Comitê do governo japonês apoia pílula abortiva

Créditos: PIXNIO

Um comitê do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão votou pela aprovação de uma pílula que permitirá às mães matarem seus filhos ainda não nascidos até a nona semana de gestação. Atualmente, os abortos químicos não estão legalmente disponíveis no país. O próximo passo para a aprovação final é a deliberação do ministro da saúde do país, que deve aprová-la.

A pílula, desenvolvida pela empresa farmacêutica britânica Linepharma, combina dois medicamentos: mifepristona e misoprostol. A combinação de drogas é a forma mais comum de induzir um aborto químico e já foi aprovada em grande parte do Ocidente. Na Europa, a mifepristona tornou-se disponível pela primeira vez há mais de 30 anos.

Nos EUA, seu uso é proibido nos estados que proibiram explicitamente ou restringiram fortemente o aborto. Atualmente, a droga é objeto de uma ação judicial onde os autores da ação argumentaram que a FDA (agência responsável pela regulamentação de medicamentos) aprovou indevidamente a droga, ignorando seus próprios protocolos de segurança.

No Japão, o aborto é legal até 21 semanas e seis dias de gravidez. Porém, apenas se a mulher puder citar um risco para sua saúde ou provável dificuldade financeira se ela der à luz seu filho. Mulheres casadas só podem abortar com o consentimento do marido.

Ativistas pró-vida lutam para mudar o cenário japonês e torná-lo mais favorável à vida. Anualmente, centenas participam da Marcha Anual pela vida em Tóquio. Ela ocorre todos os anos por volta da terceira segunda-feira de julho, durante o feriado nacional do Dia da Marinha. Neste ano, a marcha ocorrerá no dia 16 de julho.

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