Padre italiano excomungado após chamar Papa Francisco de ‘usurpador’

Padre Ramon Guidetti. Créditos: captura de imagem do canal do YouTube da Radio Domina.

Um padre italiano foi excomungado pelo seu bispo local por dizer numa homilia que o Papa Francisco “não é o papa” e chamá-lo de “um usurpador”. A Diocese de Livorno, na Toscana, emitiu o decreto de excomunhão em 1º de janeiro notificando os católicos de que o Padre Ramon Guidetti “cometeu publicamente um ato cismático” durante a missa e incorreu na “excomunhão tardiae sententiae”, ou uma excomunhão automática.

Dom Simone Giusti informou à sua diocese que os católicos não devem assistir a nenhuma missa oferecida pelo padre excomungado ou também “incorrerão na gravíssima pena de excomunhão”. O bispo citou o Cânon 751, que define o cisma como “a recusa da submissão ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos”.

Em um vídeo enviado ao YouTube, o padre Guidetti chama o Papa Francisco de “usurpador” e “maçom” durante sua homilia proferida em 31 de dezembro de 2023, que marcou o aniversário de um ano do falecimento de Bento XVI.

Durante a homilia, o padre ainda negou que o Papa Francisco foi o papa na última década.

O padre Guidetti, de 48 anos, atuava desde 2017 como pároco da Igreja de San Ranieri, localizada fora da cidade costeira de Livorno, cerca de 240 quilômetros ao norte de Roma.

Conforme um jornal local de Livorno, o bispo local se reuniu com o padre Guidetti antes do Natal para discutir a sua dissidência e procedeu ao decreto oficial de excomunhão após o ato público de cisma do padre em 31 de dezembro.

Informações com a CNA.

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