O número de abortos legalmente fornecidos por clínicas exclusivamente virtuais por meio de prescrições de pílulas abortivas aumentou 72% no ano seguinte à reversão do caso Roe v. Wade pela Suprema Corte Americana. Informações são de um relatório do #WeCount, um projeto de pesquisa da Sociedade de Planejamento Familiar, um grupo que apoia o aborto legal. É o primeiro censo dos provedores de aborto nos EUA após a decisão da Suprema Corte dos EUA em junho de 2022 no caso Dobbs vs. Jackson Women’s Health Organization e mostra como eles veem as tendências em seu setor. Conforme os pesquisadores, só foram considerados dados de clínicas licenciadas dentro do sistema de saúde, excluindo o que podem ser procedimentos ilegais. O aumento de abortos em clínicas exclusivamente virtuais, que utilizam a telemedicina para prescrever aos pacientes medicamentos indutores de aborto, está de acordo com alguns estudos anteriores que mostram resultados semelhantes após Dobbs. Mesmo antes dessa decisão, dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças, com sede em Atlanta, mostravam que mais de metade dos abortos realizados nos EUA eram químicos ou médicos, e não cirúrgicos. Esse novo relatório do #WeCount examinou o período de abril de 2022 a junho de 2023 e concluiu que, embora os abortos tenham diminuído nos estados que proibiram ou limitaram o procedimento, os abortos aumentaram nacionalmente nos Estados Unidos. Informações com o Detroit Catholic.
Mês: outubro 2023
O que mudou entre o relatório preliminar e o relatório resumido do Sínodo da Sinodalidade
A assembleia do Sínodo da Sinodalidade aprovou o relatório resumido com 42 páginas na noite de sábado. E mudanças significativas ocorreram entre o rascunho inicial e o texto final, que servirá de base para a sessão do Sínodo de outubro de 2024. O relatório resumido final não incluiu o termo “LGBTQ+”, que estava presente no rascunho do documento entregue aos membros do Sínodo na quarta-feira, 25 de outubro. A expressão de constava tanto no instrumentum laboris do Sínodo como, de forma diferente, na versão inicial. Da mesma forma, uma proposta que parecia apelar a um Sínodo permanente em sessão que proporcionasse consultas ao Papa não foi incluída no relatório resumido final. Os trechos que sugerem a necessidade de reconsiderar até que ponto “a diferença sexual deve moldar a eclesiologia e as abordagens ao ministério” também foram removidos. Eles aparentavam propor mudar o entendimento da Igreja de que apenas os homens são elegíveis para serem ordenados às ordens sagradas e, portanto, exercerem certos ministérios de ensino, governação e santificação. No total, 1.251 emendas foram apresentadas ao texto pelos delegados do Sínodo, e uma equipe de redatores trabalhou para incorporá-las na versão final antes de ser entregue aos membros no sábado e votada mais tarde à noite. Cada parágrafo do relatório resumido final foi aceito pela assembleia com o mínimo de dois terços para aprovação. Elementos completamente ausentes do rascunho foram acrescentados. Um exemplo particularmente notável disto foi o acréscimo de uma proposta para colocar os homens que deixaram o sacerdócio num “serviço pastoral que melhore a sua formação e experiência”. A proposta prevê análise caso a caso. Também se acrescentou referências que sublinham a importância do ensino da Igreja. A palavra “magistério”, referindo-se ao ensinamento oficial da Igreja Católica, aparece 10 vezes na versão final, ao invés das quatro referências feitas no rascunho original. Para citar um exemplo, uma proposta de que um grupo de especialistas se envolvesse num “discernimento partilhado” foi ajustada para sublinhar que o discernimento deve ser conduzido “à luz da Palavra de Deus, do ensinamento da Igreja, das reflexões teológicas e valorizando a experiência sinodal”. O objetivo do grupo é discernir sobre “questões doutrinais, pastorais e éticas”, incluindo as relacionadas com o gênero, a sexualidade e o fim da vida. Rejeição da terminologia “LGBTQ+” O instrumentum laboris incluia frases como “católicos LGBTQ+” e “pessoas LGBTQ+”. Porém, o uso da expressão é contestado por muitos bispos e teólogos. O argumento é que ela enquadra de forma inútil as atrações sexuais e/ou sentido de gênero de um indivíduo como uma parte fundamental da sua identidade. Outros, no entanto, pressionaram para que os documentos da Igreja incluíssem a terminologia, popular no ocidente secular, mas com forte resistência em lugares como África e Europa Oriental. Após as discussões na assembleia, o rascunho inicial do relatório usava “pessoas que se identificam como LGBTQ+”, expressam considerada menos problemática, porque usa “LGBTQ+” como uma identificação subjetiva, não como um estado de ser. No entanto, quando o relatório resumido final foi divulgado, qualquer menção a “LGBTQ+” foi totalmente removida. No lugar, o documento falava de “pessoas que se sentem marginalizadas ou excluídas da Igreja devido à sua situação conjugal, identidade e sexualidade”. O relatório resumido, no entanto, utilizou os termos “orientação sexual” e “identidade de gênero” num determinado momento. A ausência da terminologia “LGBTQ” foi percebida como um grande golpe por alguns ativistas e figuras da mídia. O membro do Sínodo, padre jesuíta James Martin, um padre americano que usa regularmente o paradigma “LGBTQ+” em seu ativismo e ministério, expressou sua decepção. Um cenário semelhante ocorreu em 2018. Na ocasião, durante o Sínodo sobre os Jovens, o termo “LGBTQ” apareceu no instrumentum laboris, embora não tenha sido mencionado no relatório apresentado pelos jovens que participaram na reunião pré-sinodal. A inserção do termo foi saudada como um divisor de águas pela mídia e por ativistas, mas o documento final do Sínodo sobre os Jovens não incluiu nenhuma menção ao termo. O objetivo, de o termo “LGBTQ” aparecer no relatório final da assembleia sinodal, sinalizando que o uso do termo recebeu aprovação universal, consolidando-o mais firmemente no vocabulário da Igreja, foi frustrado mais uma vez. Não haverá ‘Super Sínodo’ O relatório resumido do Sínodo sobre a Sinodalidade sublinhou que os participantes experimentaram “alegria evangélica” ao participarem na assembleia – mas talvez não o suficiente para torná-la uma característica perpétua na Igreja. Assim, a proposta do rascunho “para estabelecer um sínodo permanente de Bispos eleitos pelas Conferências Episcopais para apoiar o ministério petrino” estava ausente do documento final. O Sínodo dos Bispos foi instituído pelo Papa São Paulo VI em 1965, sendo um órgão permanente e canonicamente reconhecido da Igreja. Ele realiza assembleias ordinárias, normalmente a cada três anos, e a maioria dos membros que participam nessas assembleias são eleitos pela respectiva conferência episcopal. A proposta, então, seria provavelmente de algo ainda mais e regular, como um órgão sinodal que estivesse permanentemente “em sessão”. O relatório resumido apresentou esta dinâmica principalmente como positiva, lançando aparentemente as bases para que se tornasse uma característica regular do que tinha sido conhecido como o Sínodo dos Bispos no futuro. A proposta de estabelecer um Sínodo dos Bispos em sessão permanente para aconselhar o Papa foi feita no contexto das mudanças na composição do Sínodo na assembleia deste mês de outubro. A mais notavelmente foi a inclusão de eleitores não-bispos. Foi com esse contexto que a foi lida como uma porta de entrada para a criação de uma espécie de “Super Sínodo”: um corpo de bispos, padres, religiosos e leigos e mulheres que fornece consultas contínuas ao Papa. Não chegando à versão final, em seu lugar estava uma menção ausente da versão preliminar sobre fazer do Conselho dos Cardeais, um grupo de nove prelados seniores que aconselham o Papa Francisco, um “concílio sinodal”. A frase é ambígua, mas dada a associação entre sinodalidade e um maior envolvimento de não-bispos, ela pode apontar para a participação de não-cardeais no “gabinete do Papa” de alguma forma. A mesma seção do relatório resumido também
‘As ordens sagradas são reservadas aos homens’, Papa Francisco
Numa entrevista para um livro lançado terça-feira na Itália, o Papa Francisco reafirmou a impossibilidade de as mulheres se tornarem sacerdotes, ou mesmo diáconas da Igreja. A questão de saber se algumas mulheres na Igreja primitiva eram “diaconisas” ou outro tipo de colaboradoras dos bispos “não é irrelevante, porque as ordens sagradas são reservadas aos homens”, disse o papa. As respostas do papa às perguntas sobre o papel das mulheres na Igreja foram incluídas num livro publicado em junho em espanhol como “El Pastor: Desafíos, razones y reflexiones sobre su pontificado”. O dia 24 de outubro marcou o lançamento do livro em italiano. Sobre a possibilidade de mulheres diáconas, Francisco destacou que o diaconado “é o primeiro grau das ordens sagradas na Igreja Católica, seguido pelo sacerdócio e, finalmente, pelo episcopado”. O pontífice relatou que formou comissões em 2016 e 2020 para estudar mais a questão, depois de um estudo realizado na década de 1980 pela Comissão Teológica Internacional ter estabelecido que o papel das diaconisas na Igreja primitiva “era comparável às bênçãos das abadessas”. Em resposta a uma pergunta sobre por que ele é “contra o sacerdócio feminino”, o Papa Francisco afirmou ao jornalista argentino Sergio Rubin e à jornalista italiana Francesca Ambrogetti, autores do livro, que se trata de “um problema teológico”. “Acho que minaríamos a essência da Igreja se considerássemos apenas o ministério sacerdotal, ou seja, a via ministerial”, disse ele, salientando que as mulheres espelham a noiva de Jesus, a Igreja. “O facto da mulher não ter acesso à vida ministerial não é uma privação, porque o seu lugar é muito mais importante”, destacou o Pontífice. “Acho que erramos na nossa catequese ao explicar estas coisas e, em última análise, recorremos a um critério administrativo que não funciona a longo prazo”. Questionado sobre a ordenação de mulheres que aproxima “mais pessoas da Igreja” e sobre o celibato sacerdotal opcional que ajuda na escassez de padres, o Papa Francisco disse que não partilha destas opiniões. O Papa Francisco respondeu que “os luteranos ordenam mulheres, mas ainda poucas pessoas vão à igreja”. “Seus padres podem se casar, mas apesar disso não conseguem aumentar o número de ministros. O problema é cultural. Não devemos ser ingênuos e pensar que as mudanças programáticas nos trarão a solução.” “Meras reformas eclesiásticas não servem para resolver questões subjacentes. Em vez disso, são necessárias mudanças paradigmáticas”, acrescentou, apontando para a sua carta de 2019 aos católicos alemães para mais considerações sobre a questão. Informações com a CNA.
“É precisamente o caminho da sinodalidade que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”
A Carta ao Povo de Deus da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos foi publicada ontem, após a leitura do esboço na terça-feira. Abaixo, o texto na íntegra: Queridas irmãs e irmãos, ao chegar ao fim dos trabalhos da primeira sessão da XVIa Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, queremos, com todos vós, dar graças a Deus pela bela e rica experiência que tivemos. Vivemos este tempo abençoado em profunda comunhão com todos vós. Fomos sustentados pelas vossas orações, trazendo conosco as vossas expectativas, os vossos questionamentos, e também os vossos receios. Já passaram dois anos desde que, a pedido do Papa Francisco, iniciamos um longo processo de escuta e discernimento, aberto a todo o povo de Deus, sem excluir ninguém, para “caminhar juntos”, sob a guia do Espírito Santo, discípulos missionários no seguimento de Jesus Cristo. A sessão que nos reuniu em Roma desde 30 de setembro foi um passo importante neste processo. Em muitos aspectos, foi uma experiência sem precedentes. Pela primeira vez, a convite do Papa Francisco, homens e mulheres foram convidados, em virtude do seu batismo, a sentarem-se à mesma mesa para participarem não só nos debates mas também nas votações desta Assembleia do Sínodo dos Bispos. Juntos, na complementaridade das nossas vocações, carismas e ministérios, escutamos intensamente a Palavra de Deus e a experiência dos outros. Utilizando o método do diálogo no Espírito, partilhamos humildemente as riquezas e as pobrezas das nossas comunidades em todos os continentes, procurando discernir aquilo que o Espírito Santo quer dizer à Igreja hoje. Assim, experimentamos também a importância de promover intercâmbios mútuos entre a tradição latina e as tradições do Oriente cristão. A participação de delegados fraternos de outras Igrejas e Comunidades eclesiais enriqueceu profundamente os nossos debates. A nossa assembleia decorreu no contexto de um mundo em crise, cujas feridas e escandalosas desigualdades ressoaram dolorosamente nos nossos corações e conferiram aos nossos trabalhos uma gravidade peculiar, tanto mais que, alguns de nós, provinham de países onde a guerra deflagra. Rezamos pelas vítimas da violência assassina, sem esquecer todos os que a miséria e a corrupção atiraram para os perigosos caminhos da migração. Comprometemo-nos a ser solidários e empenhados ao lado das mulheres e dos homens que operam em todo lugar do mundo como artesãos da justiça e da paz. A convite do Santo Padre, demos um importante espaço ao silêncio para favorecer entre nós a escuta respeitosa e o desejo de comunhão no Espírito. Durante a vigília ecumênica de abertura, experimentamos o quanto a sede de unidade cresce na contemplação silenciosa de Cristo crucificado. “A cruz é, de facto, a única cátedra d’Aquele que, dando a sua vida pela salvação do mundo, confiou os seus discípulos ao Pai, para que ‘todos sejam um’ (Jo 17,21)”. Firmemente unidos na esperança que a Sua ressurreição nos dá, confiamos-lhe a nossa Casa comum, onde o clamor da terra e o clamor dos pobres ressoam cada vez com mais urgência: “Laudate Deum! “, recordou o Papa Francisco logo no início dos nossos trabalhos. Dia após dia, sentimos um apelo premente à conversão pastoral e missionária. Com efeito, a vocação da Igreja é anunciar o Evangelho não se centrando em si, mas pondo-se ao serviço do amor infinito com que Deus ama o mundo (cf. Jo 3,16). Quando lhes perguntaram o que esperam da Igreja por ocasião deste Sínodo, alguns sem-abrigo que vivem perto da Praça de S. Pedro responderam: “Amor! “. Este amor deve permanecer sempre o coração ardente da Igreja, o amor trinitário e eucarístico, como recordou o Papa evocando a mensagem de Santa Teresa do Menino Jesus a 15 de outubro, a meio da nossa assembleia. É a “confiança” que nos dá a audácia e a liberdade interior que experimentamos, não hesitando em exprimir livre e humildemente as nossas convergências e as nossas diferenças, os nossos desejos e as nossas interrogações, livre e humildemente. E agora? Gostaríamos que os meses que nos separam da segunda sessão, em outubro de 2024, permitam a todos participar concretamente no dinamismo de comunhão missionária indicado pela palavra “sínodo”. Não se trata de uma questão de ideologia, mas de uma experiência enraizada na Tradição Apostólica. Como o Papa reiterou no início deste processo, “Comunhão e missão correm o risco de permanecer termos algo abstratos se não cultivarmos uma práxis eclesial que exprima a concretude da sinodalidade (…), promovendo o envolvimento real de todos e de cada um” (9 de outubro de 2021). Os desafios são muitos, as questões numerosas: o relatório de síntese da primeira sessão esclarecerá os pontos de acordo alcançados, destacará as questões em aberto e indicará a forma de prosseguir os trabalhos. Para progredir no seu discernimento, a Igreja precisa absolutamente de escutar todos, a começar pelos mais pobres. Isto exige, de sua parte, um caminho de conversão, que é também um caminho de louvor: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Lc 10,21)! Trata-se de escutar aqueles que não têm direito à palavra na sociedade ou que se sentem excluídos, mesmo da Igreja. Escutar as pessoas que são vítimas do racismo em todas as suas formas, especialmente, nalgumas regiões, os povos indígenas cujas culturas foram desprezadas. Acima de tudo, a Igreja do nosso tempo tem o dever de escutar, em espírito de conversão, aqueles que foram vítimas de abusos cometidos por membros do corpo eclesial e de se empenhar concreta e estruturalmente para que isso não volte a acontecer. A Igreja precisa de escutar os leigos, mulheres e homens, todos chamados à santidade em virtude da sua vocação batismal: o testemunho dos catequistas, que em muitas situações são os primeiros anunciadores do Evangelho; a simplicidade e a vivacidade das crianças, o entusiasmo dos jovens, as suas interrogações e as suas chamadas; os sonhos dos idosos, a sua sabedoria e a sua memória. A Igreja precisa de colocar-se à escuta das famílias, as suas preocupações educativas, o testemunho cristão que oferecem no
Um em cada três jovens franceses afirma ter visto pornografia antes dos 12 anos
A Fundação Apprentis d’Auteuil publicou no dia 12 de outubro um relatório preocupante sobre a juventude francesa. Segundo a pesquisa, quase um em cada três jovens afirma ter visto pornografia antes dos 12 anos. No total, 42% dos rapazes e 29% das moças afirmam consumir pornografia para aprender sobre sexualidade. Como resultado, 27% por cento dos jovens acredita que os desejos sexuais dos rapazes são incontroláveis e 25% está convencido de que as moças podem desfrutar de relações sexuais forçadas. Não só, os jovens sentem-se obrigados a satisfazer os desejos sexuais dos seus parceiros. Dos entrevistados, 44% concordaram com uma relação sexual para agradar outra pessoa. A pesquisa mostra um perfil diferente para rapazes e moças. Por exemplo, o número de moças que se sentiu obrigada a um ato sexual com o parceiro é maior que o número de rapazes, 46% contra 38%. E mais que o dobro do número de rapazes pensa que, num relacionamento, é preciso concordar em um ato sexual sempre que o outro quiser, uma estatística de 28% para 13%. A Fundação Apprentis d’Auteuil é uma organização francesa de apoio à juventude. O relatório, em francês, pode ser consultado aqui.
África teve o maior aumento de católicos e números caem na Europa
Em relatório anual divulgado em 22 de outubro pela agência de notícias Fides, do Vaticano, a África registra o maior número de católicos em 2021. Os números se referem a todos os continentes e quatro registraram um aumento ao menos modesto no número de católicos em relação a 2020. O único continente com declínio foi a Europa. O relatório foi divulgado por ocasião do Dia Mundial das Missões e cobre o período de um ano, de 31 de dezembro de 2020 a 31 de dezembro de 2021. A data foi estabelecida pelo Papa Pio XI em 1926 e é geralmente comemorada no terceiro domingo de outubro. Ao final de 2021, os católicos no mundo somavam 1.375.852.000, com um aumento global de 16,2 milhões em comparação com o ano anterior. Porém, mesmo com o crescimento de católicos, a percentagem mundial diminuiu ligeiramente em comparação com o ano anterior. De 17,7% em 2020 para 17,67% em 2021. A África lidera as estatísticas. O continente africano ganhou 40 milhões de habitantes no período estudado, 8,3 milhões são católicas. Número de sacerdotes O relatório também aponta o número de sacerdotes, que caiu 2.347, totalizando 408 mil em 2021. A Europa sofreu a maior queda, com perda de 3.632 padres. A África ganhou 1.500 sacerdotes. Tal declínio foi menos dramático do que em 2020, quando a agência Fides registrou uma diminuição de 4.117 em comparação com 2019, mas é preocupante. Há mais pessoas por sacerdote no mundo, cerca de 3.373 católicos por sacerdote. A quantidade diáconos permanentes mudou pouco, com um aumento de 541 em todo o mundo. Somente a África registrou um aumento no número de seminaristas maiores, 187. O continente também tem o maior número de seminaristas maiores em geral, com quase 34.000. A Ásia, a Europa e as Américas registraram perdas de três dígitos, enquanto os números da Oceania permaneceram praticamente inalterados. Em todo o mundo, o número de seminaristas maiores caiu quase 2.000, para cerca de 110.000. Quanto ao número total de seminaristas menores, as estatísticas mundiais indicam um aumento de 300, chegando a 95.714. Porém, a África liderou com um ganho de mais de 2.000, enquanto a Ásia sofreu a maior hemorragia com 1.216. Seminaristas maiores são os que estão no ensino superior e menores os que já entraram para o seminário para terminar os ensinos médio e fundamental. Religiosos, missionários e obras de caridade São quase 800 religiosos do sexo masculino a menos no mundo. Foram grandes perdas na Europa, nas Américas e na Oceania, com algum ganho na África. Os números das religiosas femininas é mais grave. Ainda que restem cerca de 609 mil mulheres religiosas no mundo (número que supera os sacerdotes), esse número caiu 10.588 no período estudado. A Europa, novamente, lidera as estatísticas com uma perda maciça de mais de 7.800. As Américas perderam mais de 5.000 religiosas, enquanto a África ganhou mais de 2.000. Nas Américas, há quase 4 mil missionários leigos e catequistas a menos. Há modestos ganhos na África e na Europa e, na Ásia, o ganho foi de quase 670. No mundo, a Igreja opera mais de 74 mil jardins de infância, quase 101 mil escolas primárias católicas e 50 mil escolas secundárias. São cerca de 2,5 milhões de alunos do ensino católico secundário e 4 milhões de estudantes que frequentam universidades católicas. Porém, não necessariamente todos os alunos professem a fé católica. A África tem o maior total de alunos infantis, escolas primárias católicas, alunos do ensino primário e escolas secundárias católicas. E detém o terceiro maior número de alunos do ensino secundário de todos os continentes. A Europa e a Ásia lideram as estatísticas. As Américas detêm o maior número de estudantes universitários em escolas católicas. Enquanto isso, a Ásia tem o maior número de estudantes católicos do ensino secundário, com 1,3 milhões. A Igreja administra, no mundo, 5.405 hospitais em todo o mundo, 15.276 lares para idosos e 9.703 orfanatos.
A Igreja está agora em uma “fase mais profunda” do Vaticano II
Afirmação foi do padre australiano Ormond Rush durante um discurso aos membros do Sínodo no início da sua última semana em Roma. Durante seu discurso no início desta última semana do Sínodo da Sinodalidade, ele instou os participantes a recorrerem aos argumentos do Vaticano II para os seus procedimentos. Ele também destacou que o evento “é um diálogo com Deus” e falou sobre “tradição” como entendida no Vaticano II a luz dos escritos de 1960 do então cardeal Joseph Ratzinger. O padre Rush, sacerdote da Diocese de Townsville, é conhecido pelos seus numerosos escritos que promovem o Concílio Vaticano II como um apelo à “renovação e reforma da Igreja Católica”. E defende uma maior implementação do seu novo estilo de envolvimento com a Igreja Católica, mundo e com os católicos. O sacerdote está estreitamente envolvido no Sínodo da Sinodalidade, servindo como parte da comissão teológica consultiva da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos. Ele é membro sem direito a voto do Sínodo, mas como um dos especialistas, tem a tarefa de compilar os vários relatórios de pequenos grupos no relatório oficial de síntese de toda a reunião. Citando direta e frequentemente os relatos do então padre Joseph Ratzinger sobre o Concílio Vaticano II, o padre australiano destacou como “podemos até falar do Concílio como um novo começo” em termos do afastamento de uma postura “antimodernista” sobre a qual Ratzinger escreveu. Anteriormente a sua viagem à Roma para o Sínodo, o padre Rush já argumentara que “o Papa Francisco, com a sua noção de ‘sinodalidade’, está simplesmente reunindo muitos elementos dessa visão do Concílio”. “Portanto, podemos dizer que estamos agora entrando numa fase mais profunda na recepção do Concílio Vaticano II”. Em citação aos escritos de Ratzinger de 1969, o sacerdote australiano argumentou que a Dei Verbum do Concílio Vaticano II apresenta “uma compreensão da revelação que é vista basicamente como diálogo”. “A leitura das Escrituras é descrita como um diálogo entre Deus e os seres humanos… O diálogo de Deus é sempre mantido no presente… com a intenção de nos forçar a responder”, disse Rush, citando Ratzinger. Assim, ele concluiu afirmando que “este Sínodo é um diálogo com Deus”. E, em sua opinião, “esse tem sido o privilégio e o desafio de suas ‘conversas no Espírito’. Deus está aguardando sua resposta.” Ratzinger, o progressista? Embora Rush tenha citado repetidamente Ratzinger no seu discurso, destaca-se que o padre australiano se inspirou fortemente nos escritos do falecido Papa Bento XIV logo após o Concílio Vaticano II. O historiador Roberto de Mattei, em sua extensa história do concílio, descreveu Ratzinger como um dos teólogos alemães que “se distinguiram” por estar “no ‘flanco em marcha’ do progressismo”. O jovem Ratzinger trabalhou em estreita colaboração com clérigos dissidentes como os Padres Karl Rahner, Bernard Häring e Yves Congar durante o concílio. Porém, o historiador acrescenta que, anos mais tarde, Ratzinger redescobriu o “papel da tradição e das instituições romanas”. O biógrafo de Ratzinger, Peter Seewald, argumentou que “é definitivamente assim que os seus impulsos contribuíram na época para o avanço do Modernismo na Igreja Católica”. No entanto, ele divergia na opinião de De Mattei, argumentando que Ratzinger não realizou uma “virada conservadora”. Para Seewald, “Ratzinger sempre foi um teólogo progressista”. E ele explica que “a noção de progressista estava [então] sendo entendida de forma diferente do que é hoje: como uma modernização da casa, não como a sua destruição”. Informações com o LifeSiteNews.
Terceira semana do Sínodo da Sinodalidade discute questões LGBT e diaconato feminino
Nesta terceira semana, o Sínodo da Sinodalidade aprofundou-se em dois temas tidos como cruciais: o acompanhamento de indivíduos LGBT e o tema de um diaconado feminino. E discutiu a estrutura da Igreja com o objectivo de moldar um futuro mais sinodal. A questão do debate sobre a temática LGBT foi minimizada pelo porta-voz do Vaticano, Paolo Ruffini, que afirmou que “a bênção dos casais homossexuais não é o tema do Sínodo”. No entanto, no dia 17 de outubro, a Irmã Jeannine Gramick, cofundadora do New Ways Ministry, reuniu-se com o Papa Francisco, juntamente de outros três membros da equipe do New Ways. O grupo é uma organização LGBT+ anteriormente denunciada tanto pela Conferência dos Bispos dos EUA como pelo escritório doutrinário do Vaticano por causar confusão sobre a moralidade sexual entre os fiéis católicos. A reunião foi divulgada pela mídia do Vaticano e considerada um endosso à abordagem do Ministério Novos Caminhos do Papa Francisco. No site do Sínodo, foi postado um vídeo do New Ways Ministry que convidava pessoas LGBT a participarem da assembleia e, após polêmica, ele foi removido. Além das questões LGBTQ+, o Sínodo também se envolveu em discussões relacionadas com o diaconato feminino e até contemplou a possibilidade de as mulheres fazerem homilias. Isso já acontece em situações como na Suíça germanófona, onde o padre é tratado quase como um mero oficial de consagração. O tema do “sacerdócio feminino” foi até abordado, levantando questões fundamentais sobre o papel das mulheres na Igreja, apesar das garantias dos organizadores do Sínodo de que mudanças na doutrina não estavam na agenda. Uma intervenção durante uma sessão matinal foi significativa nesta discussão. Respondendo aos apelos para a ordenação de mulheres não apenas ao diaconato, mas em alguns casos também ao sacerdócio, uma participante leiga argumentou que o foco na ordenação de mulheres é uma distração daquilo que as mulheres na Igreja precisam e é uma tentativa de clericalizar os leigos. A intervenção recebeu fortes aplausos. O novo calendário Os organizadores do Sínodo introduziram um calendário totalmente novo para os trabalhos. Mais notavelmente, o projeto do relatório resumido, descrito por Ruffini como “curto e transitório”, será agora apresentado aos delegados como um documento unificado, em vez de ser dividido em duas partes. O objetivo é permitir uma consideração mais substancial do “roteiro” para a próxima fase do processo sinodal que conduz à sessão de conclusão a ser realizada em outubro de 2024. Além disso, uma Carta ao Povo de Deus será publicada no final desta sessão sinodal, marcando uma mudança em relação à prática anterior de divulgá-la apenas no final de todo o processo sinodal. Como resultado, o Sínodo fará uma pausa nas suas atividades na tarde de 23 de outubro e durante todo o dia 24 de outubro para deliberações sobre a Carta da Assembleia ao Povo de Deus, discutida primeiro em círculos menores e depois entre a congregação geral mais ampla. Informações com a CNA.
‘Repensar toda a Igreja’ conforme a sinodalidade
A próxima etapa do Sínodo do Vaticano sobre a Sinodalidade começou ontem, quarta-feira, com um apelo para que se concentre na descentralização, na corresponsabilidade dos leigos e em mudanças concretas na Igreja institucional. Antes das discussões de ontem, dia 18 de outubro, os delegados foram apresentados a uma visão abrangente da Igreja hierárquica em uma exposição teológica do Padre Dario Vitali. “Quando chegarmos ao consenso de que a Igreja é constitutivamente sinodal, teremos que repensar toda a Igreja, todas as instituições, toda a vida da Igreja num sentido sinodal”, disse o teólogo italiano. O Padre Timothy Radcliffe, OP, também falou sobre “novos processos, instituições e estruturas”, e o Cardeal Jean-Claude Hollerich perguntou que mudanças concretas a assembleia sinodal pode trazer para os católicos leigos. Introduzindo os delegados do Sínodo no próximo tópico para discussão, o cardeal Hollerich destacou que “A grande mídia avaliará o Sínodo com base em possíveis mudanças em um número muito limitado de assuntos”. Porém, conforme o cardeal, os fiéis nas paróquias e nos conselhos pastorais “estão se perguntando o que mudará para eles, como poderão experimentar concretamente em suas vidas aquele discipulado missionário e a corresponsabilidade sobre os quais refletimos em nosso trabalho.” O tema introduzido para discussão foi “Participação, governança e autoridade”, última parte do Instrumentum Laboris. Conforme a seção B3, uma das prioridades abordadas durante a fase continental do Sínodo foi “a questão da autoridade, o seu significado e o estilo do seu exercício numa Igreja sinodal”. E pergunta “Como podemos imbuir as nossas estruturas e instituições com o dinamismo da Igreja sinodal missionária?” Repensar as instituições eclesiais Durante a fala introdutória, o padre Vitali, que é coordenador de teólogos especialistas no Sínodo, disse à assembleia que “a possibilidade de desenvolver um estilo e uma forma sinodal de Igreja depende da circularidade virtuosa do ‘sensus fidei’, do magistério e da teologia”. E, segundo o sacerdote, “um verdadeiro exercício de sinodalidade nos permitirá pensar com paciência e prudência sobre as reformas institucionais necessárias e os processos de tomada de decisão que envolvem todos num exercício de autoridade verdadeiramente adequada ao crescimento do povo de Deus, um povo maduro e participante neste horizonte”. O padre Vitali abordou os temas da autoridade e da descentralização na Igreja à luz da sinodalidade dizendo que “o processo sinodal pode ser entendido como o exercício mais completo de sinodalidade na Igreja Católica”, a partir do qual “podemos começar a repensar as instituições eclesiais”. E acrescentou que, “em vez de listar reformas individuais, devem ser indicados critérios que possam inspirar uma reforma da própria Igreja num sentido sinodal”. Como já destacado em matérias anteriores, o documento final deste encontro deve preparar as discussões para as reuniões no próximo ano. O padre Vitali continuou destacando que a sinodalidade “não enfatiza unilateralmente o papel do povo de Deus ou dos pastores, mas de todos os sujeitos – o povo de Deus, o Colégio dos Bispos, o bispo de Roma – articulando unidade dinâmica, sinodalidade, colegialidade e primazia.” E questionou “de que instituições precisamos para expressar quem somos como homens e mulheres de paz numa era de violência, habitantes do continente digital?”. Informações com a CNA.
Quem escreverá o relatório resumido do Sínodo da Sinodalidade?
Além de omitir os nomes de quem está sentado em quais pequenos grupos, o Vaticano também se recusa a compartilhar com os jornalistas a lista completa daqueles que redigirão o relatório de síntese final que reunirá todas as contribuições dos pequenos grupos, grupos e as Congregações Gerais. O porta-voz principal do Sínodo, Paolo Ruffini, disse aos repórteres em 11 de outubro que os principais redatores, os dois secretários especiais do Sínodo, estão sendo assistidos por “especialistas” sinodais, mas acrescentou que “não faz sentido fornecer seus nomes”. Alguns participantes do Sínodo, bem como alguns membros do conselho ordinário – também não foram informados sobre quem exatamente está redigindo o documento. Ruffini disse aos repórteres que “basta saber” os nomes dos 13 membros da comissão do relatório de síntese, anunciada em 10 de outubro, cuja tarefa, segundo os estatutos do Sínodo, “não é escrever, mas supervisionar, alterar e aprovar periodicamente” o projeto de relatório com vista à sua apresentação à assembleia. “Toda a assembleia irá aprová-lo, não apenas aqueles que ajudarem a escrevê-lo”, destacou o porta-voz. O relatório resumido é um documento crucial, pois terá como objetivo incluir uma síntese de todas as discussões votadas nos pequenos grupos. Cada rodada de discussão será resumida e votada. O resultado das votações é discutido em congregações gerais envolvendo todos os participantes do Sínodo. Porém, a falta de tempo significa, em termos práticos, que poucos terão a oportunidade de partilhar os seus pontos de vista. Uma congregação geral no final da assembleia receberá o texto completo do relatório resumido e os participantes terão uma última oportunidade de incorporar quaisquer alterações antes do seu retorno à assembleia para uma votação final sobre o documento. Conforme as regras sinodais, o relatório sumário não é um “documento conclusivo”, mas “visa regular a próxima fase do processo sinodal, que conduzirá à sessão de outubro de 2024, do ponto de vista da metodologia, etapas e temas”. Os secretários especiais Já são conhecidos os dois “secretários especiais” encarregados de preparar o documento com a assistência de especialistas sinodais. Eles são o padre jesuíta Giacomo Costa, da Itália, que chefiou o “grupo de trabalho sintetizador” para a etapa continental do Sínodo no ano passado, e Mons. Riccardo Battocchio, reitor do Almo Collegio Capranica e presidente da Associação Teológica Italiana. Ambos os sacerdotes demonstraram interesse público pela questão da homossexualidade, que tem sido tema de debate durante este Sínodo. O Padre Costa apoiou a legislação italiana anti-homofobia em 2021, que foi contestada tanto pelos bispos italianos como pelo Vaticano e que acabou por não ser aprovada no Senado italiano. O Mons. Battocchio falou na apresentação de um livro chamado Amor Homossexual em 2015, que visava abrir a discussão sobre o tema após sua predominância no Sínodo Extraordinário sobre a Família de 2014. Mas tão cruciais quanto os secretários do Sínodo são especialistas que ajudarão a redigi-lo. Prováveis Especialistas O National Catholic Register apurou que dos especialistas, dois deverão ser autores principais: Anna Rowlands, professora de Pensamento e Prática Social Católica na Universidade de Durham, Inglaterra, e membro do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral; e o Padre Eamon Conway, sacerdote da Arquidiocese de Tuam, na Irlanda, e atualmente professor de Desenvolvimento Humano Integral e Teologia Sistemática na Universidade Notre Dame, na Austrália. Anna Rowlands apresentou uma reflexão teológica ao Sínodo em 9 de outubro sobre o tema “Comunhão: A Festa das Bodas do Cordeiro”, está passando dois anos trabalhando com a Secretaria Geral do Sínodo e com o Dicastério do Vaticano para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral. O seu papel incluiu trabalhar em estreita colaboração com a equipe que gere o processo sinodal global e, no ano passado, desempenhou um papel fundamental no trabalho com o Padre Costa na elaboração do relatório da fase continental, no qual sublinhou a importância de atribuir mais papéis de liderança na Igreja às mulheres. Ela argumenta essa demanda foi frequentemente sublinhada nos relatórios que receberam. A sua universidade afirma que o seu papel no Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral é “apoiar o principal trabalho de investigação do departamento da Santa Sé que trata de questões de política, economia, clima e migração”. Conforme apurado pelo National Catholic Register, Anna Rowlands é uma aliada próxima de Austen Ivereigh, um facilitador do Sínodo, com inclinações progressistas semelhantes às dele, frequentemente republicando suas postagens nas redes sociais com outras pessoas com perspectivas políticas e religiosas semelhantes. Em 16 de outubro, o Vaticano anunciou que Rowlands receberia o Prêmio Razão Expandida da Fundação Vaticano Joseph Ratzinger por um artigo que ela apresentou intitulado: “Rumo a uma Política de Comunhão, Ensino Social Católico em Tempos Obscuros”. O segundo provável autor principal, o Padre Conway, escreveu e editou vários livros e serviu em vários órgãos consultivos do governo irlandês, incluindo a Comissão da Sociedade da Informação e o Painel Consultivo do Gabinete Nacional Irlandês de Aprendizagem sobre o Desenvolvimento Econômico e Social. Em 2012, o Papa Bento XVI nomeou-o conselheiro especialista do Sínodo sobre a Nova Evangelização. Desde 2011, o Padre Conway é presidente da Fundação Peter Hünermann para o Avanço da Teologia Católica na Europa. Em 2014 foi nomeado para um painel de peritos da Agência da Santa Sé para a promoção da garantia de qualidade nas universidades pontifícias e faculdades eclesiásticas por um período de cinco anos, e em 2015 foi nomeado para o Comitê de Teologia da Conferência Episcopal Irlandesa. Os seus interesses de investigação incluem os trabalhos de Karl Rahner e Hans Urs von Balthasar; fé e cultura, especialmente a interface entre cultura, tecnologia e religião. Nos últimos anos, ele tem estado na vanguarda da pesquisa e da defesa do caráter distintivo da Educação Católica e é cofundador do projeto internacional Global Researchers Advancing Catholic Education (G.R.A.C.E.). Comissão de Síntese Redigido o documento, ele será repassado aos membros da comissão do relatório de síntese, que inclui o Cardeal Hollerich; Cardeal Mario Grech, secretário-geral da secretaria do Sínodo; o cardeal Fridolin Ambongo Besungu, de Kinshasa, Congo; o cardeal Gerald LaCroix, de Quebec; Cardeal George