Donald Trump dobrou suas críticas recentes às rígidas proteções pró-vida, sugerindo também que organizações pró-vida têm administrado “alguma espécie de negócio”, arrecadando dinheiro para acabar com aborto durante décadas sem alcançar resultados significativos.
A fala foi durante uma entrevista com o editor-chefe do National Pulse, Raheem Kassam, e que foi ao ar na terça-feira. Trump repetiu argumentos anteriores de que os republicanos perdem as eleições quando se concentram na abolição do aborto e enfatizou o seu papel no avanço da legislação pró-vida, com suas indicações pró-vida para a Suprema Corte americana.
O ex-presidente sugeriu a Kassam as posições sobre o aborto foram o motivo por que inúmeros candidatos apoiados pelo ex-presidente dos EUA perderam nas eleições de meio de mandato em 2022. Dos 79 candidatos, 46 conseguiram alguma vitória. Os movimentos pró-vida contestaram as alegações de que a culpa era da agenda pró-vida.
Trump também gerou indignação ao atacar organizações pró-vida que arrecadaram dinheiro e fizeram lobby para acabar com o aborto. A crítica foi por elas não conseguirem grandes vitórias em todo o país antes da decisão da Suprema Corte dos EUA em junho de 2022 no caso Dobbs vs. “direito” federal ao aborto, que revogou a decisão Roe vs Wade.
A vitoriosa campanha de Trump em 2016 teve forte apoio de movimentos pró-vida pelo compromisso que ele assumiu de indicar juízes pró-vida para a Suprema Corte. Porém, a posição dele quanto ao aborto tem sido mais flexível após a derrota nas eleições de meio de mandato, onde os Republicanos conseguiram a maioria da Câmara dos Deputados, mas não no Senado. Além disso, a esperada “onda vermelha”, cor do Partido Republicano nos EUA, não se realizou conforme esperado por algumas lideranças.
Contudo, as estimativas do Real Clear Politics previam um resultado próximo ao final.
Informações com o LifeSiteNews.