“Sheen está limpo”. Essa é a mensagem de Monsenhor Jason Gray, diretor-executivo da Fundação Arcebispo Fulton Sheen, a respeito da situação da causa de beatificação do “bispo da América”, o falecido televangelista Venerável Arcebispo Fulton J. Sheen. “Não creio que nenhuma causa para a beatificação tenha sido submetida a mais escrutínio do que o Arcebispo Sheen, tanto eclesiasticamente como civilmente”, relatou Mosenhor Gray. Após três anos de batalhas legais, em 2019, a Arquidiocese de Nova York, onde Sheen foi enterrado após sua morte em 1979, liberou o corpo de Sheen para a Diocese de Peoria, Illinois, onde Sheen foi ordenado e serviu pela primeira vez como sacerdote. A ação permitiu que a causa de Sheen continuasse avançando, e a data para a beatificação foi marcada para 20 de setembro de 2019 – o 100º aniversário da ordenação de Sheen ao sacerdócio. No entanto, explicou Mosenhor Gray, nessa altura foi emitida uma renúncia ao estatuto de limitações do estado de Nova Iorque para a denúncia de casos de abuso, permitindo que os casos avançassem independentemente de quando ocorreram os alegados abusos. Sheen, arcebispo titular de Newport, País de Gales, foi bispo de Rochester, Nova York, de 1966-1969. “Realmente não se sabia na época se haveria novas alegações das quais realmente nada sabíamos”, disse Mosenhor Gray, “então havia uma preocupação de que algo pudesse surgir, por isso a Santa Sé estava hesitante [em avançar com a causa de Sheen]”. A equipe também recebeu alguns documentos que levantavam a questão de saber se Sheen lidou ou não com casos de abuso de forma adequada na Diocese de Rochester. Mas depois de uma pesquisa cuidadosa e de uma apresentação à então Congregação para as Causas dos Santos, considerou-se que Sheen os tratou corretamente. A data da beatificação foi então marcada para 22 de dezembro de 2019. Então o gabinete do procurador-geral de Nova Iorque estava investigando todas as dioceses do estado, por isso, considerou-se mais prudente suspender a causa. Assim, a causa de Sheen foi suspensa indefinidamente. Mas agora que o processo em Rochester está encerrando, questiona-se a situação. “Em tudo isso, não apenas nada foi encontrado que impune Sheen”, relatou o Monsenhor “acho que suas virtudes heroicas foram confirmadas – como eu gostaria de dizer, Sheen está limpo – e podemos provar isso”. Um escritório de advocacia em Nova York foi contratado para fazer uma revisão dos casos apresentados e constatou-se que o Venerável Fulton Sheen foi exemplar naquilo que lhe coube. O Monsenhor Gray acrescentou que em setembro de 2022, um grupo de Peoria foi novamente ao Vaticano para se encontrar com o cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, e com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, para apresentar a sua investigação. “Roma deixou muito claro que não há problema da Santa Sé com esta causa”, relatou. “As preocupações foram levantadas do outro lado da lagoa – são os membros da hierarquia dos EUA.” O relatório do procurador-geral de Nova Iorque ainda não foi divulgado. “Até sentirmos que não restam dúvidas – se for necessário o relatório do procurador-geral para demonstrar o que já sabemos, o que já provamos – queremos avançar com o apoio unânime de toda a Conferência dos Bispos”, disse Monsenhor Gray. . “Tenho certeza de que chegaremos lá.” Informações com a CNA.
Mês: agosto 2023
Papa Francisco publicará segunda parte da Laudato Si
O Papa Francisco publicará uma nova Exortação Apostólica no dia 4 de outubro deste ano. Conforme as palavras do Romano Pontífice, o texto será uma segunda parte para a encíclica Laudato Si. A data coincide com a conclusão do chamado “Tempo da Criação”, que se celebra de 1º de setembro a 4 de outubro de 2023, dia em que se comemora São Francisco de Assis. No dia 26 de agosto, o Papa já anunciará trabalhar no documento, durante uma audiência com uma delegação de advogados dos países-membros do Conselho da Europa. A Encíclica Laudato Si foi publicada em 24 de maio de 2015. O título é retirado do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis. Conforme o Pontífice, é uma encíclica “social” e um convite “a parar e pensar sobre os desafios do meio ambiente”. Nele, o Papa apela ao cuidado da criação como uma necessidade para o cuidado integral da pessoa, e recorda que “a deterioração do ambiente e da sociedade afeta de maneira especial os mais fracos”. O documento gerou polêmicas por assumir muitas perspectivas dos que propagadores do Aquecimento Global Antropogênico, ou seja, causado pelo homem. Tese que não é unanimidade no mundo acadêmico. Ao longo do chamado “Tempo da Criação”, realizar-se-ão eventos globais e regionais cobrindo diversos temas, com serviços de oração e uma vigília ecumênica de oração na Praça de São Pedro, no Vaticano, organizada por Taizé no dia 30 de Setembro. Também será realizada a aprovação e promoção do Tratado de “Não Proliferação de Combustíveis Fósseis (TNPCF)”. O Movimento Laudato Si estendeu um convite especial para se juntar à campanha para orar e agir pela justiça climática antes da COP 28.
Mais de dois em cada três britânicos são favoráveis à legalização do suicídio assistido
Uma pesquisa da empresa britânica Ipsos, que entrevistou adultos britânicos em julho, mostra que 68% dos britânicos são favoráveis à legalização do suicídio assistido. Os entrevistados foram questionados se eles acreditavam que “deveria ser legal para um médico ajudar um paciente com mais de 18 anos a acabar com sua vida, prescrevendo um medicamento letal que o próprio paciente pode tomar se certas condições forem atendidas”. Apenas 17% dos entrevistados disseram “não”, enquanto 18% não tinham certeza. Os resultados foram são próximos a uma pesquisa semelhante realizada pela empresa no ano passado, que perguntou a adultos britânicos se deveria “ser legal para um médico ajudar um paciente terminal a acabar com a sua vida prescrevendo medicação para isso”. Na ocasião, 69% dos entrevistados responderam afirmativamente. Atualmente, o Parlamento Britânico considera legalizar o suicídio assistido, enquanto os ativistas pressionam para mudar a lei e os críticos alertam contra a legalização do homicídio assistido. O Parlamento Britânico tem realizado um “inquérito sobre morte assistida/suicídio assistido” ao longo de 2023, explorando a possibilidade de legalizar o que o órgão governamental chama de “a participação de profissionais de saúde no fornecimento de medicamentos letais destinados a acabar com a vida de um paciente a pedido voluntário do paciente”. Várias audiências foram realizadas entre maio e julho, nas quais vários especialistas e acadêmicos apresentaram as suas opiniões sobre a legalização do suicídio assistido. Atualmente, segundo a lei do Reino Unido, a prática pode ser considerado homicídio ou homicídio culposo, dependendo das circunstâncias. Os políticos britânicos rejeitaram esmagadoramente uma tentativa de legalizar o suicídio assistido em 2015. Uma sondagem YouGov de 2021 descobriu que apenas 35% dos deputados apoiavam a mudança da lei britânica para permitir que os médicos “ajudassem no suicídio de alguém que sofre de uma doença terminal”. Informações com o InfoCatólica.
Magisterium AI é a nova inteligência artificial que deve ajudar católicos a conhecer o Magistério
O aplicativo Magisterium AI que é um LLM, Large Language Model e foi treinado usando um número limitado de documentos da Igreja. Semelhante ao ChatGPT da OpenAI ou ao Bard do Google, pode ser usado para gerar textos próximos ao modo de se expressar humano sobre conteúdo específico. Ele pode ser usado por quaisquer pessoas que buscam informações fundamentadas sobre a Igreja para auxiliar nos estudos. A IA é de responsabilidade da empresa internacional de tecnologia Longbeard. O objetivo é que seja uma resposta católica aos avanços da tecnologia para facilitar o acesso às informações, ajudando no processo catequético e na formação dos fiéis. O aplicativo também poderá ajudar na busca de informações por não católicos sobre a doutrina católica. Em matéria ao Crux Now, Mathew Sanders, fundador e CEO da Longbeard, destaca que “nossa IA é treinada em um banco de dados privado apenas de documentos da Igreja” e, portanto, há menos chance de a IA “alucinar”. O que ele se refere é à tendência de, por exemplo, o Chat GPT não só inventar coisas, mas as fontes que ele utilizou para formar o raciocínio apresentado. A menor chance não significa certeza e o uso exponencial quando do lançamento do aplicativo pode trazer questões nunca percebidas pelos programadores. Não só as alucinações são um problema, o potencial de censura que elas possibilitam ao dar a interpretação de determinados textos também é um risco. O aplicativo, lançado no início deste ano, possui atualmente cerca de 2.580 documentos magisteriais em seu banco de dados de conhecimento, e a lista está crescendo. Usado em mais de 125 países, o aplicativo gera textos em 10 idiomas: inglês, espanhol, francês, alemão, italiano, português, holandês, russo, chinês e coreano. Quem quiser experimentar, pode fazê-lo pelo link: https://www.magisterium.com.
Abortos despencam 70% na Carolina do Sul após lei sobre batimentos cardíacos entrar em vigor
Segundo Holly Gatling, do escritório da Citizens for Life da Carolina do Sul,“menos de 24 horas depois que a Suprema Corte da Carolina do Sul confirmou a Lei de Batimento Cardíaco Fetal e Proteção contra o Aborto, os abortos caíram 70%” em instalações da Planned Parenthood. A lei finalmente entrou em vigor na quarta-feira, após meses de oposição por defensores do aborto. Em janeiro, a Suprema Corte do estado foi contra o projeto de lei citando o “direito à privacidade”. Três republicanos votaram contra a legislação, mas a lei foi promulgada no final de maio. No entanto, uma petição de emergência para uma audiência acelerada do caso bloqueou temporariamente a sua entrada em vigor. Durante o período de julgamento no tribunal, uma senadora republicana foi censurada pelo seu partido após tentar derrubar o projeto de lei para proteger os nascituros antes que o Supremo Tribunal finalmente confirmasse a legislação. Gatling relata que “a Planned Parenthood programa abortos 2 a 3 vezes por semana, incluindo todas as terças-feiras, primeiro, segundo, quarto e quinto sábados do mês, todo terceiro sábado e, ultimamente, o negócio do aborto adicionou a maioria das quartas-feiras.” O presidente do A Moment of Hope, Mark Baumgartner, complementa que “normalmente, temos visto 20 abortos e hoje vimos apenas seis”. “Chegaram treze clientes, seis saíram antes de um aborto e outra [veio] no ultrassom RV e decidiu ficar com o bebê.” Ele encorajou todos a “louvar ao Senhor conosco” pela vitória pró-vida. Tanto A Moment of Hope como o SCCL enfatizaram o seu compromisso de “continuar [o seu] trabalho para restaurar a protecção legal aos membros não nascidos da nossa família humana em todas as fases de desenvolvimento” porque “cada vida é preciosa”. Informações com o LifeSiteNews.
Youtube silenciará “desinformação” sobre aborto
A nova política de desinformação médica do YouTube servirá de base para censurar qualquer vídeo que contrarie as diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre o aborto. O documento cita informações sobre o aborto entre os exemplos de conteúdo que visa censurar. O conteúdo que o o YouTube planeja censurar incluem “alegações de que o aborto geralmente resulta ou acarreta um alto risco de infertilidade ou aborto espontâneo futuro” e “alegações de que o aborto causa câncer de mama”. Os exemplos fornecidos na política não são exaustivos. Então, pode-se esperar que muitas outras alegações que discutem ou levantam questões sobre os efeitos nocivos do aborto sejam rotuladas como desinformação e removidas pelo YouTube. As “diretrizes comunitárias” são muitas vezes opacas e em grande parte desconhecidas dos utilizadores, mas são amplamente reconhecidas como utilizadas para eliminar opiniões conservadoras. Apesar dos seus compromissos anteriores de equilibrar a censura de conteúdo com a permissão do diálogo público, esta política esclarece que o debate médico e a discussão aberta só serão permitidos no YouTube desde que estejam em conformidade com a OMS. A OMS tem uma posição clara sobre o aborto: é geralmente um procedimento seguro se as diretrizes da OMS forem seguidas e que “a falta de acesso a cuidados de aborto seguros, oportunos, acessíveis e respeitosos é uma questão crítica de saúde pública e de direitos humanos”. Ao declarar que o aborto é um direito humano, a OMS faz uma declaração normativa que o YouTube poderia utilizar para sinalizar ou remover conteúdo que rejeite esta visão. O YouTube não especifica o que aconteceria se a OMS e as autoridades de saúde locais divergissem na sua interpretação ou recomendação de prevenção ou tratamentos de doenças. Também não fica claro como a política poderá afetar os muitos testemunhos pessoais de mulheres que foram submetidas a abortos e sofreram complicações e efeitos secundários negativos na sua saúde física e mental. A política do YouTube permite que os usuários carreguem suas experiências pessoais de condições médicas ou tratamentos por meio do recurso Personal Stories Shelf da plataforma, mas apenas desde que não se desviem de declarações factuais ou de relatos pessoais para declarações factuais mais gerais. A única outra exceção em que a informação contrária às diretrizes da OMS pode ser tolerada é se for considerada de “interesse público”, mas isto provavelmente não se aplica igualmente a histórias pessoais e a declarações de figuras públicas politicamente relevantes. Nos últimos três anos, publicações “perigosas”, retiradas ou sinalizadas por empresas de redes sociais em decorrência de políticas de moderação de conteúdo, provaram ser verdadeiras ou, pelo menos, apresentaram preocupações públicas válidas ou questões científicas. Informações com o Center for Family & Human Rights.
Ditadura nicaraguense revoga estatuto jurídico dos jesuítas e confisca seus bens no país
O governo de Daniel Ortega revogou esta quarta-feira o estatuto jurídico da Companhia de Jesus (Jesuítas) e ordenou a transferência de todos os seus bens para o Estado. O ato ocorreu em meio a uma crescente onda de ataques contra a Ordem religiosa. No ato ministerial 105-2023-OSFL, publicado em 23 de agosto no La Gaceta, jornal oficial do regime, a Ministra do Interior, María Amelia Coronel Kinloch, aprovou “a extinção da personalidade jurídica da Associação Nicaraguense da Companhia de Jesus, por infrações à lei.” Quanto à “destinação dos bens móveis e imóveis”, o documento indica que a Procuradoria-Geral da República realizará a “transferência destes para o nome do Estado da Nicarágua”. A motivação alegada pela ditadura nicaraguense é que a Companhia de Jesus, inscrita nos registos públicos desde julho de 1995, não teria reportado “as suas demonstrações financeiras [relativas aos] períodos fiscais de 2020, 2021 e 2022”. Através de um comunicado, a Aliança Universitária da Nicarágua (AUN) condenou “categoricamente” a ação da “ditadura sandinista de Daniel Ortega”. E, apesar da confirmação oficial em La Gaceta só nesta quarta-feira, o governo já tinha começado a confiscar os bens dos religiosos. No dia 19 de agosto, de forma injustificada, apropriou-se da residência dos jesuítas em Villa Carmen, que fica ao lado da UCA, instituição que também havia sido confiscada quatro dias antes. Informações com a ACI Prensa.
Nenhum resto humano encontrado em terreno de escola residencial católica no Canadá
Mais de 100 igrejas, principalmente católicas, foram incendiadas ou vandalizadas no Canadá depois que o governo e a mídia divulgaram história que potenciais ‘sepulturas não marcadas’ foram descobertos em residências católicas escolas. As evidências eram distúrbios do solo detectados pelos radares de penetração no solo em escolas residenciais religiosas extintas para crianças indígenas. Porém, uma escavação recente realizada em um dos locais não revelou nenhuma “evidência conclusiva” de restos. A antiga Escola Residencial de Pine Creek, localizada em Pine Creek, Manitoba, foi administrada pela Igreja Católica de 1890 a 1969 – o local agora abriga a Igreja Católica Nossa Senhora das Sete Dores. Registros do governo mostram um total de 21 mortes registradas acontecendo na escola. A escavação de quatro semanas, que não revelou nenhuma evidência de restos humanos, foi liderada pela tribo da Primeira Nação Minegoziibe Ashinabe, e ocorreu depois que um total de 14 anormalidades foram encontradas na antiga escola por radar de penetração no solo. O chefe Derek Nepinak, do Minegoziibe Anishinabe, em um vídeo postado na mídia social na última sexta-feira, disse que, como “comunidade, estávamos nos preparando para mais de um resultado possível, o que significava que nos prepararíamos para o pior, mas esperaríamos o melhor”. Nepinak explicou que a escavação foi feita por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Brandon, a mesma equipe com a qual as autoridades policiais contam para a coleta de evidências arqueológicas. MANITOBA—Chief Derek Nepinak of the Minegoziibe Anishinabe has announced excavations under a Catholic Church concluded with NO EVIDENCE OF HUMAN REMAINS. Accusations of former students claimed Church Resident Schools covered up abuse and deaths of indigenous children.1/3 pic.twitter.com/WOCwpwIwM3 — Bree A Dail (@breeadail) August 21, 2023 As escolas residenciais indígenas canadenses, embora administradas pela Igreja Católica e por outras igrejas cristãs, foram mandatadas e criadas pelo governo federal da época. Desde a primavera de 2021, mais de 100 igrejas, a maioria delas católicas, foram incendiadas ou vandalizadas em todo o Canadá. Os ataques às igrejas ocorreram pouco depois da descoberta das anomalias no solo que foram chamadas de “sepulturas não identificadas” em escolas residenciais, agora fechadas, outrora geridas pela Igreja em algumas partes do país. Entre 2021 e 2022, a mídia publicou alegações inflamatórias e duvidosas de que centenas de crianças foram enterradas e ignoradas por padres e freiras católicos que administravam algumas das escolas. No ano passado, a Câmara dos Comuns do Canadá, sob o primeiro-ministro liberal Justin Trudeau, declarou que as escolas residenciais eram formalmente definidas como um “genocídio”, apesar de não haver indicação de que fosse esse o caso. Outras escavações realizadas em escolas residenciais que não revelaram restos humanos. Apesar do enorme número de incêndios em igrejas no Canadá, alguns dos quais aconteceram há pouco mais de um mês, o ex-ministro do Patrimônio canadense, Pablo Rodriguez, fez recentemente a sugestão descarada de que a enorme quantidade de incêndios em igrejas cristãs poderia ser remediada através de maior Regulamentação da Internet. Escolas residenciais foram obrigatórias por decreto do governo O sistema de escolas residenciais do Canadá foi uma estrutura de internatos financiados pelo governo canadense que funcionou desde o final do século XIX até a última escola fechar em 1996. Algumas escolas eram administradas por ordens religiosas católicas estabelecidas no Canadá. Embora tenha havido de facto alguns católicos que cometeram abusos graves contra crianças nativas, os erros do passado levaram a um sentimento anticatólico, que explodiu no verão passado, após a descoberta das supostas sepulturas não identificadas em Kamloops, na Colúmbia Britânica. As evidências recentes contrariam a narrativa de que a Igreja Católica estava enterrando crianças secretamente. Em julho passado, o Papa Francisco fez uma “peregrinação” apostólica ao Canadá, visitando exclusivamente povos originários de Alberta e Quebec. Enquanto esteve no Quebeque, juntou-se a um ritual pagão de “manchas” antes de proferir um longo discurso onde transmitiu “profunda vergonha e tristeza” pelo papel desempenhado pelos membros da Igreja Católica nos abusos em escolas residenciais financiadas pelo governo. O papa pediu desculpas apesar de uma investigação de janeiro de 2022 relatando que nenhum túmulo foi encontrado. Simultaneamente, os prelados católicos canadenses continuaram a obedecer à pressão da mídia e do governo para pedir desculpas pelas ações da Igreja no sistema escolar residencial. Trudeau em 2021 esperou semanas antes de reconhecer o vandalismo da igreja e, quando falou, disse que é “compreensível” que igrejas tenham sido queimadas, embora reconheça que isso é “inaceitável e errado”. Mais tarde, ele também exigiu que o Papa Francisco pedisse desculpas. Informações com o LifeSiteNews.
Tribunal federal decide pela proteção de crianças com confusão de gênero de intervenções cirúrgicas no Alabama
Um painel de três juízes do Tribunal de Apelações do 11º Circuito decidiu que o estado do Alabama pode proteger crianças com confusão de gênero de intervenções cirúrgicas e químicas prejudiciais. O processo ainda está em curso, mas a decisão permite que a Lei de Proteção e Compaixão Infantil Vulnerável do estado permaneça em vigor. A lei proíbe a “prescrição ou administração” de hormônios e bloqueadores da puberdade a menores de 19 anos com confusão de gênero e também proíbe a esterilização de cirurgias de “mudança de sexo” e outros procedimentos para remover “partes ou tecidos saudáveis ou não do corpo” de um criança. Um tribunal distrital originalmente bloqueou a aplicação da lei em maio de 2022. Em seu julgamento pela permanência da legislação, a juíza Bárbara Lagoa, nomeada por Trump, decidiu que “o tribunal distrital abusou do seu poder discricionário ao emitir esta liminar porque aplicou o padrão errado de escrutínio”. Segundo a juíza, “os demandantes não apresentaram qualquer autoridade que apoie a existência de um direito constitucional de ‘tratar os filhos [de alguém] com medicamentos de transição sujeitos a padrões medicamente aceitos’”. E observou que a própria testemunha do governo federal, Dr. Armand H. Antommaria, admitiu “aqui há riscos envolvidos no curso de tratamento para disforia de gênero”, durante uma audiência no tribunal. “Ele prosseguiu observando que, para bloqueadores da puberdade e hormônios sexuais cruzados em geral, existe o risco de fertilidade prejudicada e que, para a terapia com estrogênio, existe o risco de alteração na função sexual”. Uma organização legal cristã sem fins lucrativos elogiou a decisão. Grupos de defesa pró-homossexuais, incluindo o Southern Poverty Law Center, o National Center for Lesbian Rights, a Human Rights Campaign e GLBTQ Legal Advocates & Defenders, criticaram a decisão. Nos EUA, ocorrem enquanto os estados liderados pelos republicanos trabalham para proteger as crianças dos danos permanentes e irreversíveis das intervenções cirúrgicas e químicas. No entanto, nem todos os líderes republicanos, mesmo entre os candidatos presidenciais, se opõem à mutilação química e cirúrgica de crianças. Alinhados com os grupos radicais LGBT e de esquerda mencionados acima estão o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, que se opõe aos limites de drogas e cirurgias transgênero, e o ex-governador de Arkansas Asa Hutchinson, que se opõe a alterações cirúrgicas permanentes, mas não químicas (mesmo que sejam permanentes). O ex-vice-presidente Mike Pence declarou-se “libertário” quando se trata de adultos. Informações com o LifeSiteNews.
Segunda Marcha pela Vida anual da Índia atrai 1.000 participantes
Mil indianos – principalmente adolescentes até os 20 anos – se reuniram para a segunda Marcha Nacional pela Vida na Índia. A primeira marcha foi organizada pela Renovação Carismática Católica na Índia e ambas foram apoiadas por Sua Eminência, o cardeal Oswald Gracias. A marcha foi liderada pelo Rev. Francis Kalist, Arcebispo de Pondicherry-Cuddalore, com o Conselheiro Episcopal da RCC na Índia, Chevalier Cyril John. Outros organizadores incluíram um membro do CHARIS International, o Sr. Silven Miranda, Coordenador da Comunidade Católica de Serviço Nacional (CNSC), e o Sr. Ajin Joseph, Coordenador Nacional da Youth United 4 Christ (YU4C). Músicos pró-vida se apresentaram durante o comício. Um deles era Joyful 6, uma família de seis filhos, que personificava lindamente a alegria de abraçar uma família maior. Um dos músicos, o Sr. Ajin Joseph, estreou o novo hino “March for Life”. A marcha deste ano começou com uma Exposição pela Vida organizada pela Diocese Católica de Poona, preparando o palco para a subsequente reunião pública que começou à tarde com eminentes líderes da Igreja Católica e outras denominações e organizações cristãs. Estes incluíram Johanna Durairag, que através de sua organização Life for All salvou cerca de 3.000 crianças do aborto, e o Dr. Finto Francis, um renomado ginecologista e obstetra pró-vida de Kerala. Enquanto a multidão marchava, uma delegação dirigiu-se ao Pune Collectorate, o escritório do governo local, apresentando um memorando pedindo a revogação da Lei de Interrupção Médica da Gravidez (MTP) de 1971, a fim de proteger os direitos dos índios não nascidos. O evento testemunhou a participação animada de organizações pró-vida, como Jesus Youth Prolife e Eva Prolife, com seus membros cantando slogans e segurando cartazes pedindo a revogação da lei. Um estudo conduzido pelo Guttmacher Institute descobriu que mais de 15,6 milhões de abortos acontecem na Índia anualmente. Ainda assim, o país é ignorante sobre a brutalidade e desumanidade do aborto e seus procedimentos. O tema do aborto não é debatido regularmente pela mídia ou intelectuais políticos locais, devido ao silêncio cultural em torno do assunto. A CHARIS Índia planeja realizar a Marcha pela Vida 2024 da Índia no mesmo dia em Kerala, que fica no sul da Índia, em co-organização com a Comissão Carismática da Conferência Episcopal Católica de Kerala (KCBC) e organizada pela Arquidiocese de Trichur. O objetivo da Marcha pela Vida na Índia é realizar o evento todos os anos até que o aborto se torne impensável. A marcha visa criar uma maior consciência e, nos próximos anos, incluir mais participação de diferentes religiões, crenças e culturas para se unirem como uma só voz e falar pelos bebês inocentes. Informações com o LifeSiteNews.