofensas à dignidade da pessoa e da sociedade”. Um rito penitencial, seja uma Missa ou uma Liturgia da Palavra, deve ser realizado o mais rápido possível após tal profanação.
Documentário “What Is a Woman?” atinge 132 milhões de visualizações no Twitter
It’s the movie they really don’t want you to see: #WhatIsAWoman? Watch the explosive documentary starring @MattWalshBlog FREE on Twitter for 24 hrs. https://t.co/qDi7thCNid — Daily Wire (@realDailyWire) June 2, 2023 O documentário “What Is a Woman?”, do jornalista Matt Walsh, alcançou 132 milhões de visualizações no Twitter. A marca foi atingida no início da tarde de sábado, depois de o Daily Wire deixar o filme em exibição gratuita na plataforma pelo final de semana. Inicialmente, o filme ficaria disponível somente na sexta-feira, mas ficou disponível durante todo o final de semana após acumular 78 milhões de visualizações durante as 24 horas previstas inicialmente. No documentário, Matt Walsh vai a diversos entrevistados e questiona “O que é uma mulher?”, desafiando-nos a responderem sem usarem a palavra “mulher” na definição. Inicialmente, a exibição foi suprimida pelos executivos do Twitter, uma decisão que, segundo o proprietário Elon Musk, foi “um erro”. O Daily Wire decidira o filme gratuitamente em homenagem ao seu aniversário de um ano. O Twitter supostamente desistiu do acordo devido a certas cenas que apresentavam personagens “misturando o gênero” de outros. Elon Musk resolveu o problema pessoalmente e promoveu o filme em sua própria conta no Twitter. O dono da plataforma também criticou a mutilação infantil e dizendo que “todo pai deveria assistir” ao documentário. Essa postagem agora é um tweet fixado em sua conta.
Catolicismo reduz na Irlanda
O último censo irlandês mostra uma trajetória de declínio do catolicismo no País. AO mesmo tempo, outras religiões aumentam o número de seus fiéis. No censo de 2022, os católicos caíram de 79%, em 2016, para 69%. São 3.515.861 de católicos na Irlanda. Ao mesmo tempo, a população muçulmana na Irlanda aumentou de 63.443 em 2016 para 81.930 em 2022 e a população hindu mais que dobrou de 13.729 em 2016 para 33.043 em 2022. O número de pessoas sem religião também aumentou, passando de 284.269 em 2016 para 736.210 em 2022. A Igreja Protestante da Irlanda permaneceu relativamente estável. Em junho de 2022, paralelo a esse problema, o Irish Examiner relatou que o número de lares sem filhos na Irlanda havia crescido mais de 20% em um período de 12 anos. Famílias irlandesas menores e a imigração contribuem até certo ponto para o declínio do catolicismo e a ascensão de outras religiões. A hierarquia católica é acusada de contribuir para o problema ao permitir, entre outras coisas, que a catequese não seja devidamente administrada aos fiéis. Inclusive, a hierarquia católica participou em bloqueios e outras medidas extremas do COVID.
Vaticano apoia pesquisa católica para melhora em famílias e casamentos
O Papa Francisco deu o apoio a um projeto que para fortalecer a pesquisa interdisciplinar nas universidades católicas na esfera da família, casamento e maternidade. O projeto, denominado Family Global Compact, foi apresentado em 30 de maio por membros da Pontifícia Academia de Ciências Sociais (PASS) e do Dicastério para Leigos, Família e Vida. Em uma mensagem escrita e lida na apresentação, o cardeal Kevin Farrell, prefeito do dicastério da família, disse: “O Family Global Compact confia às universidades católicas a tarefa de desenvolver análises teológicas, filosóficas, jurídicas, sociológicas e econômicas mais aprofundadas sobre casamento e a família para sustentá-lo e colocá-lo no centro dos sistemas de pensamento e ação contemporâneos”. Um documento de 50 páginas descrevendo os desafios específicos enfrentados pelas famílias hoje foi apresentado para nortear os trabalhos. Ele traz sugestões de soluções e ações a serem tomadas. Cada desafio também inclui diretrizes para pesquisas universitárias sobre esse tema. Enfatizou-se em 30 de maio que o projeto se baseia nas realidades concretas das famílias hoje. Por isso, o documento aponta os desafios causados pelas baixas taxas de natalidade em muitas áreas do mundo e como a prática generalizada e legalização da contracepção, aborto e esterilização “transformaram o significado da procriação: de uma inclinação natural e dom de Deus para um projeto e resultado de uma vontade procriadora que tende a dominar a vida”. O texto também fala da promoção do casamento entre jovens, da gravidez e da adoção, da dependência intergeracional, violência doméstica, educação à fé e ao bem comum, emprego e pobreza, entre outros assuntos. São quatro etapas, ou metas, do trabalho que o Papa Francisco explicou. A primeira é iniciar um processo de diálogo e maior colaboração entre os centros universitários de estudo e pesquisa sobre a família. Objetiva-se tornar mais produtivas suas atividades, especialmente, criando ou revivendo redes de institutos universitários inspirados na doutrina social da Igreja. O segundo é criar uma maior sinergia de conteúdos e objetivos entre as comunidades cristãs e as universidades católicas e o terceiro é promover a cultura da família e da vida em sociedade, para surgirem resoluções e objetivos úteis de políticas públicas. Por fim, para o Santo Padre, o é preciso harmonizar e avançar as propostas resultantes da pesquisa para que o serviço à família possa ser aprimorado e sustentado em termos espirituais, pastorais, culturais, jurídicos, políticos, econômicos e sociais.
Empresas lançam ferramentas baseadas em IA para avaliar “desinformação” em podcasts
Empresas do setor de podcast lançaram, recentemente, ferramentas com tecnologia de IA para detectar “desinformação” e conteúdo controverso nos programas. A medida é chamada por empresas de “análises de segurança de marca”, e está sendo executada por ferramentas alimentadas por IA. Até o momento, três empresas lançaram suas aplicações: Sounder, NewsGuard e Barometer. A NewsGuard afirma ser líder no setor de confiança no combate à desinformação e lançou sua ferramenta “Classificação de credibilidade de podcast” em maio de 2023. A ferramenta classifica os podcasts com uma pontuação de confiança de 0 a 10 e visa os anunciantes, para eles poderem “evitar publicidade em podcasts que transmitem regularmente informações falsas” ou em “noticiários fortemente tendenciosos ou politicamente inclinados”. Os critérios mais importantes para uma alta pontuação de confiança são “não transmite regularmente informações falsas e incontestadas” e “dá notícias sobre tópicos importantes com responsabilidade”. Porém, a ferramenta rotulou todas as histórias de veículos convencionais, como Huffington Post, CNN, CNBC, The Washington Post, etc., como confiáveis, embora algumas de suas notícias se mostrem imprecisas. Até janeiro de 2024, a empresa pretende classificar os 200 principais podcasts de notícias das maiores plataformas de streaming. O principal risco já identificado e que tende a acompanhar essas medidas, é a censura a quaisquer informações que contradisserem a narrativa oficial.
Milhares fazem peregrinação de 3 dias na França pela restauração da Missa Tradicional
Mais de 20.000 peregrinos católicos lotaram a magnífica catedral gótica de Notre Dame du Chartres, na França, na segunda-feira de Pentecostes. Os peregrinos vieram da França e caminharam por três dias enquanto rezavam para ser concedida plena liberdade para a celebração Missa Tradicional. Muitos jovens católicos estavam entre os peregrinos. Metade tinha menos de 20 anos. A peregrinação começou na Vigília de Pentecostes, 27 de maio, na bela Igreja de Saint Sulpice, a poucos quarteirões da Catedral de Notre Dame de Paris, onde a peregrinação de Chartres costumava começar antes do incêndio que destruiu a torre medieval central. Com centenas de bandeiras, estandartes e cruzes liderando os vários capítulos de peregrinos, eles partiram pelas ruas de Paris após uma Missa Solene em Saint Sulpice. Na rota para Chartres, os peregrinos percorreram mais de 95 kilômetros, com escolta policial para ajudar na direção do trânsito. O trajeto faz parte da rota medieval de peregrinação de Paris a Santiago de Compostela. Acampados por duas noites no interior da França, os peregrinos participaram de uma missa de Pentecostes cantada nos campos ao longo do caminho. Enquanto caminhavam por horas a fio, homens, mulheres, jovens e até crianças podiam ser ouvidos recitando e cantando o rosário e a ladainha de Nossa Senhora, bem como hinos e cantos tradicionais, canções folclóricas e vivas animadas. Em contraste com as chuvas torrenciais do ano passado, este ano viu céu limpo e estradas quentes e poeirentas, com uma brisa ocasional para amenizar o calor. Além de franceses, grupos viajaram de muitos países europeus, incluindo Inglaterra, Irlanda, Itália, Alemanha, Áustria, Polônia, Holanda, Espanha e Ucrânia e juntaram-se à peregrinação. Outros viajaram de outro continente, vindo do Brasil, Nova Zelândia e EUA. Com os pés cansados e as pernas doloridas, os peregrinos chegaram a Chartres sob a alegria dos moradores locais. O Bispo de Chartres, Monsenhor Philippe Christory, saudou a multidão e presidiu a Missa Solene. A catedral estava lotada com 3.000 crianças, enquanto mais de 18.000 peregrinos adultos enchiam a praça e as ruas do lado de fora. Mesmo com o aumento das restrições à celebração da Missa Tradicional, os católicos que amam o Rito Antigo veem seu número aumentar. Os fiéis que fazem a Peregrinação de Pentecostes de Chartres esperam que as autoridades da Igreja atendam aos seus pedidos de plena liberdade para poder celebrar a Missa Tradicional.
Elon Musk retira Twitter do acordo de ‘desinformação’ da UE
Elon Musk retirou o Twitter do “Código de Prática voluntário contra a desinformação” da UE. A parte do “voluntária” do nome já é desinformação. Sem a Primeira Emenda para lidar, os burocratas da União Europeia têm relativa facilidade em ditar o que é a verdade e o que não pode fazer parte da conversa pública. Musk pode estar se preparando para retirar o Twitter da Europa, que sempre viu como um “mercado secundário”. O comissário Thierry Breton ficou incomodado com a decisão e se manifestou em sua conta, no Twitter. Twitter leaves EU voluntary Code of Practice against disinformation. But obligations remain. You can run but you can’t hide. Beyond voluntary commitments, fighting disinformation will be legal obligation under #DSA as of August 25. Our teams will be ready for enforcement. — Thierry Breton (@ThierryBreton) May 26, 2023 A DSA [Lei de Serviços Digitais] a que Thierry Breton se refere entrou em vigor em novembro passado e permite que os burocratas classifiquem certas plataformas como VLOPs (plataformas online muito grandes) ou VLOSEs (mecanismos de busca online muito grandes) e sujeitá-los a relatórios e regulamentos adicionalmente rigorosos de supervisão.
Governo da Malásia pode expandir casos em que crimes são processados sob a Sharia
O governo da Malásia deve propor projeto de lei que aumenta os poderes dos tribunais islâmicos. Se o projeto avançar, a Sharia se aplicaria a todos os cidadãos do país asiático e não apenas aos muçulmanos. A Associação Chinesa da Malásia (MCA), que faz parte da coalizão governante, expressou preocupação. Segundo analistas, trata-se de uma tentativa do executivo de se aproximar da oposição Perikatan Nasional (PN), dominada pelo partido islâmico Parti Islam SeMalaysia (PAS), antes das eleições locais marcadas para julho. O projeto de lei propõe aumentar os limites máximos da pena para crimes julgados pelos tribunais da Sharia para 30 anos de prisão, multa de 100.000 rúpias (1.130 euros) e 100 golpes de bengala. Atualmente, os limites são três anos de prisão, multa de 5.000 rúpias (57 euros) e seis pancadas com a bengala. O atual Ministro de Assuntos Religiosos anunciou em 25 de maio que a emenda, conhecida na Malásia como RUU355, seria apresentada ao Parlamento assim que o governo desse sua aprovação, mas não especificou um prazo para isso. No dia seguinte, o vice-presidente do PAS, Idris Ahmad, ministro dos Assuntos Religiosos entre agosto de 2021 e novembro do ano passado, afirmou que o gabinete anterior já havia autorizado a apresentação do projeto de lei nas Câmaras. Embora a emenda deva afetar apenas os muçulmanos, membros de outras religiões continuam desconfiados. Segundo especialistas, o atual governo liderado por Anwar Ibrahim tenta aumentar sua credibilidade entre o eleitorado muçulmano conservador sem perder o apoio de grupos étnicos não malaios. A situação religiosa na Ásia é bem diferente do ocidente de maioria cristã. As autoridades malasianas apreenderam recentemente relógios com desenhos de arco-íris em apoio ao movimento LGBTQ nas lojas Swatch. Ao mesmo tempo, nas últimas semanas, o governo também decidiu retirar seu recurso contra uma decisão da Suprema Corte que permitia não-muçulmanos usarem a palavra “Alá” para se referir a Deus, atraindo a ira dos partidos islâmicos após décadas de batalhas legais.