África é vítima do jihadismo

Destaque da região do Sahel na África. Créditos:
Felix Koenig / Wikimedia Commons.

Nos últimos anos, a África tem sido palco de um aumento alarmante da violência perpetrada por grupos jihadistas locais e transnacionais. Esses grupos se aproveitaram da existência de redes criminosas organizadas e também se juntaram às atividades violentas de gangues indígenas com interesses regionais.

Informações são da Ajuda à Igreja que Sofre:

Relatório de Liberdade Religiosa

O objetivo desses grupos é estabelecer a ideologia extremista islâmica, com os fundamentalistas se aproveitando dos conflitos e divisões existentes. A sua estratégia tem sido estabelecer um “califado móvel” oportunista, realizando ataques em áreas ricas em recursos minerais e onde as forças militares são vulneráveis e fáceis de imobilizar.

Esses grupos se aproveitam da pobreza, da corrupção, da falta de governança, do analfabetismo, do desemprego juvenil, da falta de acesso a recursos e de outros fatores sociais.

A região do Sahel (que inclui Burkina Faso, Mali, Níger, Nigéria, Camarões e Chade) tem visto uma rápida expansão de ataques islâmicos. Foram 7.899 mortes, representando mais de 40% do total de vítimas mortais no continente. Esta região é a terceira mais mortal da África devido ao extremismo islâmico.

Os cristãos são as principais vítimas. No norte da Nigéria, onde o Islã é predominante, eles sofrem discriminação sistêmica. Mulheres cristãs são sequestradas e forçadas a se casar com homens muçulmanos, enquanto outras são forçadas a usar o hijab. Além disso, eles são impedidos de ocupar cargos no governo e não têm permissão para construir igrejas ou capelas. Os jihadistas sequestram padres frequentemente para semear o medo.

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