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Governo Biden quer forçar empresários dos EUA a financiarem abortos

Créditos: Freddie Everett.

O governo de Joe Biden quer forçar todos os empresários dos EUA a financiarem o aborto. No mês passado, a sua administração emitiu um mandato executivo manipula uma lei aprovada por Democratas e Republicanos para proteger as mulheres grávidas. A medida tenta transformar grandes corporações e pequenos negócios em financiadores do aborto.

Uma regra proposta pela Comissão de Igualdade de Oportunidades de Emprego dos EUA sequestra a Lei de Justiça das Trabalhadoras Grávidas, que não aborda o aborto, para impor um mandato de aborto a praticamente todos os empregadores dos Estados Unidos. Tal proposta se estende aos pró-vida e os empregadores cristãos que se opõem ao aborto.

Em seu texto, a lei bipartidária exige que todos os empregadores americanos “acomodem razoavelmente” a “gravidez, parto ou condições médicas relacionadas” de uma trabalhadora. O governo Biden propõe que “condições médicas relacionadas” incluam “interrupção da gravidez, inclusive por aborto voluntário”.

Se o mandato for implementado, forçaria os empregadores com mais de 15 empregados a criar “acomodações razoáveis” para os abortos dos seus trabalhadores, mesmo que isso viole as suas crenças pró-vida ou religiosas.

Tanto os democratas quanto os republicanos concordaram em aprovar a Lei de Justiça das Trabalhadoras Grávidas. A lei confere às mulheres grávidas direitos no local de trabalho, semelhante ao processo descrito na Lei dos Americanos Portadores de Deficiência. As adaptações devem não representar dificuldades indevidas para a empresa. Por exemplo, prevê-se pausas mais frequentes para ir ao banheiro ou de levar água para o local de trabalho. As medidas são favoráveis à família, de modo que empregadores e empregados possam se apoiar e tornar a vida um pouco mais fácil para as trabalhadoras grávidas. Também, pode desencorajar algumas de considerarem o aborto como uma opção.

Até a administração Biden intervir.

Quando a Comissão Federal para a Igualdade de Oportunidades de Emprego (EEOC) publicou recentemente as regras de implementação propostas pela PWFA, incluiu o aborto como uma das “condições médicas relacionadas” abrangidas pela lei. Se a proposta for aprovada e o aborto passar a estar sujeito ao PWFA, a maioria das empresas terá de dar aos seus trabalhadores permissão para fazerem um aborto ou para receberem serviços relacionados.

Os pró-vidas, contrários à regra, possuem um período de 60 dias para apresentarem comentários públicos à administração para se oporem a esta regra radicalmente pró-aborto. Como muitos dos estados americanos passaram a proibir o aborto após a revogação de Roe vs Wade, entre as medidas de “acomodação”, estaria o custeamento de viagens para a empregada realizar um aborto em outro estado.

Informações com o Info Católica.

Henrique Weizenmann

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