Em pesquisa divulgada pelos Cavaleiros de Colombo, cerca de dois terços dos americanos apoiam algum nível de restrições governamentais ao aborto. A pesquisa foi conduzido com o Instituto Marista de Opinião Pública do Marist College e revela que 66% dos americanos acreditam que “devem ser impostos limites sobre quando o aborto é permitido” e apenas 33% acreditam que “o aborto deve ser permitido sem quaisquer limites”.
Os entrevistados que se autodenominaram pró-vida eram mais propensos a apoiar limites ao aborto, com 91% escolhendo essa resposta. Entre os entrevistados que disseram ser pró-escolha, 48% ainda acreditavam que deveria haver alguns limites ao aborto. 84% dos republicanos apoiaram alguns limites ao aborto, assim como 49% dos democratas e 66% dos independentes.
Cerca de 40% dos entrevistados disseram que o aborto não deveria ser permitido na maioria das circunstâncias: 9% disseram que não deveria ser permitido em nenhuma circunstância, 9% disseram que só deveria ser permitido para salvar a vida da mãe e 22% disseram que deveria só será permitido em casos de estupro, incesto e para salvar a vida da mãe. 18% dos entrevistados disseram que o aborto só deveria ser permitido nos primeiros três meses de gravidez.
A pesquisa descobriu que 58% dos americanos se consideram pró-escolha e 40% dos americanos se consideram pró-vida. Cerca de 70% dos republicanos consideravam-se pró-vida, assim como 16% dos democratas e 39% dos independentes.
A sondagem também concluiu que 53%, é contra a utilização do dinheiro dos impostos para apoiar o aborto nacionalmente. 67% não apoiam a utilização do dinheiro dos impostos americanos para apoiar o aborto no estrangeiro.
66% dos entrevistados disseram não acreditar que médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde pró-vida devam ser legalmente obrigados a realizar abortos. E 83% disseram apoiar o trabalho dos centros de recursos para gravidez, que prestam serviços a mulheres grávidas, mas não oferecem aborto.
Por fim, algo que mostra que há um ponto de diálogo entre os dois lados da discussão é que 86% acreditam que as leis podem proteger tanto a mãe quanto o bebê.