De 28 a 30 de abril, o Papa Francisco visitará a Hungria. O lema da 41ª Visita Apostólica do Santo Padre é “Cristo é o nosso futuro”.
Há muita apreensão ao redor do fato pela guerra na Ucrânia e a crise migratória e humanitária desencadeada pelo conflito. A Hungria possui uma fronteira de 103 quilômetros ao leste com a Ucrânia. Desde o início da guerra na Ucrânia, quase dois milhões e meio de refugiados pelo país rumo a outros ou permanecendo.
O Papa visitará apenas a capital Budapeste, mas a agenda inclui encontros com líderes políticos como o presidente húngaro Katalin Novák e o primeiro-ministro Viktor Orbán, além de bispos, padres e religiosos do país. O Papa também realizará um encontro com pessoas pobres e refugiados e visitará uma escola que atende crianças carentes.
Na visita anterior, o Pontífice presidiu a Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional. Agora, ele visita o país para estar com a Igreja local e o povo húngaro.
Da sua parte, o governo húngaro adotou medidas para facilitar a participação na visita do Papa, incluindo trânsito gratuito para os participantes dos eventos. O mesmo governo promulgou leis e políticas que favorecem o apoio às famílias no país.
Com mais de mil anos de história no país, remontando a Santo Estêvão, rei da Hungria, o catolicismo sobreviveu sob o comunismo durante a Guerra Fria. Se vive hoje, é também graças ao testemunho de mártires, mas acima de tudo, com a Graça de Deus.