Franceses homenageiam mochileiro católico que lutou contra criminoso com faca

Franceses estão chamando de “herói” um mochileiro católico que lutou contra um homem que atacava crianças com uma faca em um parquinho. O ataque no parque à beira do lago na cidade alpina de Annecy hospitalizou quatro crianças com idades entre 22 meses e três anos. Henri, de 24 anos e cujo sobrenome a família pediu que fosse omitido, foi atacado pelo agressor, identificado pela mídia como Abdelmasih H., mas se protegeu com sua mochila antes de persegui-lo. Ele relatou que sua fé católica o motivou a tentar salvar a vida das crianças sem hesitar do refugiado sírio de 31 anos que recebeu asilo na Suécia em 2011. “Você apenas deixa a Virgem Maria e Deus assumir e deixá-los decidir”, disse Henri. O jovem estava de passagem por Annecy porque era a 25ª etapa de uma turnê de nove meses por 170 catedrais e grandes igrejas da França, que começou na abadia beneditina tradicionalista de Sainte Madeleine du Barroux alguns meses atrás. O presidente Emmanuel Macron conheceu Henri e lhe disse: “Você passou por momentos muito difíceis, traumatizantes… Estou muito orgulhoso de você.” Henri pediu ao presidente para ser convidado para a reabertura de Notre Dame em Paris no próximo ano, após reparos na catedral danificada em um incêndio em 2019. Ao que o presidente respondeu que cuidaria “pessoalmente” do convite.

Parlamento da UE é criticado por exibir representações ‘vulgares’ de Jesus e dos apóstolos

Políticos conservadores da Itália criticaram uma exposição no prédio do Parlamento da União Europeia em Bruxelas, Bélgica. Dentre as obras da exposição, encontra-se uma representação blasfema de Jesus Cristo e dos Apóstolos. Aspecás são uma série de fotografias da fotógrafa lésbica sueca Elisabeth Ohlson. A que causou polêmica apresenta Cristo vestindo uma túnica branca e uma auréola feita de estrelas acima de sua cabeça, cercado por sete homens que vestem roupas fetichistas de couro associadas ao fetichismo BDSM. Membros conservadores do Parlamento Europeu criticaram a exposção que abriu no dia 2 de maio e começou com uma recepção oferecida por Malin Björk, membro do Parlamento Europeu pelo Partido de Esquerda Sueco. A artista Elisabeth Ohlson tem uma história de fazer obras de arte blasfemas. Começando em 1998, ela viajou pela Suécia com uma exposição chamada Ecce Homo, com várias representações blasfemas de Cristo que promoviam a homossexualidade, o transgenerismo e o fetichismo BDSM. Tal exposição foi exibida em igrejas em comunhão com a Igreja Luterana da Suécia. Durante anos, o Parlamento da União Europeia não exibiu presépios na época do Natal, alegando que seria “potencialmente ofensivo”. No ano passado, o Parlamento exibiu um presépio pela primeira vez em sua história após iniciativa dos membros cristãos. Porém, o anticristianismo permanece firme na instituição. Imagens da obra blasfema não serão exibidas nesta matéria.