Atualidade

ANAR registra aumento no número de menores tratados por comportamento suicida

Créditos: George Hodan.

Relatório da Fundação ANAR informa que o atendimento telefônico para comportamento suicida em menores aumentou 68% em 2022. 4.554 vidas foram salvas no ano passado. O aumento nos casos de transtornos mentais na última década são brutais. A automutilação cresceu 4.468% nesse período.

A Fundação ANAR foi fundada em 1970 como uma organização sem fins lucrativos dedicada à promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Em seu Relatório Anual 2022 sobre o Telefone/Chat ANAR, realizado por seu Centro de Estudos e Pesquisas, coleta e analisa em profundidade os problemas que afetam crianças e adolescentes na Espanha a partir dos pedidos de ajuda recebidos ao longo do ano em suas diferentes Linhas de Atendimento.

Em todo o 2022, foram 217.693 pedidos de ajuda, atendendo 17.896 casos graves que demandaram acompanhando psicológico, jurídico ou social. O número praticamente dobrou nos últimos seis anos.

4.923 intervenções urgentes foram realizadas em situações de risco e extremas, como tentativas iniciadas de suicídio ou abusos físicos. O número representa uma média de 13 intervenções por dia. Há seis anos, eram menos de três por dia.

74.428 casos foram encaminhados para a proteção de menores (204 por dia) foram feitos por nossos departamentos Jurídico e Social.

Os atendimentos das Linhas de Apoio da ANAR têm uma elevada urgência, gravidade e frequência.

É a primeira vez desde o lançamento da Linha de Apoio a Rapazes, Moças e Adolescentes da ANAR, em 1994, que os problemas de saúde mental superam violência, representando quase metade das consultas realizadas por menores (45,1%). O comportamento suicida se tornou o principal motivo de ligações, com 17,5% de todos os seus pedidos de ajuda.

Os problemas de saúde mental crescem significativamente, destacando-se entre eles o comportamento suicida. Na última década, os casos se multiplicaram por 34,8, numa taxa de crescimento de 3.376%. Esse número é seguido pelos casos de automutilação, ansiedade, tristeza/depressão e transtornos alimentares.

Segundo o relatório, o uso de tecnologia e o acesso a redes sociais se relacionam com os aumentos dos casos e os reforçam.

Henrique Weizenmann

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